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Por:   •  13/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  198 Visualizações

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  1. Descartes formula os argumentos céticos com o objetivo de derrubá-los, superá-los, de acordo com o próprio ponto de vista cético para, desta forma construir uma ciência. Ele então, parte dos argumentos céticos os ultrapassa e os nega.
  2. Ele ao contrário dos céticos acreditava na possibilidade do conhecimento e buscava desta maneira uma certeza ao questionamento cético. Ele constata que é necessário refutar o ceticismo. Desta forma, o ceticismo não deve ser ignorado. Descartes intenciona legitimar a ciência, demonstrando de maneira conclusiva que de fato, o homem pode conhecer o real de modo verdadeiro e definitivo. Ele radicaliza e leva o ceticismo as suas últimas consequências para então mostrar que se trata de uma posição insustentável. Trata-se assim de uma refutação por absurdo, isto é, buscando mostrar que a posição do adversário leva ao absurdo. Descartes assume inicialmente as teses centrais do ceticismo, inspirando-se em alguns filósofos da época que haviam retomado a tradição cética grega.

  1. O argumento do Deus enganador é o ponto final da aplicação do método da dúvida. Este argumento levará a dúvida as últimas consequências, consistindo na radicalização do ceticismo. Nada, portanto, resiste a ação corrosiva da dúvida. Tudo foi colocado em dúvida, não se tem mais certeza de nada. Descartes imagina um ser todo poderoso que interfere sistematicamente em nosso processo de conhecimento de tal forma que não possamos ter certeza de nada.
  2. O ceticismo encontrado na argumentação de Descartes é, por isso mesmo, conhecido como ceticismo sobre o mundo exterior, já que formula uma divisão de partes contrárias entre o mundo interior, a subjetividade, a realidade do ser pensante, e o mundo natural, cuja existência permanece em dúvida.
  3. A questão da subjetividade na modernidade e dentro da teoria do conhecimento significa, portanto, este voltar de olhos para dentro do indivíduo, especificamente para a capacidade do indivíduo de pensar, raciocinar, elaborar hipóteses e teorias, tanto para explicar os fenômenos como para fazer com que aconteçam. Esta subjetividade não tem, portanto, nenhuma relação com sentimentos ou emoções de um indivíduo. A subjetividade na modernidade gerou o termo individualismo epistemológico, ou seja, o individualismo que se refere ao conhecimento e não à ética ou à política.

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