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Postura do serviso social frente às politicas publicas

Por:   •  1/10/2015  •  Dissertação  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  244 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 Desenvolvimento histórico no brasil 4

2.1 Postura do serviso social frente às politicas publicas. 5

3 CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

O Brasil jamais chegou a constituir-se o Estado de Bem-Estar Social devido ao sistema econômico brasileiro caracterizado pela interferência do Estado porta voz econômico sobre as formas essenciais de acumulação, utilizando o fundo público os investimentos essenciais ao desenvolvimento econômico como os meios de transporte, comunicações, indústrias de base e geração de energia, entre outros. Tornando o sistema de proteção social, subordinado às instituições políticas e econômicas nacionais, onde se desenvolveu marcado pelo papel predominante do modelo de desenvolvimento conservador que desempenhou na trajetória brasileira, as políticas sociais brasileiras caracterizaram-se, de modo geral, como elementos periféricos no sistema de repressão aos movimentos sociais e de controle social que a burguesia nacional conseguiu empreender ao longo história nacional.

2 DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO NO BRASIL

Na década de 1960 o enredo político brasileiro vivia uma era de grandes transformações sociais. Onde as reivindicações populares do período geravam grande mobilização no interior da sociedade, dotando de grande expressão as bandeiras de lutas sociais das classes trabalhadoras.

O movimento de cidadania do período não mobilizaria apenas as classes populares, sua intenção era a mobilização por reformas na época alcançando uma rápida reação às manifestações populares, através da legitimação de organismos institucionais que seriam como porta-vozes do pensamento conservador, tendo assim forte mobilização de apelo moral, que tinham por propósito opor-se às propostas reformistas, resguardando o estado atual existentes sob os valores ideológicos tradicionais. Resultando assim em um embate político que seria a derrubada do governo constitucional do país, consequentemente da instauração de um regime ditatorial, sustentando e regido pelas forças militares nacionais.

A chegada da ditadura militar brasileira transformou a situação política e social do país, antes diretamente favorável ao crescimento dos movimentos sociais. O regime ditatorial estabeleceu um forte enfreamento a todo tipo de mobilização popular, recusando as lutas sociais, que reivindicavam por melhorias na qualidade de vida da população. Com o efeito opressor burocrático que se prenunciava e a repressão violenta às organizações da sociedade civil, deixando sem alternativa política os movimentos sociais constituídos.

Em torno da questão social dar-se-ia, portanto, o primeiro confronto por busca de autenticidade entre os movimentos sociais populares e o governo autocrático-militar. De um lado, figuraria a expressão de reivindicações políticas e sociais, que procurava afirmar a preservação de direitos adquiridos na legislação social ainda em andamento e expandir os serviços destinados à população, a fim de universalizar-lhes o acesso. De outro, estaria o projeto político-institucional do novo regime, orientado para a busca de estabilidade social e a afirmação da nova ordem política no país.

No final da década de 1970 o modelo fundado pelo regime militar começou a dar sinais de enfraquecimento. Com isso no final da década já se podia sentir o fim do “milagre econômico” brasileiro que se ateve às questões meramente econômicas sem levar em consideração às melhorias necessárias à vida do povo brasileiro, entre os anos 1977 e 1982, agravaram ainda mais as condições de vida da população, gerando uma renovada e com mais força, os movimentos sociais de reivindicação. As circunstancias agravaram ainda mais nos anos 1980, onde resultavam numa generalização de pobreza e, noutra, uma geração de importante crise fiscal, tornando ainda mais precária a manutenção das políticas sociais conduzidas pelo Estado. Em 1981 e 1983 com o aumento do desemprego e da miséria, ampliou o já dramático quadro de carências sociais.

A reivindicação de democracia política surgia, dotada de um caráter substantivo, através da associação direta entre os objetivos da restauração democrática e de melhoria na qualidade de vida da população. Mais que um valor formal, a reivindicação por democracia consistia realmente num instrumento para o resgate das desigualdades sociais brasileiras.

(...) que os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas. (Bobbio, 1992, 5).

A bandeira política da democracia, usada como forma de a resgatar as condições dignas de vida da população, convertia-se realmente na única possibilidade concreta de instauração das condições de bem-estar social almejadas. Podemos compreender, portanto, que no momento de busca das liberdades democráticas, ao lado da mobilização estritamente política novas bandeiras sociais tenham ganho expressão, especialmente com a emergência do movimento sindical paulista. Preconizando o confronto organizado contra a política econômica governamental, o movimento sindical protagonizou as greves que contribuiriam para o esgotamento final da constitucionalidade do regime militar.

2.1 POSTURA DO SERVISO SOCIAL FRENTE ÀS POLITICAS PUBLICAS.

O Serviço Social recebe influências da conjuntura desse período; porém está voltado ao processo interno de revisão, no qual se deparava com o questionamento e negação do Serviço Social tradicional. O processo de renovação da profissão está interligado à conjuntura mundial

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