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Interconexão de meios de comunicação de massa, crianças e educação

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Por:   •  2/12/2014  •  Artigo  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  152 Visualizações

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OS PÚBLICOS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

As Crianças

Texto Complementar:

Sabe-se que, atualmente, para melhor compreender a vida das crianças deve ter-se em conta a influência exercida pelos meios de comunicação.

Através da leitura do texto complementar, para o presente trabalho, concluímos que a relação fácil entre a criança e os meios de comunicação social, não é algo inato mas que provém da precoce adesão a estes meios, nomeadamente da televisão. Sendo que, segundo os estudos nos Estados Unidos da América, as crianças despendem mais tempo a ver televisão do que com atividades escolares.

A maioria dos estudos que analisam a relação entre a criança e os meios de comunicação social dão uma maior importância aos aspetos negativos, mas consideram, também, haver aspetos positivos.

Por último, o texto complementar diz-nos que as reações das crianças perante os mesmos programas diferem entre si devido às experiências e vivências pessoais de cada um, alerta para a necessidade de se aprender a ler as mensagens dos meios de comunicação social com intuito de selecionar melhor aquilo que vemos, enfatizando o papel crucial da família neste processo.

Capítulo 5 – Atividades e interesses das Crianças:

Neste tópico, podemos observar que as crianças prestam mais a sua atenção aos meios audiovisuais e electrónicos face aos impressos.

Apesar de prestarem grande interesse e gosto pelo desporto, na prática nao é muito utilizada porque ainda preferem a televisão, a música, jogo de computador etc.

Outra actividade ligada aos novos media é o envio de mensagens electrónicas, constitui-se como actividade frequente de partilha de conversa e entre as favoritas.

Assim, os novos media vieram dar lugar aos mais “antigos”, ou seja, a televisão e o computador vieram substituir o recurso de video, e o mp3 o rádio.

Por fim, ligado às actividades que realizam ou gostariam de realizar e aos conteúdos a que acedem, dos temas de interesse geral que as crianças da Grande Lisboa mais referem destacam-se a música, o desporto, o humor, aventura-ação.

Capítulo 6 – O quarto das Crianças:

A esmagadora maioria dos quartos das crianças tem um televisor e está rodeada de novos ecrãs.

A mediação feita pelos pais varia de acordo com o contexto social, as condições de vida das famílias e os seus recursos (financeiros e culturais).

O uso que as crianças fazem dos meios de comunicação nas suas atividades e equipamentos dos seus quartos, são percecionadas de formas distintas entre pais e filhos.

Capítulo 7 – Os modos de ver televisão e regulação em casa:

Os programas mais vistos pelas crianças são programas de audiência alargada como telenovelas e desporto e programas orientados para estas audiências como desenhos animados. Em período escolar, o período em que as crianças mais veem televisão é ao final da tarde e depois de jantar sendo que no primeiro período tendem a estar sozinhos e no segundo acompanhados, valorizando mais este último por estarem em família. Ao fim de semana, mais de um terço das crianças (38%) refere ver televisão todo o dia, e os valores de visionamento distribuem-se de forma mais repartida nos diferentes períodos do dia, sempre perto ou acima da metade. Nota-se assim, que a televisão tem uma presença hegemónica nos tempos não-escolares das crianças, sempre disponível e acessível, ocupando grande parte do seu tempo livre.

Os pais que responderam ao questionário são espectadores frequentes de televisão, com cerca de 90% a afirmar que veem televisão com frequência, sendo que os pais com maior grau de escolaridade são os que se sentem mais insatisfeitos. Estes são, também os que impõem mais regras e normas na regulação do visionamento da televisão por parte dos filhos e os que encaram a televisão de forma moderadamente desfavorável.

Relativamente, mais uma vez, aos resultados dos questionários, o maior número de respostas tanto da perceção das crianças acerca se os pais gostam ou não que eles assistam a este meio de comunicação, como das respostas reais dos pais, encontra-se no ‘gostam moderadamente’. Contudo, deparamo-nos com uma discrepância nas respostas relativamente às categorias ‘gostam muito’ (3,2% dos pais contra 11,8% dos filhos) e ‘não gostam nada’ (7,2% dos pais contra 1,2% dos filhos).

A justificação para tais posições engendrou argumentos sobre os benefícios e malefícios da televisão para as crianças, engendrando 10 categorias em torno de 3 eixos sendo eles, a positividade, a negatividade e a regulação.

As respostas dos Pais e filhos dadas nos questionários, praticamente coincidem no benefício educativo e/ou informativo da televisão. A possibilidade de a televisão

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