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Leitura E Produção De Texto

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Por:   •  15/9/2014  •  3.816 Palavras (16 Páginas)  •  617 Visualizações

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Índice Pág.

INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------- 3

LEITURA NA ESCOLA: LIVRO, BIBLIOTECA DE CLASSE---------------------------------- 4

GÊNEROS TEXTUAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS: ----------------------------------------- 6

COESÃO TEXTUAL ----------------------------------------------------------------------------------- 9

TEXTO DESCRITIVO-------------------------------------------------------------------------------- 10

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO-------------------------------------------------- 11

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO/GESTÃO DE LIXO COLETA SELETIVA--- 12

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO----------------------------------------------------------------- 13

CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------------------- 16

BÍBLIOGRAFIA-----------------------------------------------------------------------------------------17

INTRODUÇÃO

Este relatório apresentará a concepção da leitura e a importância de produzir textos coerentes e coesos, devidamente analisados e codificados, capaz de transmitir ao leitor a informação clara e objetiva. Postula-se que a leitura de um texto vai além de interpretação linguística, pois é necessário fazer parte da construção do sentido.

Espera-se, assim, analisar os gêneros textuais exemplificando suas características. Descrever, narrar, dissertar e argumentar, propondo um texto que descreve a realidade da Coleta Seletiva.

Em decorrência, apresentaremos o novo acordo ortográfico que foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial.

LEITURA NA ESCOLA: LIVRO, BIBLIOTECA DE CLASSE.

Referente à leitura no ambiente escolar, observamos que os professores desde o final do século XIX até os dias atuais vêm buscando inserir o processo de leitura da melhor forma possível em suas aulas, de forma a trabalhar não só o desenvolvimento de competências, mas também os hábitos e o gosto pelos vários gêneros literários.

Para chegar à prática da leitura, várias formas didáticas foram utilizadas desde a leitura dos livros didáticos como enciclopédias, no ano de 1998, segundo Batista e Galvão passando pelo movimento da Escola Nova, que trazia a leitura com mais interação e maior participação do aluno, buscando inserir textos do cotidiano no ambiente escolar, tais como revistas e jornais, buscando uma leitura de prazer.

A Biblioteca de Classe (BC) vem a partir da década de 80, trazer uma perspectiva de leitura onde o acervo literário fica disponível aos alunos, de forma que possam ser manipulados e lidos durante as aulas. Os acervos de classe foram imaginados para funcionarem como complemento ou como substituto das bibliotecas escolares, até mesmo como via de superação de um obstáculo, levantado pelos professores, que era a inexistência da biblioteca na escola ou a dificuldade em se poder utilizá-la. Um material necessário à implementação, de uma das duas frentes de trabalhos imaginados por Geraldi para o ensino da leitura – a leitura de narrativas longas e as de textos curtos. Ligada à primeira, a Biblioteca de classe (BC) possibilitou o trabalho com os romances e novelas, favorecendo a realização de uma das quatro formas de interação do aluno com os livros, prevista pela proposta: a leitura prazer.

Havendo diversidade de acervo, poderá aparecer diversidade de gostos, interesses, opiniões, critérios de escolha, formas de ler e atribuir sentidos aos textos.

Geraldi e outros estiveram envolvidos em formações continuadas para professores e foram em busca de enraizamentos nas diferentes realidades escolares do país. O que resultaram em experiências plurais e ricas, marcadas pela diversidade de lugares e por seus limites, o que ajuda a modelar e transformar a ação docente.

Ela deve ser capaz de reorientar as relações dos professores e dos alunos com o conhecimento, os conteúdos do ensino, a informação, os livros, sobretudo se for interpretada como espaço interativo e não como espaço de acumulação, preservação, conservação.

O objetivo da Biblioteca de classe (BC) é envolver o sujeito por inteiro, onde a leitura faça parte de seu cotidiano, memória, intimidade, segredos e afetos, tornando o processo de leitura um hábito que proporciona senso crítico social e contínuo de diferentes tipos de linguagens. Logo, convida o leitor à descoberta, à localização e seleção, à manipulação de informações provenientes de diferentes fontes e recursos.

