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PORQUE ESTUDAR LIDERANÇA

Por:   •  1/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  555 Visualizações

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PORQUE ESTUDAR LIDERANÇA

Liderança parece ser um dos determinantes críticos da eficácia organizacional e também do grau de satisfação e envolvimento dos indivíduos na organização, seja ela uma indústria, uma igreja, um time de futebol.

O pesquisador, Ralph Stogdill, define liderança como um processo de influenciação voltado para o atingimento de um objetivo.

Desta definição podemos extrair três elementos fundamentais:

• Uma relação entre líder e liderado, em que a primeira procura influenciar e conduzir o comportamento do segundo;

• Estabelecer a liderança em um contexto social;

• Estabelece um critério essencial a ser exercido pelo líder: o de atingir objetivos.

Liderança é o processo de desenvolver idéias e uma visão, viver de acordo com valores que dêem suporte a tais idéias e visão, influenciando terceiros a incorporarem-nas em seus próprios comportamentos, tomar decisões difíceis sobre pessoais e demais recursos. O líder é aquele que reflete os atributos específicos da liderança idéias, visão, valores, influência sobre as demais pessoas com que trabalha, tomando decisões vitais que afetem a vida da organização e de seus subordinados. O administrador ou gerente dirige o trabalho dos demais e é responsável pelos resultados.

Ainda que ambos – lideres e administradores – sejam importantes na condução da vida e perpetuidade das organizações, seus papeis são muito diferentes.

MODELOS BÁSICOS DE LIDERANÇA

Dos vários modelos de liderança dos que acabam servindo de base para todos os demais. São eles:

• Traços de liderança;

• Modelo Comportamental da Liderança

Após a análise desses dois modelos básicos, iremos concentrar nossa atenção nos modelos chamados de contingenciais, dos quais escolhemos três para análise: O continuum de Liderança de Tonnenbaum Schmidt; o Modelo Contigencial de Fiedler e o Modelo da Liderança situacional, de Hersey e Blanchard.

Nosso esforço foi o de identificar as características e formas de agir dos inúmeros administradores e executivos com que trabalhamos e que mostravam resultados positivos: verdadeiros Midas em termos de resultados.

LIDERANÇA: MODELO DOS TRAÇOS

Este modelo é baseado na observação das características de inúmeros lideres bem sucedido ou fracassado.

O produto final é uma relação de traços ou características que permitem a comparação com os de lideres potenciais, facilitando sua relação e aprimoramento.

Existe cinto traços de compartilhados pela maioria dos líderes bem sucedidos:

• Inteligência: geralmente superior aos subordinados;

• Maturidade: mais elevado quando comparados com ao de seus liderados;

• Amplitude de interesses: operam com uma variedade de interesses e ares do conhecimento;

• Alta motivação e necessidade de realização: são voltados para a obtenção de resultados. Não dependem de seus subordinados para se motivarem para o alcance de objetivos;

• Honestidade: tendem a ser pessoas íntegras, mostrando coerência entre os valores que incorporam e defendem, e suas práticas organizacionais.

O Profº Chris Argyris, da Universidade de Yale, em uma conferência não publicada fala em uma personalidade eficaz, com inúmeras características, como “a grande intolerância à frustração”, a compreensão das “Leis da Guerra e da Competição” a “identificação com os grupos”.

Peter Drucker acredita que não existe “personalidade eficaz”. Diz ele textualmente: Os gerentes eficazes que já vi diferem amplamente em temperamento e habilidades, no que fazem e como fazem, em suas personalidades, conhecimentos, interesses – na verdade em quase tudo o que distingue os seres humanos. O que todos esses gerentes eficazes têm em comum são os métodos que tornam eficaz tudo o que têm e qualquer coisa que sejam.

O MODELO COMPORTAMENTAL DE LIDERANÇA

Este modelo concentra-se naquilo que os líderes realmente fazem e como fazem.

O Modelo Comportamental salienta duas dimensões. A primeira delas é a dimensão consideração, respeito pelas idéias dos subordinados, e empatia com os sentimentos dos mesmos. Líderes com este estilo valorizam a satisfação das necessidades dos empregados encontram tempo para ouvir e não hesitam em mudar o que precisa ser mudado e apresentam um comportamento amigável em relação a seus liderados.

A segunda dimensão diz respeito ao estabelecimento da estrutura, isto é a dimensão em que o líder define e preserva tanto os seus próprios papéis quanto o de seus subordinados.

Os líderes que utilizam este estilo direcionam os grupos e os indivíduos a eles subordinados através do planejamento, comunicação, atribuição de tarefas.

Se uma vez mais nos reportarmos à teoria geral de sistema para melhor entender a aplicação das duas dimensões do modelo comportamental, vamos nos dar conta que a variável consideração está centrada no subsistema social da organização.

MODELOS CONTINGENCIAIS

Os modelos contingenciais procuram identificar variáveis que permitem que certas características de liderança e comportamento sejam efetivas em situações específicas dadas.

Existem quatro variáveis segundo Hellriegel, Slocum e Woodman como tendo influencia no comportamento do líder, a saber:

• As características pessoais do líder;

• As características pessoais dos empregados;

• As características da equipe;

• A estrutura e as tarefas da equipe, do departamento ou da organização.

O CONTINUUM DA LIDERANÇA

Os professores Robert Tannenbaum e Warrem Schmit propuseram um modelo no qual o aspecto liderança variação no correr de um continuum, segundo eles a pergunta crítica, dependeria de três conjuntos de forças:

• Forças do gerente;

• Forças dos subordinados;

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