Jornalismo Investigativo

Jornalismo investigativo sobre a ótica do filme “O homem que não amava as mulheres” e o programa de TV “Profissão Repórter”

Primeiramente os dois trabalhos se caracterizam pelo envolvimento do profissional na investigação. Em se tratando do filme “O homem que não amava as mulheres” O jornalista investigativo Mikael Bomkvist, processado por difamação em uma das suas matérias publicadas na revista Millenium. Para se reerguer profissionalmente o jornalista aceita o trabalho de solucionar o desaparecimento de uma jovem integrante de uma família que está á décadas desaparecida.

No decorrer da investigação o jornalista acaba se envolvendo pessoalmente com investigação e com sua assistente. Mas uma característica que chama atenção no filme é a realização de entrevistas feiras pelo protagonista para que ele possa montar a história do dia do desaparecimento e assim saber como ele ocorreu. E também com as pesquisas feitas por ele e sua assistente ele acaba descobrindo que certos membros da família estavam envolvidos em uma série de assassinatos. O que desencadeia uma outra linha de investigação dando um desenvolvimento completamente novo para a resolução do caso.

Em se tratando do programa de TV “Profissão Repórter” procura mostrar diferentes fatos sobre a mesma notícia. Uma característica interessante do programa é a realização das entrevistas. O programa também tem certas características de documentário como certos partes editadas que enfatizam o efeito de realidade. O programa também mostra que muitas vezes as entrevistas se desdobram em outras histórias interessantes encontradas durante o realização das entrevistas.

Os pontos comuns nas duas obras além desse ponto é a procura e a captura de informação através da realização de entrevistas. E também a forma como os relatos coletados são usados na montagem de uma história ou matéria para que o público possa captar a informação principal de cada obra. Os dois trabalhos mostram também como é feita a construção da notícia, mostrando os bastidores de uma investigação jornalística.

No que se refere a divergência na prática jornalística os dois trabalhos mostram como muitas vezes ao invés de ser parcial o jornalista acaba se envolvendo com a história o que não é uma reação rara no jornalismo já que jornalistas também são humanos. Mas o que ocorre no caso do filme “O homem que não amava as mulheres” é que como envolvimento pessoal do jornalista no caso as investigações se tornam tensas e a competência e caráter dele como profissional é mais uma vez testada.

No programa “Profissão Repórter” o envolvimento dos jornalistas nas histórias que eles estão acompanhando de certa forma dar uma ideia a mais de realidade para o telespectador já que a emoção passada pelas cenas mais comoventes são as que mais mexem emocionalmente com o público.

O se vê também nos dois trabalhos é que dependendo da investigação jornalística o profissional acaba de certa forma invadindo a vida privada dos envolvidos na sua investigação e assim ultrapassando os limites de respeito a privacidade e liberdade do outro. O que torna esta conduta invasiva totalmente divergente da prática jornalística.

Um aspecto importante é o papel no jornalista investigativo e como ele procura detalhar cada aspecto da informação

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