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O Paradigma Emergente nas Ciências Sociais

Por:   •  8/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.991 Palavras (12 Páginas)  •  157 Visualizações

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  INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DE MOÇAMBIQUE

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PARADIGMA EMERGENTE

Trabalho de Ciências Sociais

Boaventura de Sousa Santos

Índice [pic 2][pic 3]

  • Introdução ………………………………………………………………......3; 4
  • Tese 1: Todo conhecimento científico- Natural e científico social……………..4; 5; 6
  • Tese 2 - Todo o conhecimento é local e total…………………………………….  6; 7    
  • Tese 3 - Rodo o conhecimento é autoconhecimento…………………………….. 7; 8
  • Tese  4 - Todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum...8; 9
  • Bibliografia ………………………………………………………………………………10

Introdução

O autor começa por fazer uma análise sobre a situação atual das ciências no seu conjunto, e refere que ao olharmos o passado, a primeira impressão que temos é a de que os progressos científicos dos últimos trinta anos seriam de tal ordem dramáticos, pois o período entre os séculos XVI e XIX não seriam mais do que pré-história longínqua. Por outro lado, se for feita uma reflecção mais aprofundada, verificamos com alguma surpresa que o campo teórico em que ainda hoje nos movemos foi estabelecido e mapeado por cientistas que viveram e trabalharam entre os século XVIII e os primeiros vinte anos do século XX. O que nos permite afirmar que em termos científicos ainda estejamos no século XIX e que o século XX ainda não teria começado e nem talvez comece antes de terminar. E se passarmos a olhar para o futuro, ocorrem do mesmo modo duas imagens contraditórias alternadamente. Por um lado, as potencialidades da tradução tecnológica dos conhecimentos acumulados, fazem-nos crer no limiar de uma sociedade de comunicação e interativa, libertada das carências e inseguranças, que ainda hoje compõem os dias de muitos de nós, o que sugere que o século XXI comece antes de começar. Por outro lado, uma reflexão cada vez mais elaborada sobre os limites do rigor cientifico, aliada aos perigos cada vez mais eminentes da catástrofe ecológica ou da guerra nuclear, fazem-nos temer que o século XXI termine antes de começar.

Seguindo à teoria sinergética do físico teórico Hermann Haken, podemos dizer que, vivemos num sistema visual muito instável, em que a mínima perceção errada, provoca ruturas na simetria do que vemos. Para esclarecer esta teoria, o autor faz menção a uma figura, onde ora vemos um vaso grego branco recortado sobre um fundo preto, ora vemos dois rostos gregos de perfil, frente a frente, recortados sobre um fundo branco. Esta seria a ambiguidade e a complexidade da situação do tempo presente, tempo de transição, síncrona com muita coisa além ou aquém dele.

Muitas das vezes, para compreender períodos de transição difíceis de entender, e alguns aspetos sobre as ciências e os cientistas, é necessário voltar às coisas simples e a capacidade de formular perguntas simples, perguntas que como Einstein costumava dizer “só uma criança pode fazer mas que, depois de feitas, são capazes de trazer uma luz nova à nossa perplexidade”(Santos Boaventura, Pp 6). JeanJacques Rousseau, no seu célebre Discours sur les Sciences et les Arts, formulava várias questões enquanto responde à que lhe fora posta pela Academia de Dijon que rezava assim: o progresso das ciências e das artes contribuirá para purificar ou para corromper os nossos costumes? Para dar a resposta, Rousseau fez as seguintes perguntas elementares: há alguma relação entre a ciência e a virtude? Há  alguma razão para substituirmos o conhecimento vulgar que temos da natureza e da vida pelo conhecimento cientifico produzido por poucos e inacessível à maioria? Contribuirá a ciência para diminuir o fosso crescente da nossa sociedade entre o que se é e o que se aparenta ser, o saber dizer e o saber fazer, entre a teoria e a prática? Essas foram as perguntas simples a que Rousseu responde, de modo igualmente simples, com um redondo não.

Em meados do século XVIII, enquanto a ciência moderna, saída da revolução cientifica do séculos XVI pelas mãos de Copérnico, Galileu e Newton, começava a deixar os cálculos esotéricos dos seus cultores, para se transformar no fermento de uma transformação técnica e social, sem precedentes na história da humanidade. Foi uma fase de transição, pois deixava perplexos os espíritos mais atentos e os fazia refletir sobre os fundamentos da sociedade em que viviam.

O autor refere também que, a ideia de estarmos numa fase de transição é partilhada por muitos, daí finalmente a urgência de dar resposta a perguntas simples, elementares, inteligíveis. “Uma pergunta elementar é uma pergunta que atinge o magma mais profundo da nossa perplexidade individual e coletiva com a transparência técnica de uma fisga.”(Santos Boaventura, Pp 8). Assim foram as perguntas de Rosseau e assim terão de ser as nossas. Sentimos de novo a necessidade de perguntar pelas relações entre a ciência e a virtude, pelo valor do conhecimento dito ordinário ou vulgar que nós, sujeitos individuais ou coletivos, criamos e usamos para dar sentido às nossas práticas e que a ciência temia em considerar irrelevante, ilusório e falso, e temos, por fim, de perguntar o papel de todo o conhecimento científico acumulado no enriquecimento ou no empobrecimento prático das nossas vidas, isto é, naquilo que nos é útil ou não a ciência nas nossas vidas.

Tese 1- Todo conhecimento científico- Natural e científico social.

Segundo os autores começam a sua abordagem dando a distinção entre as ciências naturais e ciências social.

Que a mesma deixou de ter o seu verdadeiro sentido e a sua utilidade. Porem esta distinção resumiu se no facto da conceção mecânica da matéria de ser humano, cultural e social.

mais com os avanços mais recentes da física e da Biologia poe se em causa a distinção entre o humano e não humano, bem como da orgânica e inorgânica, mais estas teorias das estruturas dissipativas de prigogine ou mesmo sinergética.

Haken: David behm"'Ordem implicada"": Geoffrey cheu "Matriz":Bootstap" O encotro entre física contemporânea e o misticismo oriental: Fritjof capra todas elas de vocação histórica orientadas para superação as desistência entre mecânica.

Na teoria de Ernestem introduzem na matéria os conceitos da historicidade e da processo da liberdade da auto determinação, Ate de consciência que antes o homem e a mulher tinham reservado para si.

Por sua vez Eugene wigner considerava que o inanimado não era uma qualidade diferente mas apenas um caso limite que a distinção corpo/alma deixara de ter sentido e que a física e a psicologia acabariam por se fundir numa única ciência. isto devido aos conceitos e métodos, enquanto uma introduzia a consciência no ato do conhecimento, hoje a física introduz no próprio objeto do conhecimento. hoje começa se a reconhecer uma dimensão psíquica na natureza'' a mente mais ampla'' de que fala ""Beteson da qual mente humana e apenas uma parte, uma mente imanente"" (citação) pagina 38 ultimo paragrafo. Mais que as futuras teorias da matéria terão de incluir o estudo da consciência.

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