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O Controlo Interno

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.756 Palavras (24 Páginas)  •  229 Visualizações

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.ÍNDICE        

Conteúdo

ÍNDICE        

INTRODUÇÃO        

Evolução e História do Controlo Interno        

Conceitos de Controlo        

Objectivos do Controlo Interno        

Tipos de Controlo Interno        

Controlo Interno Administrativo        

Controlo Interno Contabilístico        

Preventivos        

Detectivos        

Derectivos ou Orientativos        

Correctivos        

Compensatórios        

Relação do Controle Interno com a Auditoria        

Limitação do Controlo Interno        

Formas de Recolher e de Registar os Sistemas Contabilístico e de Controlo Interno        

Avaliação de um Sistema de Controlo Interno através de Realizações de Testes de Controlo        

Conclusão        

Bibliografia        


INTRODUÇÃO

Este trabalho está inserido na disciplina de “Controlo Interno” e visa estudar a EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLO INTERNO.

A economia de um país passa por transformações que afetam directamente as organizações de tal forma que, estas necessitam adaptar-se às novas condições do mercado competitivo. Surge então a necessidade de criação de um sistema que auxilie a administração no controlo das suas actividades.

O controlo Interno é uma ferramenta fundamental na gestão de qualquer organização uma vez que tem como objectivo proteger os bens, assegurar a validade e integridade dos dados da contabilidade utilizados pela gerência na tomada de decisões.

Evolução e História do Controlo Interno

A utilização dos controlos internos teve início com a necessidade de maior controlo das operações realizadas, pois com a expansão dos mercados, crescimento das empresas e o desenvolvimento das actividades, o relativo controlo dos seus diversos sectores se tornou mais complexo.

Mediante a complexidade do controlo destes sectores é que o sistema de controlo interno foi criado, a fim de evitar erros e fraudes dentro das organizações, seguindo métodos e procedimentos os quais irão auxiliar no controlo das actividades da empresa.

Segue a diante um pouco da evolução cronológica do controlo interno:

  • Referência da sua existência na Babilónia, China e Egipto relacionada com cobrança de impostos (cerca de 4.000 AC);
  • Referência bíblicas a controlos internos e à realização de auditorias de surpresa (1800 AC a 95 DC);
  • No Império Romano (27 AC a 1453 DC) os funcionários realizavam inspecções às contabilidades das diversas províncias;
  • Em 1547 foi publicado um livro que versa sobre a escrituração comercial e que se dirigia, entre outros, aos auditores;
  • Desde o final do Séc. XVII se reconhecia, na Grã-Bretanha, o contabilista profissional como indivíduo habilitado a tratar dos casos de insolvências, falências e liquidações;
  • Em meados do Séc.XIX, como consequência da revolução industrial, teve início na Grã-Bretanha a auditoria como é entendida modernamente;
  • Criação em 1854 da The Society of accountants in Edinburgh que deu origem em 1951 ao The institute of Chartered Accountants of Scotland (primeiro organismo da classe a nível mundial)
  • Criação em 1887 do American Institute of Accountants cujos primeiros trabalhos técnicos de auditoria foram publicados em 1917;
  • Obrigatoriedade das contas das sociedades de responsabilidade limitada serem auditadas, na Grã-Bretanha a partir de 1900;
  • Criação em 1941, nos EUA, do Institute of Internal Auditors (IIA) que agrupa membros espalhado pelo mundo;
  • Publicação em 1948 das Normas de Auditoria Geralmente Aceites pelo American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), sucessora da AIA;
  • Em 1977 foi criada a International Federation of Accountants (IFAC), organismo representativo da profissão contabilística a nível mundial;
  • Em 1978 foi aprovado os Standards for the professional pratice of Internal Auditing, um importante passo para a consolidação da auditoria interna
  • Em 2002 foi criada nos EUA a Lei de Sarbanes-Oxley na sequência dos grandes escândalos financeiros com vista a proteger os investidores melhorando a precisão e fiabilidade das demonstrações financeiras das empresas cotadas;
  • Nos restantes continentes, a auditoria expandiu-se como consequência do progressivo avanço das empresas multinacionais e da influência dos países fortemente industrializados (Caso de Japão, Austrália e Africa do Sul);

Nos países socialistas, a auditoria deu mais ênfase à verificação da eficácia das medidas de controlo interno

  • Num contexto específico do Controlo Interno:
  • Ausência de uma referência rigorosa da origem do CI;
  • Desenvolvimento com a revolução industrial;
  • Conceito actual muito ligado ao cresh da bolsa de Nova Iorque no ano de 1929 e os escândalos financeiros das décadas de 20 e 30;
  • Em 1992 o Committe of sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) publicou o documento internal control – Integrated Framework. Tendo consciência de que a melhor maneira de evitar as fraudes é através de um forte controlo interno decide desenvolver um modelo de controlo interno numa perspectiva de gestão
  • Promulgação da lei Sarbanes – Oxley Act, (2002) na sequencia de várias fraudes financeiras e várias perdas sofridas pelos accionistas e o controlo interno assume um carácter fundamental na aumento da confiança por parte dos investidores nos mercados mobiliários, e na prevenção e combate à fraude.

Em 2004 o COSO apresenta um novo modelo intitulado “Risk Management – integrated Framework”,  contribuindo para a expansão do controlo interno focando o papel da gestão de risco no sucesso das organizações

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