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O tratamento étnico racial nos Estados Unidos da América

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Por:   •  2/12/2014  •  Artigo  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  245 Visualizações

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O tratamento étnico racial nos Estados Unidos da América

Os Estados Unidos como uma das maiores potências tem um longo histórico de conquistas no contexto social com mudanças políticas, econômicas e culturais. Assim, se tornou um país com atitudes diplomáticas, entretanto, ainda há muitos casos de desigualdade social, econômico com base na raça do indivíduo. Mesmo com a postura politicamente correto que o país busca seguir, há muitos casos de discriminação racial, principalmente há afrodescendentes.

Assim, como o Brasil tenta reverter essa desigualdade, os Estados Unidos passa por um processo de adoção de políticas públicas para a igualdade, mas se aprofundarmos na história vemos que muitas lutas e fatos já aconteceram nesse âmbito.

Depois de “encerrar” a escravidão, os negros ainda não conseguiram alcançar os direitos iguais. A segregação racial nos país separava os negros como raça inferior e não tinham o direito ao voto, havia a separação das raças fisicamente, no transporte público eram obrigados a sentar na parte de trás do veiculo, assim em outros estabelecimentos como restaurantes, cinemas e cadeias era separadas para brancos e negros, uma curiosidade é que em Bibliotecas livros eram separados, exemplares em que pela primeira vez um branco retirasse não poderia mais ser retirado por um negro. Até meados de 1960 esta era a realidade, assim movimentos em grande escala foram acontecendo para reverter esse quadro. Como ativista referencial do movimento para diretos civis dos negros, Martin Luther King é destacado. Ele foi um ativista que recebeu o prêmio Nobel da Paz por reivindicar movimentos não violentos. Seu histórico de luta envolve ameaças, prisão e ataques, mesmo assim ele ainda seguiu encabeçou outros movimentos de lutas sociais. Por conta de suas lutas ativistas, King foi alvo de um assassinato.

Também James Meredith foi outro ativista a encabeçar a busca dos direito dos negros cursar uma universidade. O atleta Jackie Robinson também foi um craque do beisebol que se tornou o primeiro jogador negro dentro de umas das ligas preferidas pelos Americanos, ele foi reconhecido por seu talento, contanto como um ponto forte para acabar com a segregação. Ainda outros buscaram por seus direitos, alguns seguindo uma linha de paz e outro com lutas violentas e mortes.

Nos tempos atuais, um caso que chamou atenção foi do jovem Michael Brown que tinha 18 anos. Ele foi morto por um policial branco, Darren Wilson. Na versão da policia, o jovem e seu amigo estavam caminhando na rua e o policial pediu para que fossem para a calçada. Brown não acatou e trocou ofensas com o policial, pelo desacato o policial efetivou vários disparos contra o jovem. Esse fato levantou ferozmente os pontos de preconceito racial, manifestações na cidade Fergunson aconteceram de maneira violenta contra a polícia.

Pontos políticos e econômicos sobre as diferenças raciais foram levantados e bombardeados nas mídias. As diferenças salariais entre brancos e negros, maior condenações de prisão para negros, expulsão e suspensão de escolas acontecem mais para negros. Isso tudo vem de uma linhagem de desigualdade social que até hoje não teve fim.

Mesmo passado alguns anos de tantas lutas para reconhecimento, muitos casos de discriminação étnico-racial ocorrem no país e no mundo. Mesmo no país que tem pela primeira vez um presidente negro no poder, muitos sofrem preconceito e são tratados como raça inferior. A eleição de Barack Obama foi vista como um começo da ruptura dessas ideias retrógradas, porém alguns historiados afirmam que a candidatura do Presidente teve um avanço racial limitado, pois o partido contrário deveria ser derrotado na época.

Ainda que em passos lentos, os Estados Unidos aliam-se com outros países a fim de coordenar e promover a igualdade social. Junto com o Brasil criaram o documento de para a Eliminação da Discriminação Étnico-Racial e Promoção da Igualdade – Brazil-U.S. Joint Action Plan to Promote Racial and Ethnic Equality (Japer) desde 2008. A DPU (Denfensoria Pública da União) informa que o texto sobre o documento, dizendo que “a cooperação se firma de maneira profunda e constante para a eliminação da discriminação

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