HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL

RESUMO FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL

O Serviço Social originou-se devido demandas da sociedade capitalista e suas estratégias e mecanismos de opressão social e reprodução da ideologia dominante. Surge de uma demanda posta pelo capital, com um suporte de uma prática cristã ligada à Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e da regulação da chamada questão social que, a partir dos anos 30 (séc. XX), adquire expressão política pela intensidade das manifestações na vida social cotidiana. Institucionaliza-se e legitima-se como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado,e teve forte influencia  franco‐ belga (europeia)  de  ação  social de pensamento de São Tomás de Aquino o tomismo e o neotomismo. Uma formação essencialmente pessoal e moral.

Mery Richmond foi grande percursora da profissão: S.S de caso (1940), grupo e comunidade (1960)

1925- surge a primeira escola de serviço social na América Latina , no Chile pelo Dr. Alejandro Del Rio.

1920 e 1930- No Brasil, o Ss surge sob influencia norte americana e europeia.

1936  e 193-)  primeiras escolas surgem em SP e RJ respectivamente.

1945- reconhecimento da profissão como trabalho.

1947-  1° Código de Ética O 1° Código de Ética profissional do Assistente Social 

1957-  Profissão é regulamentada

1965 - 2º Código de Ética Profissional

1967 - Reconceituação do Serviço Social brasileiro- movimento latino americano(chile, peru, argentina e Uruguai)  crítica ao positivismo/funcionalismo – inicio anos 60.

1975 - 3° Código de Ética

1986- Novo Código de Ética

PRINCIPAIS CORRENTES FILOSÓFICAS

Tomismo e Neotomismo Influencia católica

Funcionalismo-  caso, grupo e comunidade

Positivismo- Augusto Conte – rejeição a metafisica, fatos como único objeto da ciência, não buscava as causas.

Fenomenologia- Hussel- não introduz mudança na sociedade, descreve os fatos sem interpreta´los.

Marxismo- ruptura com o conservadorismo. Compreende e Transforma a a realidade, materialismo histórico e materialismo dialético.

TRÊS VERTENTES DO MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO

A vertente modernização conservadora-  teve hegemonia até os anos 70, iniciando-se no Seminário de Araxá em 1967 e se consolidando no Seminário de Teresópolis em 1970. Buscou modernizar o Serviço Social a partir da mesma razão instrumental vigente na profissão (neopositivismo), com isso, faz a revisão de métodos e técnicas para adequar-se às novas exigências postas pelo contexto. O Serviço Social é tido como elemento dinamizador e integrador do processo de desenvolvimento. Período de  Renovação do Serviço Social.

A vertente da reatualização do conservadorismo (Perspectiva conservadora)

 (ou fenomenológica)- 1975 buscou desenvolver procedimentos diferenciados para a ação profissional, a partir do que seus teóricos conceberam como referencial fenomenológico. Esta vertente recupera o que há de mais conservador na herança profissional, com um enfoque psicologizante das relações sociais e distante do verdadeiro legado fenomenológico de Husserl. Documentos de Sumaré e Alto Boa vista.

A Vertente Intensão de ruptura com o Serviço Social tradicional – no início visão reducionista e equivocada do marxismo presente no marxismo althusseriano (Louis Althusser), que recusou a via institucional e as determinações sócio-históricas da profissão. Gerou um inconformismo tanto em relação à fundamentação teórica quanto à prática, fazendo emergir momentos de debates e questionamentos que se estendem sobre as mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais que a sociedade da época enfrentava, consequência do desenvolvimento do capitalismo mundial que impôs à América Latina seu modelo de dominação, da exploração e da exclusão. Discussão nas universidades, produção de conhecimento a partir dos anos 80 Perspectiva de Intenção de Ruptura e visão marxista.

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