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Poluição Local Lixo Global

Monografias: Poluição Local Lixo Global. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/6/2013  •  1.376 Palavras (6 Páginas)  •  394 Visualizações

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1. INTRODUÇAO:

Meu resumo foi feito sobre o artigo Impactos do lixo marinho e Ação “Praia Local, Lixo Global” que descreve a poluição nos mares decorrentes da falta de zelo do homem por sua natureza, e relata os impactos ambientais mais evidentes que na maioria das vezes estão relacionados a morte de animais.

2. OBJETIVO:

Informar ao leitor de forma resumida porem eficiente o dano que causamos diariamente em nossos mares e oceanos, apresentando aqui as principais causas como por exemplo: O vazamento de petróleo decorrentes de navios ou plataformas,lixos materiais(plásticos, ferros, vidros entre outros) que são jogados por pessoas que estão em navios ou banhistas principalmente durante o verão, lançamento de esgoto doméstico ou industrial sem o devido tratamento.

3. GLOSSÁRIO:

Absorve: Embeber-se de, sorver: a areia absorve a água.

Asfixia: Estado de inconsciência causado pela redução de oxigênio no sangue.

Composição: Ação de compor um todo juntando as partes.

Dejetos: Material excrementício; excrementos.

Ecossistema: Conjunto dos seres vivos e elementos inanimados nas numerosas interações de um meio natural (floresta, campo, mar).

Flutuantes: Ficar em equilíbrio à superfície de um líquido

Ineficácia: Falta de eficácia; inutilidade, insuficiência; que não produz os efeitos desejados.

Inexistência: Falta de existência.

4. DESENVOLVIMENTO

O mar foi desde sempre considerado como um vazadouro natural e durante milénios os ciclos biológicos asseguravam em larga medida a absorção dos dejetos e a purificação da água. Atualmente, graças a sociedade industrializada a ao mundo militarizado, chegamos a um estado de desequilíbrio do meio marinho. Nele atuam diversos fatores químicos, físicos e biológicos.

Em estudos realizados sobre a quantidade e composição de resíduos flutuantes, em praias, e/ou depositados no leito marinho, os plásticos são os mais frequentes. Fatores como seu elevado tempo de decomposição, sua abundante utilização pela sociedade moderna e ineficácia ou inexistência de programas de gerenciamento de resíduos sólidos explicam essa constatação. Um tipo de plástico pouco conhecido são as esférulas plásticas, nibs ou pellets. Os nibs possuem poucos milímetros de diâmetro e são matéria prima para a fabricação de produtos plásticos, sendo perdidos em grande quantidade durante seu manuseio e transporte. Na Nova Zelândia, por exemplo, foram verificados depósitos com mais de 100.000 esférulas por metro linear de praia. No Brasil, os nibs já foram observados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia, mas provavelmente ocorrem em todo litoral. Apesar do pequeno tamanho, os nibs causam grande preocupação, além do dano físico, os nibs podem ser vetores de poluentes químicos, como agrotóxicos, aderidos em sua superfície externa.

O lixo depositado nas praias brasileiras pode ter sido deixado pelos banhistas, transportado pelos rios que cruzam zonas urbanas ou trazido pelas correntes marinhas. Esses dejetos são devastadores para a vida marinha. Golfinhos, focas e tartarugas ficam presos em redes de pesca e morrem sufocados. Peixes e pássaros engolem pedaços de plástico e de metal e também perdem a vida. Estima-se que o lixo acumulado nos mares seja o responsável direto pela morte de 1 milhão de aves e mamíferos marinhos por ano. Quase todo esse lixo chega aos oceanos levado pelas águas dos rios ou é arrastado pela maré de praias emporcalhadas. São despejadas 675 toneladas de resíduos sólidos por hora no mar e 70% desse total é constituído de objetos feitos de plástico. Mesmo quando não há sequer uma garrafa pet à vista à beira-mar, não existe praia limpa: em todo o mundo, entre 5% e 10% da areia litorânea é formada por nibs que são ingeridos por peixes, crustáceos e moluscos, e esse (nibs) afetam a alimentação humana.

Nos últimos cinquenta anos, a população mundial dobrou, enquanto o consumo de rutos do mar aumentou cinco vezes. A natureza não está conseguindo repor os estoques pesqueiros. Das 200 espécies de peixe com maior interesse comercial, 120 são exploradas além da capacidade de recuperação das populações. A frota pesqueira mundial é de 4 milhões de barcos, o dobro do recomendável. Se continuar nesse ritmo, a indústria da pesca entrará em colapso em 2050 com o esgotamento do estoque de peixes comercializáveis.A temperatura média dos oceanos acompanha a tendência da mudança climática global: está mais quente. Um dos efeitos é o aumento das zonas mortas nos oceanos, porções dos mares nas quais a concentração de oxigênio é insuficiente para a manutenção da vida, com a exceção de algumas bactérias. As zonas mortas também são causadas pela decomposição de algas, que proliferam devido aos resíduos orgânicos produzidos pelo homem e despejados no mar. O número de zonas mortas aumentou de três para 150 nas últimas cinco décadas.

O mar absorve parte do gás carbônico acumulado na atmosfera. Como a concentração do gás aumentou, em consequência da poluição humana, sua absorção pelos oceanos

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