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Identidade E Alienação

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Por:   •  10/9/2013  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  946 Visualizações

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Identidade e Alienação

O capitalismo mudou a face, a estrutura e a dinâmica da sociedade, tendo como meio de expansão do capital a exploração dos trabalhadores. A Revolução Industrial no século XIX possibilitou a subida do capitalismo industrial o que significou aos operários, a exploração de suas próprias vidas, foi aí que o proletário começou a se reconhecer como classe. O capital como relação social de produção, tem como característica e condição a expansão de valor, e a faz face a face classe assalariada. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operárias, que deram ao mundo um testemunho vivo de seu espírito de luta, mas ainda não tinham força organizativa, nem objetivos centrados, sendo assim perceberam a importância das associações. Porém, isso só ocorreu através da união passiva dos trabalhadores. Em 1824 na Inglaterra eles ganharam o direito de se reunirem em associações. O movimento dos trabalhadores tornou-se cada vez mais, organizado politicamente e era uma presença significativa no cenário social. Mas os problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo causaram uma inquietação na burguesia, no sentido de desestabilizar sua ordem social. E com isso, a burguesia usou como estratégia as práticas assistenciais como forma de confirmar tais sujeições e apareceu com um falso discurso humanitário baseado na igualdade e na harmonia entre as classes, mas na verdade ela queria mesmo se apropriar da prática social para obter seus propósitos. O Serviço Social, portanto como criação típica do capitalismo articulado como um projeto de supremacia do poder burguês.

A questão social ultrapassava os limites das vilas operárias, tornando-se uma pesada nuvem sobre o horizonte burguês e denunciava a morte da ordem social burguesa. As formas de assistência vigentes eram rejeitadas pelo proletário, que lutava por medidas mais amplas de política social. Assustado com, a classe dominante procurava pensar em estratégias que acontiam as ameaças, onde colocavam em risco as suas propriedades. Diante dessa grande expansão da pobreza, já não se podia mais restringir a assistência aos pobres às iniciativas de particulares ou da Igreja; era preciso mobilizar o próprio Estado. Por tanto sendo, conferidas às práticas assistenciais dos novos padrões de eficiência e racionalidade. Pois a expansão do número de agentes foi notável no último terço do século XIX.

Mas no início do século XX, o Serviço Social estava presente na maioria dos países europeus e nos EUA. Porém, sua identidade profissional era cheia de contradições e, como o próprio regime que o criou. Sua prática mecânica com identidade atribuída havia impedido o assumir coletivo do sentido histórico da profissão, transformando a prática social em uma prática indefinida. A prática social era, na verdade uma prática abstrata. Se o início do século XX havia trazido a esperança da recuperação econômica e da melhoria do quadro social, a I Grande Guerra se encarregou de violentá-la brutalmente, substituindo-a pelo temor do que estava por vir. No final da terceira década deste século foi marcado por uma crise econômica mundial, o desemprego e todo o conjunto de problemas sociais a ele associados cresceram de forma assombrosa. Na busca de construir o capitalismo, o Estado foi assumindo um papel destacado na

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