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Financas Empresariais

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Por:   •  24/4/2014  •  2.215 Palavras (9 Páginas)  •  269 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Através deste trabalho pretendo fixar os conhecimentos adquiridos em aula e a utilização nas empresas.

O objetivo deste trabalho é identificar a utilização prática dos conteúdos abordados em aula e a aplicabilidade em situações reais do cotidiano das empresas.

2 DESENVOLVIMENTO

FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA META SOLUÇÕES

A Industria Meta Soluções em Móveis Planejados Ltda. Iniciou suas atividade em 01/08/2013, com a Produção de móveis planejados.

Com base nas informações financeiras fornecidas pelos sócios, foi montado ama planilha de fluxo de caixa para os próximos 6 meses, conforme segue:

FLUXO DE CAIXA DA INDUSTRIA META SOLUÇÕES

MÊS Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

ENTRADAS

Vendas a vista 5.904,00 6.268,80 6.498,90 7.389,00 6.434,10 5.244,00

Duplicatas 890,00 10.239,04 10.614,87 12.068,70 10.509,03

Duplic. A receber 4.750,00 9.643,20 4.132,80 4.388,16 4.549,23 5.172,30

Emprestimo 5.263,15

10.654,00 16.802,00 20.870,74 22.392,03 23.052,03 26.188,48

SAÍDAS

Fornecedores 3.250,00 5.963,00 6.790,00 7.965,00 1.580,00 1.688,00

Salarios 2.470,00 2.320,00 3.980,00 4.650,00 3.986,00 2.390,00

Desp. De Aluguel 1.450,00 1.450,00 1.450,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00

Comissões 486,00 390,00 543,00 1.009,80 510,00 559,20

Publicidade 324,00 260,00 362,00 673,20 340,00 372,80

Desp. Administrativas 1.590,00 1.800,00 2.380,00 2.677,00 1.780,00 1.034,13

Pro-Labore 2.200,00 2.200,00 2.200,00 3.200,00 3.200,00 3.200,00

Emprestimos a PG 2.123,00 2.089,00

Impostos 403,00 462,00 456,00 374,00 356,00 480,00

Investimentos Maquina 10.000,00 15.000,00

Juros sobre emprestimo 263,15

12.173,00 16.968,00 20.250,00 22.299,00 23.502,00 26.737,28

FLUXO LÍQUIDO -1.519,00 -166,00 620,74 93,03 -449,97 -548,80

SALDO MÊS ANTERIOR 1.970,00 451,00 285,00 905,74 998,77 548,80

SALDO ATUAL 451,00 285,00 905,74 998,77 548,80 0,00

A IMPORTANCIA DO FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é considerado uma ferramenta muito rica para a gestão financeira, pois demonstra a origem dos recursos se próprios e/ou de terceiros. Com isso o gestor tem melhor visibilidade para administrar seus recursos e estar atento, buscando melhores alternativas para a empresa. Em outras palavras identifica o giro do dinheiro, onde se origina e para onde se destina.

O fluxo de caixa é de fundamental importância para que se mantenha a continuidade dos negócios de uma empresa, à medida que promove a liquidez necessária para saldar as obrigações da empresa. O caixa pode determinar que a empresa venha a sofrer dificuldades de crédito, cancelamento de pedidos com fornecedores, além de ocasionar uma série de descontinuidade nas operações da empresa.

O fluxo de caixa tem como principal característica o controle dos ingressos e desembolsos de recursos, assim como recebimentos, pagamentos, retiradas, investimento e sangria. O fluxo de caixa é um grande sistema de informações para onde convergem todas as transações realizadas nas diversas áreas de uma empresa durante um determinado período. Esse sistema de informação apresenta um fluxograma demonstrando as fontes dos recursos e para onde se destina tal. Esses recursos têm origem de capital próprio ou de terceiros e das vendas, sejam a vista e a prazo, todas destinadas ao caixa. O desembolso destes recursos destina-se a reposição de estoque, custos e despesas operacionais, compra de equipamentos, manutenção das instalações e retorno dos investidores.

CUSTO DE OPORTUNIDADE

O custo de oportunidade foi definido como uma expressão da "relação básica entre escassez e escolha.” Oportunidade representa o valor associado à melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar outras). A alternativa escolhida associa-se como "custo de oportunidade", ou seja, o maior benefício não obtido das possibilidades não escolhidas, e "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar".

