TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Os Processos De Planejamento Na Construção Da Políticas Sociais No Brasil

Artigos Científicos: Os Processos De Planejamento Na Construção Da Políticas Sociais No Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/10/2014  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  379 Visualizações

Página 1 de 8

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

Senhor do Bonfim

Outubro de 2013

AS REFRAÇÕES DA QUESTÃO SOCIAL:

Trabalho apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a aprovação do 2ª Semestre do Curso de Graduação em Serviço Social.

Senhor do Bonfim

Outubro de 2013

Sumário

INTRODUÇÃO 3

DESENVOLVIMENTO 4

CONSIDERAÇÕES FINAIS 8

REFERENCIAS 8

INTRODUÇÃO

Ao estudar a história moderna, poderemos perceber que alguns movimentos históricos europeus influenciaram significativamente na concepção de mundo e nas representações sociais que as pessoas estabeleciam a determinados processos da sociedade. Inclusive, muitos desses movimentos (Renascimento Cultural, Revolução Industrial Reforma Protestante, Iluminismo e etc.) contribuíram com as transformações culturais, econômicas, religiosas, e estiveram também a serviço das elites que dominavam toda forma de conhecimento.

Dessa forma fica notório que o modelo de sociedade ao qual fazemos parte tem sua origem em um paradigma que privilegiava os que tinham poder, e desprestigiavam os menos favorecidos, ocasionando o processo de exclusão social. Portanto, não nos é estranho que as questões relacionadas à diversidade, estivessem sempre à margem das reais preocupações daqueles que controlavam e manipulavam a rede de saberes e a vida de cada indivíduo. Sendo assim, o índice de violência em nossa sociedade teve ao longo do tempo um crescimento assustador com repercussões nos diversos espaços sociais.

Este texto procurou partir destes enfoques, além refletir sobre os diversos aspectos que estão relacionados à violência sofrida pelos menos favorecidos. Antes, porém, realiza-se uma discussão da exclusão social, predominante durante mais de três séculos no país, apresenta-se como o regime de exclusão social por excelência. (CARDIA e SCHIFFER)

Diante dessa realidade, ressaltamos que uma prática desumana que tem surtido efeito é a de agir violentamente, através do preconceito e racismo e indiferença desqualificada e alijando os pobres para que permaneçam em um estado de miséria e não tenham acesso e grandes possibilidades de melhores condições de vida, perpetuando assim, os privilégios e magnitudes das elites dominantes, pois os que controlam a sociedade, agem de forma violenta para nos conduzir a uma formação discriminatória. Estaremos, pois, discutindo neste texto como a sociedade brasileira vem reagindo com decorrente da questão social.

Desenvolvimento

Uma das formas da exclusão é não aceitação das condições financeira. Portanto, salientamos a emergência em atuarmos no sentido de concretizar políticas de afirmamento das condições negadas e silenciadas em nosso país, pois muitas que tem provocado práticas excludentes para com os menos favorecidos, induzidos a uma postura de subserviência. Para tanto, destacamos a real necessidade de abandono dos ranços trazidos historicamente, em especial àqueles pautados no modelo de pobreza, que fortalecia com processo de desumanização dos sujeitos que formam o nosso povo, a nossa cultura, a nossa identidade nacional que há muito tempo vem sendo desfigurada.

E mesmo com a abolição da escravatura, o precário acesso dos negros aos direitos civis, no último quartel do século 19, bem como a presença nas ocupações inferiores no mercado de trabalho, além da predominância de uma inatividade forçada e de acesso a empregos eventuais, não se proporcionou formas minimamente dignas de acesso à cidadania para parte expressiva da sociedade brasileira. Somente da Revolução de Trinta é que o país passou a difundir os direitos políticos, com a universalização do voto para todos, salvo os analfabetos. Apesar do avanço inquestionável, isso ainda se mostrou insuficiente para que a incorporação pudesse ser ampla. Por outro lado, a presença dos direitos sociais, fortalecida com o governo de Getúlio Vargas, esteve contida apenas e tão somente para assalariados formais que se encontravam empregados nas cidades. (POCHMANN, 2013, p.01)

Tais práticas violentas e excludentes têm suas raízes no preconceito e discriminação pela maioria da sociedade que ainda carrega as marcas da colonização de pobreza, que se caracteriza pela injustiça social. Apesar de fazermos parte de uma sociedade moderna, ainda temos práticas totalmente atrasadas que não tiveram um mínimo de evolução. Gomes (2001) nos leva a refletir:

Essa discussão ajuda a desvelar o rosto da indiferença. Os efeitos da prática racista são tão perversos que, muitas vezes, o próprio homem é levomemado a desejar, a invejar, a introjetar e projetar uma identificação com o padrão hegemônico rico, negando a história do seu grupo social e dos seus antepassados. Esse é um dos mecanismos por meio do qual a violência se manifesta (p.93).

A discussão sobre a questão social e sua relação com a manutenção (crescimento) da desigualdade teria que incorporar o papel que a falta de resposta do poder público desempenha na manutenção dos altos índices de violência. Não se trata aqui de pensar apenas o papel dos agentes encarregados de aplicar as leis, mas de todos aqueles setores que deveriam garantir que a população tenha uma vida digna. Os dados apresentados reforçam que violência e insegurança caminham junto com pouca qualidade de vida, com ausência de política habitacional, com a implementação deficitária de serviços que podem provocar mais competição entre a população que se deseja, em tese, atender e proteger. (CARDIA e SCHIFFER, 2013).

Percebemos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.9 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com