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Juventude Pobre, Violência E Cidadania

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Por:   •  2/6/2014  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  604 Visualizações

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Relação entre o texto “Juventude pobre, violência e cidadania” e o documentário “Juízo”

O texto “Juventude Pobre, Violência e Cidadania” discorre sobre a falta de políticas públicas no país que desencadeia conflitos e gera dificuldades em inserir o jovem como cidadão em uma sociedade, além de torná-lo vulnerável e mais propenso a entrar no mundo da violência. Dessa forma, é possível perceber que deve haver investimento em pesquisas e intervenções, de maneira a produzir subsídios e tecnologias sociais para a implementação de políticas públicas eficazes que se dediquem à promoção da diminuição das desigualdades, da discriminação e da violência a que está sujeita a maioria das crianças, adolescentes e jovens (12 a 24 anos) de grupos urbanos no Brasil, produzindo direitos e ampliação da cidadania.

Percebe-se que a falta de interações sociais saudáveis e de processos de reciprocidade são responsáveis por desencadear conflitos e situações de violência. Cotidianamente, os jovens pobres no Brasil se deparam com situações em que seus direitos fundamentais da cidadania são violados, entre eles o direito à educação, à convivência familiar, à saúde, ao lazer, à cultura e ao esporte. Ou seja, os jovens crescem e se formam em uma realidade concreta da ausência de direitos e de respeito, de forma que não se pode cobrar dos mesmos o reconhecimento do direito do outro, o respeito mútuo em sociedade.

O precário controle da sociedade brasileira contemporânea frente às demandas do sistema judiciário abre espaços para que a violência, através de métodos repressivos vinculados à violência física, à punição brutal, à humilhação e a outras formas discriminatórias contra determinados grupos sociais, possa ser exercida em um contexto de uma cultura de desrespeito. Essas práticas de violência socialmente produzidas, culturalmente aceitáveis, que violam, notoriamente, direitos sociais, são vivenciadas, cotidianamente, por adolescentes e jovens pobres no Brasil. Esses jovens têm vivido um processo de invisibilidade social que os coloca à margem das ações públicas, da participação e do aceso aos espaços públicos. Marginalizadas e excluídas, adolescentes que sofrem violações de seu direito à proteção veem-se diante dos piores elementos da experiência adulta – da violência sexual ao trabalho sob condições perigosas-, de tal forma que o único elemento de sua infância que permanece é aquele que as torna mais vulneráveis, mais sujeitas à exploração.

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