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Influência Na Produtividade

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Por:   •  22/5/2014  •  4.303 Palavras (18 Páginas)  •  314 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NA PRODUTIVIDADE

Emidio Aparecido Carrilho [1]

Resumo

O interesse pelo tema motivação organizacional vem crescendo significativamente nos últimos anos. Tem-se verificado que a escassez da motivação ocasiona diminuição no índice de produtividade. Têm-se observado comportamentos diferentes entre pessoas que desempenham as mesmas funções: enquanto alguns se mostram eficientes no trato com as pessoas, outros atendem muito mal. Para tanto, elencamos alguns fenômenos da motivação, como o fator humano nas organizações, a natureza e as concepções do trabalho, o desenvolvimento organizacional e o trabalho e a participação do homem. Neste estudo também se analisa as teorias e a motivação, objetivando identificar os programas de desenvolvimento de recursos humanos, bem como as manifestações no processo participativo. As conclusões resultantes permitem recomendar a política adequada de recursos humanos, estabelecendo estratégias eficazes.

Palavras - chaves: Recursos humanos, motivação, necessidade, satisfação no trabalho.

Abstract

The interest in organizational motivation has been growing significantly in the last years. It has been verified that the lack of motivation causes reduction in the productivity index. One has observed that people with the same function behave differently: while some reveal efficiency in the treatment of people, others hardly pay attention. Thus, we enumerate some motivational elements, as the human factor in the organizations, the nature and the conceptions of work, the organizational development and the work, and the participation of man. In this study one also analyzes the theories and the motivation, aiming to identify the programs of development of human resources, as well as the manifestations in the collective process. The conclusions allow the recommendation of an adequate politics of human resources, establishing efficient strategies.

Key-words: Human resources, motivation, necessity, satisfaction at work.

Introdução

O presente trabalho propõe-se a analisar a influência da motivação na produtividade, bem como averiguar, por meio da literatura científica as alternativas que possam contribuir para a melhoria do ambiente de trabalho e do desempenho organizacional.

Os estudos que vêm sendo realizados a respeito apontam para o fato de que a pouca motivação do empregado pode ser um dos fatores que contribui para a incrementação da diminuição dos índices de produtividade e também para o aumento de tensões laborais, prejudicando o necessário equilíbrio emocional e social nas organizações (Schmidt, 1993).

A escolha do tema é conseqüência das relações de trabalho e de produção dos funcionários e são determinadas em seu grau de flexibilidade na constante interação que se observa entre dois agentes: o homem e o trabalho.

O trabalho varia de acordo com o grau de influência sobre os indivíduos, suas expectativas, suas vivências e as oportunidades que o meio social lhes oferece.

As preocupações com os processos de trabalho devem convergir para a administração participativa que favoreça a competitividade, buscando sempre as relações homem-trabalho.

Estudos comportamentais têm revelado que a conduta do indivíduo na organização influencia positiva ou negativamente o desempenho laborial e, como conseqüência, pode resultar em maior ou menor grau de produtividade. Portanto, essa influência tem provocado reflexos comportamentais. Casos isolados podem afetar grupos e trazer danos comprometedores para toda uma organização produtiva que, mesmo sendo setorial no início, se não estancada, poderá alastrar-se por todo um departamento.

Problemas localizados de indivíduos que não se encontram motivados, comprometidos com a execução de sua tarefa, seu desempenho, merecem atenção e cuidado, uma vez que poderão prejudicar o andamento ou o resultado de todo um trabalho coletivo.

Por outro lado, considerando-se o reverso da questão - a reação individual ou coletiva motivada de forma positiva - é aceitável como modelo incentivador e ensejará o aproveitamento, inclusive, para a qualidade no trabalho e, conseqüentemente, a qualidade de vida.

O estudo do fator humano nas organizações pode ser dividido em três partes: a adaptação do homem ao trabalho; a adaptação do trabalho ao homem e a adaptação do homem ao homem (Weill, 1983).

Daft (1997) ensina que o desenvolvimento de uma organização depende de um sistema aberto que deve interagir com o ambiente para sua sobrevivência e deve modificar continuamente e se adaptar. Junto aos recursos do sistema, matérias primas, recursos físicos, financeiros, informações incluem-se os empregados. Nessa inclusão é que está a satisfação desses empregados como processo de transformação.

O estudioso enfatiza ainda a Teoria do Caos, explicando que vivemos em um mundo complexo cheio de incertezas, caracterizado pela surpresa, pelas mudanças rápidas e pela confusão, que, muitas vezes, parece totalmente fora de controle.

Uma das principais características dos sistemas caóticos, denominado “efeito borboleta”, é relevante para os administradores de hoje. O “efeito borboleta” ilustra que os pequenos eventos podem ter efeitos gigantescos. Uma borboleta agitando suas asas sobre Pequim pode causar perturbações no ar que poderão afetar o clima nos Estados Unidos. As Empresas de hoje são como o clima – pequenos eventos podem ter conseqüências muito além de sua força inicial. Portanto, os conflitos devem ser amenizados.

Comportamentos no Ambiente de Trabalho

Na literatura sobre o comportamento humano nas organizações, (CHIAVENATO, 1997, p. 107, apud PORTER et al, 1975), assim se situa:

Embora nossa intenção seja visualizar as pessoas como recursos, isto é, como portadoras de habilidades, capacidades, conhecimentos, motivação de trabalho, comunicabilidade etc., nunca se deve esquecer que as pessoas são pessoas, isto é, portadoras de características de personalidade, expectativas, objetivos pessoais, histórias particulares etc. Convém, portanto, salientar algumas características genéricas das pessoas como pessoas, pois isto melhorará nossa compreensão do comportamento

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