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Resumo : Capitulo 5 Economia Poitica :Uma Introdução à Crítica Jose Paulo Netto

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Por:   •  9/11/2014  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  2.674 Visualizações

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A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

O objetivo deste texto consiste em responder e discutir algumas questões ligadas à exploração do trabalho no modo de produção capitalista, correspondente a extração de mais-valia, para tanto abordaremos e discutiremos como o capitalista se apropria da força de trabalho dos operários e de todos os bens gerados por ela, para como conseguinte aumentar sua acumulação de capital.

Atualmente o capitalismo apresenta-se como modo de produção universal, na medida em que está presente em todas as relações comerciais, embora alguns radicais tenham aversão a este modo de produção, mas seu sistema está tão bem moldado e estabelecido que torna-se quase impossível de ser substituído por outro. O trabalho neste sistema apresenta-se como mercadoria, de maneira que o operário vende sua força de trabalho ao capitalista e este pagará um valor x por ela. Assim, o modo de produção capitalista funda-se na exploração do trabalho, que em geral fornece lucro e poder de mais valia.

O valor da força de trabalho é determinado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzir os bens que permitem a sua manutenção (ou reprodução). (NETTO,2008, P.100).

Neste modo de produção, o capitalista apropria-se desta força de trabalho e paga um valor inferior ao que ela produz assim, ele obterá a mais-valia, quanto mais produtiva for esta força e menos ele puder pagar por ela, maior será seu lucro e crescente será a exploração desta força de trabalho.

Se o empregador puder levar seus operários a fazer, sem pagamento extra, numa hora o mesmo que antes faziam em duas [...], terá as mesmas vantagens que se tivesse duplicado o dia de trabalho. (EATONN, 1965, P.101).

A exploração do trabalho na sociedade atual está cada vez mais visível basta olharmos em nosso meio. O sistema capitalista faz com que muitos trabalhadores sejam submetidos a situações constrangedoras, e inúmeros casos em condições até desumanas. Na luta por seu sustento, os trabalhadores são submetidos a longas jornadas e péssimas condições de trabalho, a fim de obterem um salário de subsistência, pois o que ganham serve apenas para seu sustento ou o sustento de suas famílias. Por vezes estes trabalhadores acabem por abrirem mão de seus próprios direitos, ficam o tempo todo cumprindo seus deveres, e vão além disso, enquanto seus direitos não são colocados em prática e nem tão pouco são cumpridos da forma que deveriam ser.

Pois na sociedade capitalista o capital circula de maneira que:

O capitalista paga ao trabalhador o equivalente ao valor de troca da sua força de trabalho e não o valor criado por ela na sua utilização (uso). E este último é maior que o primeiro. (NETO,2008,P.100).

E é justamente ai que se encontra o segredo da produção capitalista. Por tanto, ai está o processo de exploração. E esta exploração não se manifesta apenas desta forma, há inúmeros processos de exploração que ao longo do tempo, ganham dimensões maiores e aparecem na sociedade capitalista de forma feitichizada.

Na atividade produtiva própria do capitalismo, prevalece à fragmentação e atomização do trabalhador, reificando (coisificando) o homem e suas relações. Dessa forma, não se realiza adequadamente a interação do homem natureza. O proletariado, despossuído dos meios de produção, só realiza a sua subjetividade na medida e quem aliena sua capacidade de trabalho a quem detém as condições objetivas, ou seja, ao capitalista. O trabalhador é reduzido a uma mercadoria á medida que vende sua força de trabalho, para o capitalista em troca de um salário, assim, o trabalho que deveria ser a forma humana de realização do individuo, reduz-se à única possibilidade de subsistência do despossuído. O pagamento deste salário é a forma mascarada que o capitalista encontrou para amenizar esta exploração.

A dimensão abstrata que o trabalho adquire, conduz ao mascaramento da sua dimensão concreta (de trabalho socialmente necessário) e conseqüentemente, à feitichização da mercadoria, encobrindo assim, as dimensões sociais do próprio trabalho, mostrando-as como produtos do trabalho.

Todos os métodos de produção e de produção de mais-valia são, simultaneamente, métodos da acumulação e toda expansão da acumulação torna-se, meio de desenvolver aqueles métodos [...] por tanto, à medida que se acumula capital, a situação do trabalhador, qualquer

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