Portfólio Serviço Social

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD

Polo Lençóis Paulista

Nome do tutor local: Andreia Valdete de Oliveira Silva

Nome /RU: Cassia Maria Gadani/1052680

Gêneses do Serviço Social

Cassia Maria Gadani

 

Resumo: Este artigo apresenta uma reflexão sobre a atuação do profissional de Serviço Social e de como era a vida da sociedade antes e depois da criação da profissão. Além disso, relacionando como as matérias aprendidas - Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social / Dimensão Histórica; e Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social / Dimensão teórica, Positivismo – busca-se mostrar a visão da autora sobre a profissão antes e depois de começar o curso de Serviço Social.

PALAVRAS-CHAVES: Serviço Social. Profissão. Sociedade.

1. Introdução

Esse artigo aborda sobre as diferentes fases da profissão de Serviço Social no Brasil e no Mundo, abordando as suas primeiras influências e necessidades, demonstrando sua força e importância até os dias atuais.

Aborda a importância do profissional em aperfeiçoar seus conhecimentos intelectuais e culturais para atuar com os desafios e avanços da profissão.

O trabalho está organizado em três partes distintas: A 1ª parte do trabalho é uma visão da autora sobre a profissão antes de iniciar o curso, a 2ª parte consiste em um aglomerado de informações sobre a gênese da profissão Serviço Social e a por fim, a 3ª parte demonstra uma visão atual da autora sobre o Serviço Social.

1. O serviço Social

1ª Parte:

A minha visão do Serviço Social antes de começar o curso era a de ajuda. Trabalhei como agente comunitária de saúde e fazia visitas mensais nas casas e nessas visitas tinha que fazer relatórios das família, acompanha-las e ouvi-las, então me identifiquei com esse curso, a minha expectativa é fazer um concurso público e poder ajudar e contribuir para o avanço da população da minha cidade.

        

        2ª Parte:

O Serviço Social, surge para reprimir a contradição entre o capital e o trabalho nas primeiras décadas do século XIX.

A igreja católica teve bastante influência sobre o Serviço Social, pois na Idade Média com a Revolução Francesa a Igreja Católica perde-se muito o poder e a imagem de protetora dos mais pobres e se alia com o Estado e a burguesia.

Os primeiros agentes sociais são da burguesia e mulheres, por seu papel de mãe amorosa, dona de casa, tinha que ter boa saúde e noção dela, vir de uma família estruturada e era um trabalho voluntário.

Portanto, percebe-se que o nascimento do serviço social está ligado a Ação Católica (intelectualidade laica ligada a hierarquia da Igreja Católica), que tinha por objetivo a recristianização da sociedade através de um projeto social. Diante disto, Nos primórdios do Serviço Social, duas Encíclicas foram fundamentais na formação dos assistentes sociais brasileiros:

A Encíclica Rerum Novarum, divulgada por Leão XIII em 15 de maio de 1891, que tem por características principais:

• Reconhecimento da exploração da força de trabalho e a desigualdade social;
• Defesa da propriedade privada como algo como natural das pessoas;
• A classe trabalhadora e a classe burguesa vivam em harmonia, onde os ricos ajudam os pobres;
• A Igreja faz recomendações humanizadas e defende que o Estado deve defender o bem-estar dos operários.

E a Encíclica, Quadragésimo Anno, divulgada por Pio XI em 15 de maio de 1931, que tinha como características:

• O cuidado com a questão social, acrescentando-lhe ao espirito caridoso a perícia técnica;
• Início ao Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos, com os agentes inicialmente agindo para a domesticação dos trabalhadores a serviço do capital.

O Serviço Social surgiu no Brasil em 1930, inspirado pelos ideais da igreja católica e era feito de forma assistencial e beneficente, teve uma grande influência positivistas de Auguste Comte, quando o país caminhava rumo a um intenso processo de industrialização e para um desenvolvimento econômico, social, político e cultural.

Nas décadas de 40 e 50 o Serviço Social no Brasil teve uma influência norte americana, e vai se afastando da Igreja e tendo uma visão voltada para a questão do tratamento e técnicas de como ser feito o atendimento aos usuários.

O então presidente Getúlio Vargas é contra a questão trabalhadora, ele reconhece a desigualdade social, mas não tem uma visão de mudança, ele acha que tem que melhorar a relação entre ricos e pobres, não queria as lutas dos trabalhadores pois isso mobilizaria a democracia no país.

Na década de 60, o Serviço Social continua o conservadorismo, mas fortaleceram a luta contra a desigualdade, nesse período os assistentes sociais estavam envolvidos em programas de governo, onde eram propostos planos, programas e projetos.

Nessa década, o Serviço Social, assumiu a direção do desenvolvimento, quando o então presidente americano Kennedy propôs a Aliança para o Progresso.

Os assistentes sociais tentam incorporar outras teorias no Serviço Social, mas acabam reprimidos pelo sistema político da época.