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Luidicidade Em Idosos

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Por:   •  16/11/2013  •  Seminário  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  168 Visualizações

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Os problemas que atingem a educação hoje são graves e da magnitude das grandes escalas. A educação contemporânea, seja na esfera das nações em particular, seja na esfera mundial, apresenta múltiplas carências, tanto sob os aspectos quantitativos, quanto sob os aspectos qualitativos.

Não vamos nos ater, aqui, aos indicadores quantitativos, não teremos como, pedagogicamente, reduzir, por exemplo, os alarmantes quantitativos de analfabetos que existem no mundo, que já atingem a faixa de 900 milhões de cidadãos; o que significa um sexto dos homens e mulheres acima dos 14 anos de idade existentes no planeta. Porém, é certo que o pedagógico pode ser um auxiliar também no atendimento dessa grande demanda, na medida em que uma prática educativa, qualitativamente satisfatória, produz menos repetentes, menos excluídos e menos evadidos.

Não nos ateremos, pois, a abordar essas imensas carências quantitativas, ainda que elas sejam gravíssimas e mereçam a maior atenção possível, especialmente por parte das políticas públicas nacionais e internacionais. Interessa-nos, aqui, tomar a questão interna do próprio fazer educativo, nas perspectivas emergentes para o próximo século, oferecendo subsídios para trabalhar com o ser humano na sua totalidade, em suas características biológicas, psicológicas e espirituais. Para isso, vamos nos utilizar das bases da Biossíntese.

Neste contexto, temos por objetivo discutir como a educação, centrada na ludicidade e tendo por base os conhecimentos e práticas emergentes da Biossíntese, é um meio fundamental para atingir os objetivos do Projeto de Wilhelm Reich de "prevenção das neuroses futuras". Para Reich, a neurose é a cronificação de uma solução como a única verdadeira para todos os problemas da vida. Uma solução pode ser muito boa, mas para um problema específico e não para todo e qualquer problema emergente. Quando uma solução nasceu como um mecanismo de defesa do sujeito numa situação qualquer e não como uma fluidez da vida, ela se cronifica e, por isso mesmo, torna-se neurótica. A esse modo de ser, Reich deu o nome de caráter neurótico e ao modo fluído, flexível, que segue a dinâmica da vida, ele deu o nome de caráter genital. O caráter genital é um caráter ideal, que, na prática, não existe, mas pode ser buscado, na medida em que coloca-se como meta e dá uma direção à vida.

A educação, no seu metier próprio, é uma mediação bastante adequada para o cuidado do ser humano saudável, caso seja conduzida com adequação. Por si, ela está voltada para o futuro e, como tal, pode e deve servir de mediação para a construção de uma vida mais pulsante e saudável e, por isso mesmo, menos cronificada e, consequentemente, menos neurótica, no sentido reicheano.

A educação, nos seus diversos âmbitos, familiar, religiosa, não-formal, formal, tem a possibilidade de mediar uma construção sadia da vida. Na medida em que grande parte da população mundial passa por ela (aproximadamente cinco sextos de todos os homens e de todas as mulheres existentes no mundo), é imenso o poder que tem a educação de interferir numa direção sadia a ser dada à vida.

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