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Leitura E Produção De Tesxto

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Por:   •  30/3/2014  •  3.183 Palavras (13 Páginas)  •  629 Visualizações

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LEITURA NA ESCOLA

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

O ser humano, sem que perceba, está rodeado pelo mundo da leitura. A criança, desde cedo, faz a leitura do mundo que a rodeia, sem ao menos conhecer palavras, frases ou expressões, pois é próprio do ser humano desejar o conhecer, decifrar a curiosidade, de modo a refletir novos conhecimentos. Assim, o processo de leitura e escrita inicia-se antes da escolarização. Acriança aprende a ler antes mesmo de entrar na escola, nas situações familiares. Nos primeiros anos de escolarização o discente precisa ser incentivado e instigado a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo. Cabe ao professor proporcionar momentos de leitura significativa, incentivando a formação do indivíduo crítico e reflexivo.

O ato de ler proporciona a descoberta do mundo da leitura, um mundo totalmente novo e fascinante. Entretanto, a sua apresentação à criança deve ser feita de forma atrativa, estabelecendo uma visão prazerosa sobre a mesma, de modo que torne um hábito contínuo. A leitura desenvolve a capacidade intelectual do indivíduo devendo fazer parte de seu cotidiano e desenvolvendo a criatividade e a sua relação com o meio externo. Ao ser inserido na escola, a criança passa a ser orientada pelo educador, que através de suas práticas pedagógicas apresenta a ela o mundo das palavras, portanto, cabe a ele criar situações e gerar incentivos para que a prática da leitura seja efetivada, formulando projetos que insira a criança em sua própria realidade, despertando o interesse e a curiosidade por tal prática.

A criança quando apresentada ao mundo da leitura necessita receber apoio e incentivos para que tal prática se concretize, uma vez que, a participação dos adultos durante esta fase de compreensão e conhecimento da leitura é extremamente importante, pois é a partir das expressões e hábitos cotidianos (dos que as rodeiam) que a criança realiza o entendimento desse universo desconhecido.

Portanto, o contato com a realidade é fielmente de extrema relevância para dar significado á importância do ato de ler, já que este se faz necessário no cotidiano de cada indivíduo, pois através dele adquirem-se meios de combater as imposições decretadas pela classe dominante, onde os dominados se encontram atados, perante tanta brutalidade intelectual, pois para a mesma é conveniente que assim continuem. Contudo, a prática cotidiana da leitura significativa é uma das armas que o cidadão possui para lutar contra tantas injustiças por ele sofridas. Enfim, eis a importância do ato de ler, a efetiva participação social.

A criança que faz parte do universo da leitura é ativa e está sempre pronta a desenvolver novas habilidades, ao contrário daquelas que não possuem contato com esse universo, pois esta se prende dentro de si mesma com “medo” de tudo que a cerca. “A leitura, como o andar, só pode ser denominada depois de um longo processo de crescimento e aprendizado". A educação é um meio eficaz no desenvolvimento da cidadania, desperta o indivíduo para as reflexões sobre o seu meio, criando um sujeito ativo e participante dentre todas as relações por ele vivenciadas. A leitura, por sua vez, é o eixo central no desenvolvimento desse indivíduo, pois com sua prática adquirem-se novos conhecimentos e percebe-se o mundo ao seu redor.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as tivéssemos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.

Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.

Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura.

DEFINIÇÃO DE GÊNERO TEXTUAL E OS ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM GÊNERO

Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Gênero Textual ou Gênero de Texto se refere às diferentes formas de expressão textual.

Schneuwly e Dolz publicaram um quadro onde as tipologias são cruzadas com os gêneros. Desse quadro é possível deduzir que é tão importante ensinar as tipologias quanto os gêneros. Para os dois autores, há cinco tipologias que é preciso considerar no ensino de língua. Cada uma dessas tipologias é mobilizada pelas pessoas que se comunicam em diferentes gêneros, mas cada gênero exige um maior ou menor domínio de cada uma delas. É importante considerar que usamos todas essas capacidades em gêneros diversos. Por exemplo, num conto, usamos predominantemente a capacidade de narrar, mas podemos colocar personagens discutindo um assunto, e então aparecerá a capacidade de argumentar.

Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas de organizar a linguagem.

Os gêneros textuais variam desde um simples diálogo até uma tese científica, e por serem frutos de uma sociedade, são carregados de elementos que caracterizam o contexto em que são empregados. Segundo Marcuschi (2002) “os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis

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