Concluímos então, que o uso da Biblioteca de Classe nos ambientes educacionais, traz uma perspectiva de aprender a ler de forma prazerosa, conseguindo utilizar os recursos proporcionados nesse processo em nosso dia a dia, como em jornais, ou revistas, por exemplo, onde o livro não é mais visto como um “bem precioso” intocável, mas como um instrumento que deve ser utilizado, manipulado e “digerido” pelo leitor.

GÊNEROS TEXTUAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS:

Os gêneros textuais variam desde um simples diálogo até uma tese científica, e por serem frutos de uma sociedade, são carregados de elementos que caracterizam o contexto em que são empregados. Segundo Marcuschi (2002) “os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social”. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa. Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.

Alguns exemplos de gêneros textuais: telefonema, sermão, carta comercial, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, diálogo face a face, carta (pessoal, comercial), artigo, conto, novela, aula virtual, resenha, requerimento, ata, relatório. Hoje, com a “cultura eletrônica”, surgem novos gêneros textuais e novas formas de comunicação (oral ou escrita) como o bate-papo on-line (MSN), blog, twitter (micro blog), Orkut, Facebook, mensagens SMS (celular) etc.

Cinco exemplos de gêneros textuais e suas características:

1º- Reportagem:“Chuva prejudica reconstrução de área castigada por tornado nos EUA”

Define-se esta reportagem como um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por finalidade, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

Revista Veja publicou uma reportagem informando aos seus leitores que um enorme tornado atravessou a região do distrito de Moore, Oklahoma (EUA), causando grandes estragos, informando e após formou uma forte tempestade prejudicando o terceiro dia da reconstrução de uma área já castigada pelo tornado. Relata ainda em seu enunciado os danos causados, havendo 24 mortes e 353 feridos, a chuva pesada atrapalhou a reconstrução da região metropolitana de Oklahoma, pois mau tempo (chuva) interrompeu os trabalhos de recuperação.

Disponível:http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/eua-chuva-prejudica-reconstrucao-de-area-castigada-por-tornado. Acesso em: 22/05/2013.

2º- Propaganda: “Assine REVISTA VEJA e ganhe 8 meses de outra Revista”

A propaganda caracteriza-se por ser um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.

A Editora Abril anuncia uma grande promoção para quem fazer assinatura da Revista Veja, será contemplado com o recebimento de oito meses de revista grátis à sua escolha.

Disponível: www.assineabril.com.br/revista veja

3º-Notícia: “Neymar anuncia no Instagram que irá para o Barcelona”

Podemos identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens.

"Minha família e meus amigos já sabem a minha decisão. Segunda-feira assino contrato com o Barcelona”.

Utilizando esta expressão o atacante Neymar divulgou em uma Rede Social a conclusão das negociações feitas entre o clube catalão e o Santos, mas oficialmente os clubes anunciarão possivelmente neste domingo ou tardar na segunda-feira. Mas o jogador acabou se antecipando.

Onde enfatizou com essa expressão, o atacante Neymar divulgou oficialmente na rede social, A previsão era de que o anúncio da conclusão das negociações fosse feito pelo clube catalão e pelo Santos neste domingo ou na segunda-feira. Mas o jogador acabou se antecipando.

Disponível: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/neymar-anuncia-no-instagram-que-ira-para-o-barcelona

4º- Crônica: “Rolling Stone”

A crônica identifica-se por ser uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, tendo um tom humorístico e um toque de crítica indireta.

Revista Veja anuncia a despedida de Tony Bellotto, do seu blog com uma crônica. “Com a sabedoria dos velhos blueseiros, que “pedra que rola não cria musgo”. Quer o destino que eu continue rolando”, o colunista Tony Belloto assim sendo, se despede do seu blog, dizendo que ira sentir saudades dos comentários de suas crônicas.

Disponível: http://veja.abril.com.br/blog/cenas-urbanas/cenas/rolling-stone/ Acesso em: 23/05/2013.

