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Identidade E Alienação

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Por:   •  26/9/2014  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  761 Visualizações

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Fichamento: Identidade e alienação (Maria Lúcia Martinelli)

Capitulo III Serviço social: rompendo com a alienação

Citações do texto

Ao Abrirem as cortinas do palco histórico do século XX, não era possível prever com muita segurança o tipo de espetáculo que ali iria desenrolar- se. A grande depressão, arrastando-se por toda a Europa, espalhara seus efeitos, com maior ou menor intensidade, por todos os países. (pag. 93)

Foi na esteira do drama, atingindo quase o limiar da tragédia, que o século XX viveu sua historia. Despojando o capitalismo de suas mascaras e desfazendo as ilusões por ele criadas, mostrou a dura realidade que se apresentava para aqueles que alimentavam sonhos de progresso econômico e de estabilidade financeira. (pag. 94)

Tanto na Europa quanto nos EUA, os grandes empresários chegaram a constituir policias particulares para vigiar os trabalhadores no sindicato e nas próprias fabricas. A violência atingia os sindicatos como figura jurídica institucionalmente estabelecida, mas também se voltava contra seus membros, em especial aqueles que exerciam cargos de direção. Toda essa onda de violência e repressão, só fez, porem, aumentar o poder de organização e capacidade de luta da classe trabalhadora, que se tornava cada vez mais consciente de sua força enquanto classe. (Pag. 95)

A tarefa de racionalizar a assistência impusera-se ao final da primeira metade do século XIX, pois os trabalhadores revelavam-se inarredáveis de sua causa, não obstante tivessem sofrido importantes derrotas naquele momento. Da aliança da alta burguesia inglesa com a igreja e com o estado nascera, sob iniciativa da primeira, a Sociedade de Organização de Caridade. Em seus esforços de racionalizar a assistência, ela criara a primeira proposta de pratica para o serviço social no terço final do século XIX. (Pag. 99)

Partilhando plenamente da tese que postulava a criação de escolas de serviço social como forma de qualificar os agentes para o exercício profissional, Mary Richmond, da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore, exerceu importante papel no sentido de torna-la realidade. Além de difundi-la, durante a Conferencia Nacional de Caridade e Correção, em 1897, em Toronto, propôs que se criasse uma escola para o ensino de Filantropia Aplicada. (Pag.106)

Havia, de um lado, uma conjuntura histórica especialmente grave, na qual estava gestando-se a I guerra mundial, e de outro, a enfática ação da Sociedade de Organização da Caridade, no sentido de se ampliar o numero de agencias formadoras de pessoal especializado. Ao final da II guerra mundial já se encontravam em funcionamento cerca de duzentas escolas distribuídas pela Europa, EUA e pela América latina, onde se estalaram a partir de 1925. (Pag. 108)

A linha psicanalítica do serviço social americano foi substituída na Europa pela sociologia, assim como a abordagem individual cedeu lugar a grupal. (Pag. 115,116)

A forte influência da Igreja Católica fazia com que a linha divisória entre pratica religiosa e a profissional se tornasse cada vez mais tênue, inclinando-se para o limite da indiferença entre ambas. O próprio processo organizativo da categoria profissional, na Europa, ressentiu-se dessa influencia. (Pag. 119)

O processo revolucionário em curso no Brasil desde a segunda metade da década de 20 vinha exigindo uma rápida recomposição do quadro politico, social e econômico nacional. A repressão policial, típica da primeira republica, através da qual a burguesia desejava conter o avanço do movimento operário, já não se mostrava mais eficaz. ( Pag. 122)

A estrutura coorporativa do estado da década de 30 infiltrava-se, assim, nas entranhas dos sindicatos, deixando impressa sua marca e esvaziando-o de “realidade politica” .(Pag. 125)

A função social havia se transformado em mero apêndice da função econômica, em estratégia de domínio de classe. Foi, porem, com essa identidade atribuída pelo capitalismo e chancelada pela igreja católica que o serviço social atravessou os mares e cruzou as fronteiras, aportando no território brasileiro, em 1932. (Pag.126)

Minhas conclusões

A autora esta descrevendo um período histórico, no qual se passava uma grande crise principalmente na Europa, pois eles estavam enfrentando um conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos, que chegaram um pouco antes da primeira guerra. Em contra partida os EUA estavam quase ilesos dessa crise, pois eram uma nação mais jovem e ali o capitalismo seguia progredindo, enquanto na Europa os trabalhadores e suas famílias enfrentavam grandes dificuldades, prova disso era a grande quantidade de europeus que estavam migrando para outras localidades, inclusive para os EUA.

A autora esta descrevendo uma crise do capitalismo no começo do século XX, nesse trecho ela destaca o fato desse sistema está decepcionando vários trabalhadores. Martinelli também deixa claro que a população da época alimentava ilusões e sonhos de progresso econômico, essas pessoas tiveram seus sonhos frustrados, pois o tal sistema mostrava suas fraquezas e causava grande prejuízo a maior parte da população. Podemos claramente fazer uma relação entre o mundo no começo do século XX e nos dias de hoje, pois volta e meia passamos por crises econômicas e como sempre a parte menos favorecida da população é a mais prejudicada.

Os trabalhadores da década de 20 e 30, tinham se dado conta do quão injustas eram as condições de trabalho a eles impostas. Se organizaram e abriram sindicatos e começaram a defender seus próprios direitos. Os empresários da época não aceitaram esse tipo de manifestação por parte dos trabalhadores

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