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LIBRAS: Dos conhecimentos histórico-culturais

Por:   •  15/5/2018  •  Artigo  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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LIBRAS I

Destacar a importância da difusão da LIBRAS e dos conhecimentos histórico-culturais a respeito do sujeito surdo contribuindo na aceitação da diferença do outro.

        Atualmente estamos vivendo em uma era que se fala muito em inclusão, mas que na verdade tem sido um desafio a educação do sujeito surdo, porque ainda existe muito preconceito em relação a este assunto. Diante disso percebe-se a necessidade e ao mesmo tempo a relevância da difusão da LIBRAS (Língua Brasileira de sinais) e dos conhecimentos históricos e culturais do sujeito surdo contribuindo na aceitação do outro.

As pessoas com deficiências auditivas nem sempre são reconhecidas como sujeitos capazes de se desenvolverem por si próprio, devidas a suas necessidades especiais de se comunicarem. Isso acontecesse pelo atraso na aquisição da linguagem e que nem todos conseguem ter acesso.  

O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.(BRASIL,2002)

Considerando esta possibilidade que LIBRAS deveriam estar nos currículos escolares, os professores deveriam serem melhores preparados para isso, sem que o aluno surdo precisasse sair para outra escola dita especial para obter conhecimentos. Seria importante   não só para ensinar os alunos surdos, mas que  os outros também pudessem aprender para saber se comunicar com eles.

O surdo compreende o mundo diferente do que os ditos normais, ele aprende visualizando, lendo as imagens e as expressões corporais e faz uso da língua de sinais para se comunicar.

Para QUADROS (2006, p. 57), "(...) a identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual, essa diferença precisa ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural". Ressaltando a importância da difusão da linguagem de sinais, percebemos que ao depararmos pela primeira vez com uma pessoa surda   o primeiro impasse é de estranhamento por não saber se comunicar, mas à medida que vamos nos acostumando com a situação também aprendemos a compreende-los,  dessa forma tudo se torna normal   porque deixamos de lado as diferenças aceitando o outro sem olhar especificamente para as suas necessidades.

A identidade cultural surda é formada através do pertencimento a uma cultura, por isso, o surdo está sempre em situação de necessidade com o outro igual, sendo a cultura surda o local onde o surdo constrói sua subjetividade de forma a assegurar a sua sobrevivência e a ter seu status dentro das múltiplas culturas. (QUADROS, 2006 p.52)

Antigamente por volta do século XV a criança ao nascer se apresentasse alguma anormalidade, mesmo que fosse não ouvir não eram consideradas humanas eram atiradas nos rochedos, pois para aquela geração esses eram considerados improdutivas para a sociedade. Somente depois da década de 90 do século XX que após algumas pesquisas realizadas no país sobre a língua de sinais, que se obteve um olhar diferenciado e cultural sobre a surdez.

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