5º-Charge: “Dilma quer aprender com japoneses” 02/04/2011

A Charge caracteriza-se por ser um gênero textual narrativo, um tipo de ilustração cômica, analisando fatos que ocorrem na sociedade e relatando através de uma sátira crítica.

A Revista Veja na coluna do jornalista Ricardo Setti publica uma charge do cartunista Maurício Ricardo dando a entender que os brasileiros deveriam refletir sobre as ações das autoridades políticas brasileiras.

Charge: O trabalho dos japoneses bem que poderia servir de inspiração para o governo brasileiro. Ou não, como mostra a charge.

O jornalista registrou a eficiência do serviço público japonês ao reconstruir uma estrada em poucos dias após um terremoto; enquanto o governo brasileiro apresenta dificuldades na reconstrução de áreas destruídas por catástrofes naturais.

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/imperdivel-dilma-quer-aprender-com-os-japoneses-numa-charge-de-mauricio-r Acesso em: 23/05/2013.

Coesão textual

É um tipo de articulação gramatical entre os elementos de um texto – o texto, compreendido como ‘tecido’, ‘trama’. A esse mecanismo que permite estabelecer boas relações entre os elementos do texto para facilitar o entendimento e torná-lo mais encorpado, agradável, mais atraente, é que se chama coesão textual ou recursos coesivos.

Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem umas as outras, formando um fluxo lógico e contínuo.

Dentro da classificação dos recursos gramaticais há o emprego dos pronomes pessoais, demonstrativos, possessivos, indefinidos, relativos, advérbios, as desinências, etc.

Coesão, ou conectividade sequencial, é a ligação, o nexo que se estabelece entre as partes de um texto, mesmo que não seja aparente.

Koch (1997) conceitua a coesão como “o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequencias veiculadoras de sentido.” Para Platão e Fiorin (1996), a coesão textual “é a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto”. Finalmente, Marcuschi (1983) assim define os fatores de coesão: “são aqueles que dão conta de sequenciação superficial do texto, isto é, os mecanismos formais de uma língua que permitem estabelecer, entre os elementos linguísticos do texto, relações de sentido”.

A coesão pode ser observada tanto em enunciados mais simples quanto em enunciados mais complexos. Observe:

• Mulheres de três gerações enfrentam o preconceito e revelam suas experiências. Elas resolveram falar. Quebrando o muro de silêncio, oito dezenas de mulheres decidiram contar como aconteceu o fato que marcou sua vida.

• Do alto de sua ignorância, os seres humanos costumam achar que dominam a terra e todos os outros seres vivos.

Texto Descritivo

Segundo Othon M. Garcia (1973), “Descrição é a representação verbal de um objeto sensível (ser, coisa, paisagem), através da indicação dos seus aspectos mais característicos, dos pormenores que o individualizam, que o distinguem”.

Descrever não é enumerar o maior número possível de detalhes, mas assinalar os traços mais singulares, mais salientes; é fazer ressaltar do conjunto uma impressão dominante e singular, valorizando as mínimas coisas. Dependendo da intenção do autor, varia o grau de exatidão e minúcia na descrição.

Por exemplo:

“Aquela casinha linda, de janelas pequenas, telhado baixinho...”,

“Na árvore que ficava em frente à varanda havia uma rede preguiçosa, sob a mangueira florida...”.

Texto Narrativo

A narração é um tipo de texto marcado pela temporalidade. Ou seja, como seu material é o fato e a ação que envolve personagens, a progressão temporal é essencial para o seu desenrolar: essas ações direcionam-se para um conflito que requer uma solução. A trama que se constrói com os elementos do conflito desenvolve-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.

O fio da narrativa – a organização dos fatos no tempo e o ponto de vista pelo qual são relatados – é conduzido por um narrador que pode participar ou não dos acontecimentos, que pode ou não estar envolvidos neles. Esse aspecto é fundamental para o resultado do texto.

Podemos citar como exemplo o texto a seguir:

O motorista Maurílio de Jesus Antonio, 51, foi encontrado ontem de manhã em um terreno, no km 43 da via Dutra, em Cachoeira Paulista, com os pés e mãos amarrados com fio de cobre.

