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Levi Strauss

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Por:   •  9/4/2014  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  1.093 Visualizações

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Fichamento

Aluna: Marina Vieira Caetano de Souza Curso: Antropologia Período: 1º

Livro: Raça e História

Autor: Levi Strauss

1. Raça e cultura:

Neste capítulo, Levi Strauss diz que é problemático o modo que a contribuição para a civilização universal seja algo que é somente trabalhado nos grandes grupos étnicos. Seria paradoxal pensar dessa maneira já que classificaríamos e caracterizaríamos esses grupos biológicos a partir de propriedades psicológicas, tendo em vista que os povos e os continentes habitados por eles, nada tem a ver com as circunstâncias fisiológicas, e sim com históricas, sociais e geográficas. A mistura de raças, segundo Gobineau, era vista como um problema, "O pecado da Antropologia", o que em conjunto à questão citada acima, (confusões formadas acerca de propriedades biológicas e propriedades psicológicas) legitimaria os meios de discriminação. Strauss ainda aponta que existem muito mais culturas do que raças, e diversas ramificações da cultura em si.

2. Diversidade das culturas:

Nas atuais sociedades sem meios de comunicação escrita, antecedem meios culturais muito maiores e mais complexos do que podemos imaginar. Esse é um exemplo de que as sociedades se diferem em níveis diferentes, e não no mesmo plano. Mesmo que haja intimidade entre duas sociedades distintas, elas se originam de formas também distintas, havendo não só diversidade na relação entre sociedades, mas também na diversidade de valores dos indivíduos que a constituem.

3. O Etnocentrismo :

A diversidade de culturas era quase nunca interpretada como um fenômeno que fosse natural nas sociedades antigas, na verdade, essa diversidade era vista com repúdio. Tais sociedades tinham em vista outras sociedades culturais como um total "outro", ou seja, o que eles não são e não se identificam. Nesse caso, era quase raro ver sociedades em que era possível existir alguma diversidade cultural mesclada com outras sociedades, já que uma cultura preferiria seguir o seu próprio modo de viver a partir de sua própria cultura, do que a aceitar algo vindo de um "outro". Um exemplo disso, era a rejeição dos ditos "selvagens" para fora de uma comunidade, essas pessoas eram vistas como perversas e más. A epistemologia acerca da humanidade social, só começou a ser vista muito tempo após esses acontecimentos. Levi Strauss usa o "falso evolucionismo" para explicar um método (indutivo) à evolução social e cultural. Sua visão era de que a humanidade tornar-se-ia una uma vez que se suprimisse as diversidades culturais em etapas de desenvolvimento único.

4. Culturas arcaicas e culturas primitivas

Existem três categorias para dividir o pensamento das sociedades em relação a outras culturas, são elas:

Sociedades que são suas contemporâneas mas se localizam em outra parte do globo;

As que são manifestadas em localidades próximas, mas as perdem com o tempo;

Aquelas que existiam em um tempo anterior ao seu, em outro lugar;

Nesse capítulo, é dito que há semelhanças entre sociedades paleolíticas e indígenas, e questiona o saber do funcionamento das linguagens, as religiões e as instituições formadas dessa época. É feita uma crítica do "falso evolucionismo", onde ele diz: "As

tentativas de conhecer a riqueza e a originalidade das culturas humanas, e de reduzi-las ao estado de replicas desigualmente atrasadas da civilização ocidental, se chocam com outra dificuldade… todas as sociedades humanas têm atrás de si um passado que e aproximadamente da mesma ordem de grandeza. Hão se pode admitir a ideia de etapas do desenvolvimento porque as culturas não são estáticas, não existe "povos sem história", existem povos do qual não conhecemos o passado."

5. A ideia do progresso

O modelo de evolução linear não era tão simples quanto se pensava para tentar odernar as sociedades antigas. Forma-se a nova ideia de que: O Progresso não é necessário nem continuo, é gerado por saltos que nem sempre

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