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Principais Escolas Da Teoria Contábil

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Por:   •  12/6/2013  •  2.940 Palavras (12 Páginas)  •  1.235 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 4

2 AS ESCOLAS DE PENSAMENTO CONTÁBIL........................................... 5

2.1 CONTISMO.................................................................................................. 6

2.2 PERSONALISMO........................................................................................ 6

2.3 CONTROLISMO.......................................................................................... 8

2.4 NEOCONTISMO........................................................................................ 10

2.5 PATRIMONIALISMO.................................................................................. 11

3 CONCLUSÃO............................................................................................. 12

REFERÊNCIAS.......................................................................................... 14 

1 INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da civilização, o homem, em suas atividades de subsistência, necessitou realizar um acompanhamento destas atividades para identificar como andava a situação de seu patrimônio, e se seu trabalho trouxe benefícios ou prejuízos a ele e sua família. Mesmo que de forma rudimentar, é notório um esforço para quantificar o resultado de seu trabalho. Ainda que sem os conhecimentos de que dispomos hoje como matemática, letras etc, o homem preocupava-se em avaliar suas posses, exemplo que podemos encontrar na Bíblia, no versículo três do capítulo primeiro do livro de Jó: “E era o seu gado de sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas.”

Técnicas como a escrita cuneiforme, que foi desenvolvida pelos sumérios, sendo a designação geral dada a certos tipos de escrita feitos com auxílio de objetos em formato de cunha, e a escrita em folhas de papiro, técnica esta desenvolvida pelos egípcios, contribuíram muitos para a manutenção de registros de natureza patrimonial entre outros. Porém, ainda que a Contabilidade exista desde o princípio da civilização, apresentou um desenvolvimento muito lento ao longo dos séculos. Foi somente no século XV que a Contabilidade atingiu um notório nível de desenvolvimento, sendo esta fase conhecida como lógica-racional ou mesmo pré-científica da Contabilidade.

Desde então, diversas correntes de pensamentos tem surgido com a finalidade de desenvolver técnicas e doutrinas que auxiliem os profissionais da contabilidade a desenvolverem suas atividades, e que mais tarde passaram a ser conhecidas como as Escolas de Contabilidade.

2 As Escolas de Pensamento Contábil

Entre as principais escolas de contabilidade temos:

• Contismo;

• Personalismo;

• Controlismo;

• Neocontismo;

• Patrimanialismo.

2.1 Contismo

Ainda que não seja encarada como uma corrente científica, esta escola foi precursora da teoria de as contas serem o objeto de estudo da contabilidade e exerceu influência sobre grandes contadores, principalmente na Itália. A partir de 1818, o principal líder do Contismo foi Giuseppe Bornaccini.

Anteriormente em 1795, a conhecida Teoria das Cinco Contas Gerais de Degranges, já se preocupava com o estudo do instrumento utilizado para reunir os dados dos desempenhos da riqueza aziendal, subdividindo primordialmente as contas em: (1) Mercadorias Gerais;(2) Caixa; (3) Contas a Receber; (4) Contas a Pagar e (5). Lucros e Perdas. Posteriormente acrescentou a sexta conta, denominada Diversas Contas.

Além de outras contribuições, Degranges instituiu a regra de que se deve Debitar Aquele Que Recebe e Creditar Aquele Que Dá (débiter celui Qui reçoit et créditer celui Qui donne).

A primeira tentativa do Contismo data de 1803, quando Nicolo D’Anastasio publicou o seu livro La scrittura doppia ridotta a scienza; depois dele apareceu um grande estudioso, Giuseppe Bornaccini, que deu maior seriedade ao assunto no livro Idee teoritiche e pratiche di ragioneria e doppia registrazione. Surgem depois dois grandes estudiosos: Angelo Galli (Instituzioni di contabilitá, 1837) e Ludovico Giuseppe Cripa (1838) com a sua La scienza dei conti.

O Contismo perdeu influência entre os estudiosos da ciência devido à falta de suporte de sua enunciação. A conta não é a causa, mas o efeito que expressa o fenômeno patrimonial. Logo, uma ciência não se dedica ao estudo do efeito, mas da causa como objeto de observação, elaboração, exposição e análise.

O Contismo tentou sobreviver com as novas tendências de observação que Fábio Besta elaborou, mas não conseguiu impedir o desenvolvimento do Personalismo, que o iria substituir entre os intelectuais de nossa Ciência, além da oposição do materialismo substancial de Villa.

2.2 Personalismo

Esta escola, profundamente ligada à área jurídica, de séria reação ao pensamento contista transformou a conta em Pessoa, possuindo direitos e obrigações baseada na responsabilidade pessoal entre os gestores e a substância patrimonial, com cunho administrativo-jurídico, onde seu maior líder foi Giuseppe Cerboni e o maior gênio Giovanni Rossi (com as obras mais destacadas a partir de 1873), este lidava com a Contabilidade como uma pessoal, de ficção, e aquele dava o caráter científico à corrente, em que colocara responsabilidade na propriedade, no proprietário, no administrador e na matéria administrada, teve como grande opositora a Escola Materialista de Fábio Besta.

O Personalismo teve sua origem científica com o francês Hypolitte Vannier, com sua obra editada em Paris, em 1844, que refutava o Contismo e apresentava, com coloração científica, o Personalismo. Mas foi Francesco Marchi quem lançou as bases de um Personalismo científico, abrindo caminho para outros pensadores como Cerboni. Não só combateu a corrente de Degranges como também apresentou as idéias que viriam posteriormente a substituir

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