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Fundamentos Históricos Metodológico III

Trabalho Escolar: Fundamentos Históricos Metodológico III. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/11/2014  •  2.188 Palavras (9 Páginas)  •  363 Visualizações

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RESUMO

Este artigo tem por finalidade apresentar uma reflexão sobre a prática profissional do Assistente Social, mostrando uma visão panorâmica do Serviço Social no Mundo Contemporâneo e sua importância nos dias de hoje.

Para entender todo esse processo de renovação crítica do Serviço Social enfatiza o processo de ruptura com o Movimento de Reconceituação do Serviço Social Latino Americano, contextualizando a conjuntura histórica da época no mundo e principalmente na América latina.

Palavras chave: Atuação do Assistente Social, Assistencialismo, Filantropia, Mercado de Trabalho.

1 - INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresentará a importância do profissional do serviço social na atualidade, onde esta profissão passou por várias mudanças e hoje atua junto com uma equipe de multiprofissional para atender as necessidades do sujeito.

O Serviço Social é relacionado ao termo Filantropia quando a mesma é qualificada e reconhecida pela Lei Orgânica da Assistência Social, no qual, atua para inclusão do indivíduo, já o assistencialismo é dado à pessoa que não conhece os seus direitos, permitindo a ser explorado e usado. O Serviço Social por sua vez, é oferecido como direito de todos e dever do Estado. Vale salientar que o assistente social deve está habilitado para atuar no Setor Público, privado e Terceiro Setor, onde cabe ao mesmo entender e dominar a legislação da área em que atua.

2 - DESENVOLVIMENTO

2.1. Atuação do Assistente Social no Mundo Contemporâneo

O Serviço Social brasileiro contemporâneo apresenta uma afeição acadêmico-profissional e social renovada, voltada a defesa do trabalho e dos trabalhadores.

Desde a década de 1980, afirma-se (IAMAMOTO; CARVALHO, 1982) que o Serviço Social é uma especialização do trabalho da sociedade, inscrita na divisão social e técnica do trabalho social, o que supõe afirmar o primado do trabalho na constituição dos indivíduos sociais.

Nas duas últimas décadas, a profissão consolidou em seu processo de formação e exercício profissional, uma postura que tem procurado modificar o modo de interferir na reprodução da força de trabalho, tanto na dimensão material, política e cultural, buscando reconstruir as relações sociais mediante as ações que desenvolve, na direção de formar novos valores, modos de pensar e agir da população com a qual trabalha, contribuindo para a defesa intransigente dos direitos humanos, da justiça, da liberdade, da eqüidade, e da democracia.

A análise das experiências profissionais requer muito mais que o seu relato e a elaboração de manuais prescritos voltados ao como fazer. Exige uma análise crítica e teoricamente fundamentada do trabalho realizado na trama de interesses sociais que o polarizam; da construção de estratégias coletivas, articuladas às forças sociais progressistas, que permitam potencializar caminhos que reforcem os direitos nos diversos espaços ocupacionais em que atuamos. Assim, a perspectiva que move a ação não é a mera reiteração do instituído, mas o impulso ao protagonismo político dos sujeitos na articulação e defesa de suas necessidades e interesses coletivos na cena pública, adquirindo a visibilidade dos direitos do cidadão. Assim compreende o assistente Social de qual grande é sua importância na vida de toda sociedade. A profissão é regulada no Brasil pelo Conselho Federal de Serviço Social e seus respectivos Conselhos Regionais.

Desta maneira, o Serviço Social passa a ser visto no conjunto dos mecanismos constitutivos de um projeto de controle social de bases políticas sociais definidas, ao qual, enquanto profissão está situado como uma atividade prática mediadora no interior da prática social.

O Serviço Social brasileiro construiu um projeto profissional radicalmente inovador e crítico, com fundamentos históricos e teórico-metodológicos hauridos na tradição marxista, apoiado em valores e princípios éticos radicalmente humanistas e nas particularidades da formação histórica do país. Ele adquire materialidade no conjunto das regulamentações profissionais: o Código de Ética do Assistente Social(1993), a Lei da Regulamentação da Profissão (1993) e as Diretrizes Curriculares norteadoras da formação acadêmica.

Vivenciar situações miseráveis do cotidiano brasileiro não é para qualquer um. E por isso, devido aos problemas existentes no mundo, eles surgiram: os Assistentes Sociais.

Segundo Neto (1996), quando enfatiza desafios na profissão do Assistente Social, em relevância, nós como formandos, partilhamos do mesmo pensar, onde há de se codificar a realidade para poder rever suas propostas de trabalho, na perspectiva de preservar direitos e acompanhar as demandas emergentes a cada dia, em uma sociedade complexa, cujo embasamento neoliberal redunda cada vez mais em “inserções perversas”. Impõe-se o desenvolvimento cada vez mais de uma visão crítica reflexiva e consciente, no sentido de apreensão deste momento claro desse contexto contemporâneo específico da história e do entendimento claro da profissão. Até porque, como nos alerta Jose Paulo Neto (1996), há elementos que extrapolam todo esse discurso, que escapam esse controle de Assistentes

Sociais acomoda maioria das profissões: São aqueles decorrentes do (dez) caminho das contradições inerente á sociedade burguesa capitalista.

2.2 - Filantropia

Quando falamos em filantropia, muitos pensam em trabalhos voluntários, ajuda ao próximo, entre outras boas ações. Mas o termo tem muitas variantes e sofreu diversas transformações durante o tempo, sendo adaptado para o mundo coorporativo e sendo digno de certificações e aprovações jurídicas nos dias de hoje.

A palavra surgiu na Grécia com o significado de “amor à humanidade”, e seu significado era muito semelhante a palavra “caridade” usada pelos cristãos. Trabalhar ou doar para organizações de ajuda humanitária, assim como organizações não governamentais sem fins lucrativos e todo tipo de atividade que visasse o bem estar e a integridade dos outros seres e da natureza eram consideras atos filantrópicos.

As Tendências iniciais do Serviço Social surgiram de forma a serem orientadas para o combate da pobreza, no proletariado. Desta forma

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