Ele disse à Polícia Rodoviária Federal que ficou oito dias amarrado. Antonio afirmou que foi assaltado na rodovia no dia 30 de janeiro. Ele foi encontrado por funcionários de uma empresa que faz a manutenção da Dutra. Antonio está internado na Santa Casa de Cachoeira Paulista.

Folha de São Paulo, 8/02/95)

Texto dissertativo-argumentativo

Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo, não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.

O texto dissertativo argumentativo tem uma convencional, formada por três partes essências.

Introdução – Informação sobre o que será argumentado e/ ou discutido no desenvolvimento.

Desenvolvimento – Parte em que os argumentos devem ser discutidos; é a relação propriamente dita.

Conclusão – é o encerramento da dissertação que geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto.

Proposta de Produção de texto

Tema: Gestão de Lixo Coleta Seletiva

A Coleta Seletiva

A coleta Seletiva do lixo é algo importantíssimo para a sociedade - mas será que todos sabem disso?

Esse assunto deveria ser tratado com mais responsabilidade por todos, principalmente pelos representantes do povo (governadores, deputados, vereadores, prefeitos e etc.) e pela população que nem sempre tem a consciência do significa esse processo tão importante para todos. No entanto, precisamos de uma mobilização para ensinar e incentivar a todos da importância de tal ação.

Em apenas 443 cidades brasileiras (equivalente a 8% do país), é realizada a coleta seletiva. Segundo a pesquisa realizada pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), nos Estados Unidos e países Europeus, a coleta seletiva é realizada nas ruas indo de casa em casa. Esse ato se deve a preocupação pela natureza, pois, devido à falta de informação e ao descaso de muitos, enfrentamos grandes tragédias naturais, tais como: enchentes, praias contaminadas, bueiros entupidos, etc. Entretanto, caberia por parte dos governantes, investir com mais responsabilidade nos Municípios, proporcionando a população condições necessária para a seleção do lixo, destinando o mesmo para locais adequados.

Empresas realizam projetos e campanhas, com o objetivo de divulgar a importância da Coleta Seletiva, tanto dentro da empresa quanto fora dela, pois se faz necessário à preocupação de todos.

Separar o lixo não é apenas um ato e sim a conscientização de que podemos transformar uma sociedade. Sendo assim, concluímos que o futuro da humanidade e sua existência, dependem de como nos comportamos hoje, valorizando a vida e a dignidade, pois as nossas ações refletem no futuro dos nossos filhos.

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. O Novo Acordo entrou em vigor em janeiro de 2009.

É um documento internacional com objetivo de unificar a ortografia para o idioma. Importante ressaltar que não houve alteração na pronúncia, apenas as grafias foram alteradas

Os brasileiros tiveram quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia anterior como a nova eram aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa passa a ter validade no Novo Acordo

1- ALFABETO

As letras “k”,”W”, e “y” passam a fazer parte do alfabeto. Assim o alfabeto da língua portuguesa passa legalmente a ser formado por vinte e seis letras: A, B, C, D, E, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, X, Y, Z.

.As mudanças são poucas em relação ao número de palavras que a língua portuguesa tem, porém são significativas e importantes. Basicamente o que nos atinge mais fortemente no dia a dia é o uso dos acentos e do hífen.

Acentuação gráfica – DITONGOS “EI” E “OI”

Nova regra

Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas

Como era

Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico

Como é

Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.

Obs: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.

Poucos idiomas no mundo fazem uso de regras tão complexas na acentuação gráficas como o português. Com essas mudanças o a cento agudo desaparecerá em três casos:

O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronuncia).

Já o acento circunflexo deixará de ser utilizado em palavras com terminação em ôo (vôo-voo) e nas terminações êem (lêem-leem), assim como o trema deixa de existir na língua portuguesa, mas lembre-se que a pronuncia da palavra continua a mesma.

ACENTO DIFERENCIAL

Deixam de existir quase todos os acentos diferenciais.