O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado de "oportunidade”. Sendo assim, tem por objetivo principal a demonstração da necessidade de utilização do conceito de custo de oportunidade nas decisões de preço.

Exemplo:

O retorno após o investimento é maior que o anterior:

Situação Atual Situação após investimento

Produção 15.000 15.000

Valor Unitário de venda 40,00 40,00

Custo variável unitário 15,00 14,00

ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS

A maioria das empresas de grande porte e multinacionais têm entre suas responsabilidades desenvolver orçamentos para seus períodos de operação. Um orçamento empresarial deve detalhar quais serão as receitas e despesas da companhia dentro de períodos futuros. A elaboração de um orçamento deve sempre ser feita com base nas previsões, nunca limitando a sua elaboração ao histórico, aos resultados e pressupostos passados.

O orçamento é uma ferramenta muito importante para o sucesso de qualquer organização, em especial as indústrias. Ele tem seu início nos objetivos que a organização almeja alcançar, passando pela análise dos pontos fortes e das limitações deste tipo de empresa, sempre buscando alocar da maneira mais eficiente os recursos para aproveitar as oportunidades identificadas no meio ambiente, trazendo um retorno satisfatório para os recursos empregados pela empresa.

No que diz respeito às fases do orçamento, deverá ser iniciado com pelo menos três meses de antecedência da sua implementação, partindo do inventário das hipóteses e seguida pela escolha das hipóteses que puderem ser validadas, implementação das hipóteses e acompanhamento dos resultados - controle. Caberá ao administrador financeiro verificar as diferenças entre o orçado e o planejado, com o intuito de implementar as mudanças necessárias, quando o orçado ficar abaixo do real e a manutenção dos resultados, e de manter os resultados, quando estes forem superiores aos orçados.

Os orçamentos dividem-se em: (a) orçamento de vendas, (b) orçamento de produção, (c) orçamento de custos da produção, (d) orçamento de custos administrativos e com vendas, (e) orçamento de outros itens DR – demonstrativo de resultados, (f) orçamento de capital e (g) orçamento de caixa.

Os seus métodos de controle de todos os orçamentos (relatórios, sistemas de informática, check-lists) devem possuir uma linguagem comum, visando facilitar o fluxo dos dados e sua integração, bem como possibilitar o bom entendimento, o acompanhamento e a tomada de decisões por parte dos gestores. O orçamento requer uma discussão dos objetivos em todos os níveis hierárquicos da organização, o que gera um aumento da integração e do comprometimento por parte dos colaboradores, uma vez que eles envolvem-se diretamente com os resultados planejados. Outro ponto importante seria o detalhamento por meio de metas que prevêem o que deverá ser feito - Como? Quando? E por quem? Ainda, pode ser citada a possibilidade de se identificar problemas com antecedência, o que aumenta a chance de se encontrar soluções apropriadas e eficazes. Uma das desvantagens do orçamento empresarial é a geração de custos em todas as suas etapas e, por isso, é necessário que a organização tenha clareza dos seus objetivos e envolvimento, desde a alta direção até a área operacional, para a geração de um retorno ainda maior que estes custos.

Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado se a empresa te uma capacidade produtiva que atenda às suas metas de vendas, analisado se a mão-de-obra está qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e, por fim, se a estrutura administrativa da organização é adequada ao atendimento da demanda. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas, o comportamento das políticas econômicas e o seu impacto sobre o consumo e ainda acompanhar atentamente a legislação, para identificar novas oportunidades e promover mudanças amparadas ns aspectos legais. Posteriormente, adotando-se um enfoque mercadológico, deve-se basear no que diz (pesquisa), no que se faz (lançamento em pequeno mercado como teste) e no que se fez (análise de regressão). O orçamento tem um desafio importante que é atender eficazmente as vendas e ainda minimizar os custos com matéria-prima, estoques e produtos acabados. Para tanto é necessária à identificação do melhor tipo de produção para determinado bem, pois com produção constante há ganhos de produtividade e diminuição do turnover de funcionários. Em contrapartida, crescem os custos com armazenagem e estocagem; já com a produção ao nível de vendas, caem estes custos, mais tende a se perder produtividade devido ao alto turnover dos funcionários, além da possibilidade maior do atraso nos pedidos. Por fim, a produção por ciclo deverá ser usada quando se fizer necessário um alto investimento para novas máquinas e/ou instalações.

