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Flávio Villaça. Clássico Metodologia de Pesquisa. Oculum Ensaios

Por:   •  8/3/2020  •  Resenha  •  434 Palavras (2 Páginas)  •  141 Visualizações

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Apresentando a estrutura que compõem um projeto de pesquisa, o texto auxilia alunos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado (mesmo que diga que o foco são alunos de mestrado também é introduzido uma discussão sobre a produção da tese) a escolherem, realizarem e redigirem suas dissertações e teses.

Ele inicia descrevendo que o processo de produção do conhecimento desenvolvido em uma dissertação não deve ter por objetivo da pesquisa uma proposta ou objeto, e sim uma ampliação da produção do conhecimento, sem limitar-se a proposta ou objeto discutindo todo o contexto do tema envolvido. Nesse sentido, o que difere a dissertação da tese é a maneira não nítida com relação a proposta ou objeto de pesquisa onde a dissertação possui caráter descritivo e a tese a compreensão ou explicação. Assim, a espinha dorsal de uma dissertação baseia-se na avaliação metodológica empregada no trabalho, que condiz a proposta, defesa e justificativa da pergunta de pesquisa.

Na seção objeto de estudo e sua caracterização deixa-se claro que um objeto de estudo não é uma coisa e sim um processo, constituído de várias etapas. Nas Ciências Sociais (CS) trata-se de mostrar como o ser social determina o modo como este aparece aos homens, diferenciando o modo como uma realidade aparece e como ela é realmente produzida. Além disso, todo objeto de estudo deve ter uma delimitação clara no tempo e no espaço constando no plano de pesquisa ou incluída (não regra) no título das dissertações apenas para que os exemplos fiquem claros.

Destaca-se também a necessidade da correta distinção entre os processos de interpretação e explicação como também do processo de descrição, este último devendo procurar observar todos os aspectos do objeto de estudo mesmo que não se vá desenvolver todos, pois primeiro deve-se haver uma exposição e após isso uma reflexão sobre o que foi exposto.

Em a História, Villaça é claro ao demonstrar que a história do objeto de estudo, ou seja, o processo da pesquisa deve ser sempre pensado a partir dele e elevando-se no espaço e no tempo até que sejam identificadas (e explique essa identificação) as origens do processo investigado. O ponto de partida do objeto de estudo deve ser suas delimitações espaciais e temporais, nesse mesmo caminho a periodização apresentadas em uma pesquisa precisam ser justificadas, e os períodos devem refletir a história do objeto de estudo e não à história nacional, sendo eles delimitados a partir de eventos importantes da história.

Por fim, um Plano de pesquisa deve ser meticulosamente elaborado constando no mínimo estruturas como: descrição do objeto de estudo, objetivo, metodologia, cronograma, bibliografia e periodização.

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