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Fundamentos Históricos E Teórico- Metodológicos Do Serviço Social II

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Por:   •  27/8/2014  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  362 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Polo Sobradinho/DF

Eliana Cristina Santos Henrique – RA 295982

Maria Angélica Oliveira de Barros – RA 297104

Valderlânia Ferreira da Silva – RA 297087

Tutor Presencial: Fabiana Araújo Timoteo da Costa

Fundamentos Históricos e Teórico- Metodológicos do Serviço Social II

Sobradinho/DF

2012

Universidade Anhanguera – Uniderp

Polo Sobradinho/DF

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera – Uniderp, para a disciplina Fundamentos Históricos e Teórico- Metodológicos do ServiçoSocial II

Profª. Maria Laura dos Santos

Sobradinho/DF

2012

Relatório

Durante os anos de 1960, observou-se uma profunda erosão do Serviço Social tradicional em muitos países, que historicamente se explicava por uma crise do capitalismo nesse período. Crescia, também, a onda de movimentos reivindicatórios das classes subalternas que se opunham à ordem burguesa, inclusive a categoria do Serviço Social. O Serviço Social então começa a se aproximar do pensamento crítico das Ciências Sociais e do movimento estudantil e deixa de lado o que antes era a sua fundamentação: as vertentes psicológicas e a vinculação institucional com a Igreja.

O Governo JK privilegia o capital estrangeiro prejudicando o empresariado nacional gerando uma crise por pressões de ordem externa e interna. A crise foi contida pelo golpe militar de abril de 1964. Os militares queriam o desenvolvimento econômico do país, incentivando as empresas internacionais.

O serviço social “modernizou” sua metodologia e seus cursos para atender as instituições burguesas remodeladas ao regime militar. A visão modernizadora foi discutida e proposta no Seminário de Araxá (1967), tratando dos níveis de microssocial e macrossocial, no nível de micro temos o papel do assistente na execução terminal das políticas (tradicional) numa relação direta com os usuários dos serviços, o nível macro temos o perfil profissional do assistente social voltado para a formulação de políticas sociais (moderno), está relacionado com a conformação da tecnoburocracia e racionalização da gestão do Estado em conformidade com os interesses dos monopólios. Além desta divisão entre níveis micro e macrossocial uma outra ideia merece ser destacada já que mostra o papel do positivismo, na forma de estrutural-funcionalismo, neste seminário, e na perspectiva modernizadora. Trata-se do principio da globalidade, que sustenta que o individuo deve ser analisado na sociedade, ou no sistema social. O ator é um individuo que internaliza normas e valores do seu meio social, desenvolvendo assim um comportamento adaptativo.

Estas idéias emergiram do 1º Seminário Regional Latino Americano de Serviço Social, realizado em Porto Alegre (1965).

Em 1970 o Seminário de Teresópolis tratou da requalificação profissional do Assistente Social e seu perfil sócio-técnico, com o propósito de analisar a questão da metodologia profissional do Serviço Social. Para Dantas o método profissional é o método científico aplicado: que opera através do diagnóstico e a intervenção planejada. No positivismo considera-se que só existe um método para conhecer a realidade. Nesta formulação aparece o papel de razão instrumental (técnica, formal, abstrata, calculista). O positivismo opera com uma racionalidade auto-limitada, que no caso da ação social, significa separar os meios dos fins. A prática comandada por esta perspectiva, é uma prática de verificação de hipótese. O assistente social opera através do desenvolvimento de projetos, nos quais está embutida uma hipótese (explicita ou implicitamente) – a hipótese do projeto – que estabelece uma relação entre duas ou mais variáveis.

Araxá e Teresópolis objetivaram instrumentalizar o profissional para responder as demandas do regime ditatorial; não buscando uma nova organização para a sociedade.

O mesmo regime militar que contribuiu para uma perspectiva modernizadora, fez com que surgissem posicionamentos contestadores, surgindo duas direções no processo de renovação:

A de reatualização do conservadorismo de origem católica conservadora que reivindicava a relação cara a cara no espaço microssocial (assim a reivindicação da entrevista e do principio da autonomia nestes autores). Nesta perspectiva coloca-se a temática da intersubjetividade, do diálogo, ou seja, da linguagem, como instrumento de trabalho. A transformação social é entendida como crescimento da pessoa (ser a ser-mais), e o objeto de intervenção profissional é caracterizado como situação existencial problema (SEP). Busca, através de uma leitura simplificada, e, portanto, empobrecida da fenomenologia, criticar o positivismo no Serviço Social, negando a separação (ou o dualismo) sujeito-objeto,

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