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O Perigo de Uma Única História

Por:   •  9/3/2021  •  Resenha  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  137 Visualizações

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Relatório sobre a palestra “O Perigo de Uma Única História”, da escritora nigeriana Chimamanda Adichie.

A palestra apresentada pela escritora Chimamanda Adichie trata a respeito de como nossa visão de mundo é influenciada com base naquilo que lemos, ouvimos e fomos ensinados a respeito de um determinado fato.

Para embasar sua tese, a escritora inicia descrevendo ao público, que em sua maioria eram pessoas de pele clara, a respeito de sua infância em uma família de classe média na Nigéria e como sua aptidão pela escrita e leitura fora desenvolvida pregressamente na infância com base em sua exposição à literatura por meio dos livros, geralmente de origem estadunidense. A autora relata que começou a escrever contos e histórias a partir de seus sete anos de idade e todos esses abordavam sobre personagens e características que não eram comuns à sua realidade, como pessoas de olhos azuis, discussões sobre o clima, alimentos; mas que eram encontrados por ela nos livros em que possuía acesso, o que a fazia pensar que somente esse tipo de conteúdo deveria ser relatado nas histórias. A medida em que Chimamanda continuava a contar, algumas risadas surgiam na plateia, não só pela tonalidade cômica utilizada pela palestrante em alguns momentos, mas porque que as histórias descritas destoavam da verdadeira realidade vivida por ela.

Após a apresentação de sua vida na Nigéria, a autora conta a respeito de como foi sua experiência ao estudar nos Estados Unidos e como os estereótipos generalizados sobre diferentes culturas e países africanos estavam difundidos no ensino ocidental, além da surpresa de seus colegas e professores ao ouvi-la contar a respeito de sua realidade comum. Após alguns anos vivendo nos EUA, Chimamanda passa a acompanhar alguns debates a respeito da imigração, em geral, sobre a fronteira com o México, o que fez com que a autora, assim como a grande parte da população estadunidense, tivesse uma visão limitada a respeito do povo mexicano e sua cultura, o estereótipo de pessoas subdesenvolvidas, sem acesso à tecnologia e expostas diariamente a guerras e conflitos estava generalizado entre a população que baseava-se nos debates políticos apresentados pela TV.

Passado alguns anos, Chimamanda tem a oportunidade de visitar a cidade mexicana de Guadalajara, e ao chegar no local teve um grande choque de realidade. Ao invés do que era imaginado por ela, as pessoas tinham uma vida muito similar ao padrão de vida do cidadão americano, fumavam, tinham veículos particulares e utilizavam o transporte público para trabalhar. A partir deste momento, tive uma sensação de surpresa e pude compreender o verdadeiro cerne da palestra, pausei o vídeo por alguns instantes e passei a refletir a respeito das preconcepções que temos a respeito de alguns conceitos gerais e maneira pela qual a formação da nossa mentalidade como psicólogos deve ser construída, tendo como alicerces a compreensão, em estar dispostos abrir mão de velhos paradigmas e conceitos enraizados em nossa visão de mundo e passar a se colocar no lugar do outro para que possamos entender sua história através de uma ótica diferente.

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