ANTES ACORDO

Pára (verbo parar) para

Péla (flexão do verbo pelar) pela

Pólo, pólo ( substantivos) pólo

Pêlo (substantivo) pelo

Pêra (fruta) pêra

Existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:

-Pôr (verbo) para não ser confundido com a preposição por.

-Pôde (verbo poder conjugado no passado) para não ser confundido com pode (forma conjugada no presente).

Regra Geral

A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em "Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer encostado em prefixos:

• pré-história

• anti-higiênico

Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.

Anti-inflamatório neoliberalismo

Supra-auricular extraoficial

Arqui-inimigo semicírculo

sub-bibliotecário superintendente

Quanto ao "R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada:

suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia)

minissaia antisséptico

contrarregra megassaia

Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se une de jeito nenhum.

• Sub-reino

• ab-rogar

• sob-roda

ATENÇÃO!

Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais SEPARAM.

super-requintado super-realista

inter-resistente

CONTINUAMOS A USAR O HÍFEN

Diante dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“:

Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente , Vizo-rei

Diante de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO.

pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore

pró-africano, pró-europeu, pós-graduação

Diante de “pan-, circum-, quando juntos de vogais.

Pan-americano, circum-escola

OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”.

NOTA: Veja como fica estranha a pronúncia se não usarmos o hífen:

Exesposa, sotapiloto, panamericano, vicesuplente, circumescola.

ATENÇÃO!

Não se usa o hífen diante de “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO)

Coordenar reedição preestabelecer Coordenação refazer preexistir Coordenador reescrever prever

Letras iguais, separa com hífen(-).

Letras diferentes, junta.

CONCLUSÃO

Esta atividade objetivou facilitar o desenvolvimento da escrita e a melhor compreensão da leitura, enfatizando a necessidade da atualização dos conhecimentos necessários para o dia a dia. O material utilizado foi de grande valia para o entendimento complexo da escrita e leitura em uma interação, enriquecendo a linguagem.

Durante a execução da atividade foram realizadas várias pesquisas em revistas semanais de circulação nacional, identificando os inúmeros tipos de textos descritivos e seus gêneros, destacando os mecanismos da coesão e coerência em uma produção textual. O material disponibilizado também enfocou o acordo internacional entre os países lusófonos, sobre o processo de unificação ortográfica da língua portuguesa e suas variações para que através desta gama de informações, aperfeiçoasse o uso da escrita enfatizando uma boa leitura.

BÍBLIOGRAFIA

 Silva. L. L. M. da Leitura na escola: livro, biblioteca de classe. 2009. Disponível em: http://www.fe.unicamp.br/ alle/ textos/ LLMS-Bibliotecadeclasse.pdf. Acesso em 23 set de 2012.

 Portuguesxconcursos.blog.com.br/phipologia.textual-tipos-gêneros.htmail.

 www.infoescola.com › Português- 24-05-2013

 Português Institucional- (acordo ortográfico) Marcelo Paiva Instituto Educere

www.brasilescola.com/acordo-ortografico/‎06-06-13

www.mundodastribos.com/novas-regras-ortograficas-da-lingua-portugue.

 Silva. L. L. M. da Leitura na escola: livro, biblioteca de classe. 2010. Disponível em: http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/coesão>. Acesso em 23 set de 2012.

 FONSECA, Lucilene. A coerência e a coesão. 2009. Disponível em: <HTTP: //WWW.slideshare.net/ Profa.LucileneFonseca/ acoerencia-e-coeso>. Acesso em: 23 set 2012.

 PUC-RS. Manual de Redação. Como se realiza a coesão. 2010. Disponível em: <HTTP: //WWW.pucrs.br/gpt/coesão.php>. Acesso em: 23 set 2012.

 http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/eua-chuva-prejudica-reconstrucao-de-area-castigada-por-tornado. Acesso em: 22/05/2013.

 http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/imperdivel-dilma-quer-aprender-com-os-japoneses-numa-charge-de-mauricio-r Acesso em: 23/05/2013.

 Disponível: www.assineabril.com.br/revista veja

 Disponível: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/neymar-anuncia-no-instagram-que-ira-para-o-barcelona

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