Sendo assim, o controle será a peça fundamental para a retro alimentação do sistema, possibilitando ao administrador financeiro tomar decisões alinhadas ao planejamento estratégico, sendo fundamental para o sucesso destas decisões, o entendimento e o comprometimento de todos os colaboradores.

PAYBACK DESCONTADO

O Payback Descontado demonstra o tempo que leva para se ter o retorno do investimento, ou seja, o tempo necessário para o investimento se pagar e começar a dar lucro, levando em consideração o efeito de se trazer o fluxo de caixa a valor presente. O Payback Descontado tem exatamente a mesma definição do Payback Nominal, porem o cálculo do é mais preciso por levar em consideração o valor do dinheiro no tempo.

TRIBUTOS

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tributo é a obrigação imposta as pessoas fisicas e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes.

Competência tributária é o poder de criar tributos, sendo esse poder conferido pela Constituição Federal à União, aos Estados-membros, ao Distrito Federal e aos Municípios. O legislador constitucional determinou quais tributos cada ente político pode criar, bem como limitou esse poder de criação, impondo limites. A competência tributária é indelegável, salvo a atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

Impostos são tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Os impostos se caracterizam por serem de cobrança compulsória e por não darem um retorno ao contribuinte sobre o fato gerador. Por exemplo, um imposto sobre posse de automóvel não necessariamente será revertido em melhorias das condições das vias urbanas ou rodovias.

As contribuições de melhoria são tributos que têm como fato gerador o benefício decorrente das obras públicas. Cobradas somente na região beneficiada pela obra. Não necessariamente essas contribuições refletem em "melhoria", uma vez que algumas obras públicas em determinadas regiões tendem a desvalorizar os imóveis locais. O fundamental para o fato gerador é o benefício decorrente da obra pública. Assim, a contribuição de melhoria é instituída para custear obras públicas das quais decorram em valorização de bens imóveis e tem como limite total da cobrança o custo da obra e limite individual, a valorização acrescida a cada imóvel.

As taxas são tributos incidentes sobre um fato gerador e que são aplicados em contrapartida a esse fato gerador, ou seja, a taxa é a contrapartida que o contribuinte paga em razão de um serviço público que lhe é prestado ou posto à sua disposição. Além da contrapartida de um serviço público prestado ou posto à disposição, as taxas também estão relacionadas ao poder de polícia da administração, englobando fiscalizações e licenciamentos em geral. Uma taxa só pode ser instituída por uma entidade tributante da mesma competência. Por exemplo: taxas de luz pública só podem ser cobradas pelos municípios. Não necessariamente o pagante da taxa vai usar o serviço, apenas terá o serviço à disposição.

MERCADO DE CAPITAIS

Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.

Os principais títulos negociados (título mobiliário) representam o capital social das empresas, tangibilizado em suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures que são conversíveis em ações, bônus de subscrição e outros papéis comerciais. Esta constituição permite a circulação de capital e custeia o desenvolvimento econômico.

No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o presente trabalho, pude concluir que a utilização da estatística é muito importante para a tomada de qualquer decisão dentro de uma organização. Existem diversas ferramentas que podem auxiliar para a obtenção de dados estatísticos que nos ajudam a visualizar uma determinada situação e como ela pode se alterar.

Vi também que o comportamentos dos indivíduos influencia diretamente no rendimento dentro de uma organização, todos os aspectos culturais e econômicos podem estar presentes em seu comportamento e que a qualificação é indispensável para a evolução e o crescimento do individuo e da empresa.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. São Paulo: Elsevier Editora Ltda. 2004.

BARBOSA, Lívia. Cultura e empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahad Ed., 2002.

GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

ARBEX, Marco Aurélio. Teoria Econômica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

ELGENNENI, Sara Maria de Melo. Psicologia Organizacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

ROHLOFF, Débora Bohrer. Matemática Financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.

Sites:

www.google.com.br

www.administradores.com.br/artigos/qualificacaoprofissional

www.recantodasletras.com.br

Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos

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