Design, literatura e cidade: As principais escolas de design dos séculos - Bauhaus

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ARTHUR MALTAURO
CAIUAN TURRI
DANIELE CARVALHO
FERNANDO BRANDÃO
GUILHERME PARANHOS
LAURA BERTAZZI
MAYARA SANTOS

DESIGN GRÁFICO

Design, literature e cidade: As principais escolas de design dos séculos XIX e XX

STAATLICHE BAUHAUS

SÃO PAULO
2014

ARTHUR MALTAURO
CAIUAN TURRI
DANIELE CARVALHO
FERNANDO BRANDÃO
GUILHERME PARANHOS
LAURA BERTAZZI
MAYARA SANTOS

DESIGN GRÁFICO

Design, literature e cidade: As principais escolas de design dos séculos XIX e XX

STAATLICHE BAUHAUS

Trabalho apresentado como exigência parcial para o cumprimento da disciplina Fundamentos do Design, do curso de graduação em DESIGN GRÁFICO da Universidade Anhembi Morumbi. Trabalho desenvolvido sob a orientação do Prof. Drausio Junior.

SÃO PAULO
2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….............

1. BAUHAUS, UMA BREVE HISTÓRIA……………………………………………………

2. JOHANNES ITTEN………………………………………………………………………...
2.1 BIOGRAFIA……………………………………………………………………….............
2.1.1 Obras....................................................................................................................
2.2 INFLUÊNCIA DE JOHANNES ITTEN NA BAUHAUS………………………………...
2.3 TEORIA DE CORES……………………………………………………………………...
2.3.1 Estudo das Cores.................................................................................................
2.3.2 Roda de Cores.....................................................................................................
2.3.3 Estrela de Cores..................................................................................................

3. SUSTENTABILIDADE…………………………………………………..…………………
3.1 O CONCEITO……………………………………………………………………….........
3.2 SUSTENTABILIDADE EM SÃO PAULO……………………………………………….
3.3 PROBLEMAS E SOLUÇÕES....…………………………………………………..........

4. PRODUÇÃO PROJETUAL………………………………………………………………

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………

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INTRODUÇÃO

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1.  BAUHAUS, UMA BREVE HISTÓRIA.

         A escola de Design Bauhaus surgiu em 1919, mais especificamente em 25 de abril de 1919 em Weimar na Alemanha e como fatores importantes para formação da escola nos moldes vistos destaca-se a grande repercussão que a revolução industrial conseguiu gerar em consequências a uma série de países, inclusive a Alemanha.

        A partir da industrialização temos como ponto chave a proletarização de grande massa populacional, com isso a produção de bens foi racionalizada e tornada mais barata. No séc. XIX a Inglaterra era o líder das potencias industriais europeias, mas com altas cargas horarias de trabalho os trabalhadores passavam por situações difíceis. Com isso, William Morris, visionário no mundo das artes daquela época passou a por em prática um estilo de vida comunitário na Inglaterra onde a partir de oficinas criadas por ele conseguia gerar um ambiente de trabalho mais aceitável em que ele tinha em mente que todas as peças de utilidade comum como cama, cadeira, mesas deveriam ser remodeladas sob uma nova visão. Sendo contrário à industrialização, o que para ele era o causador das péssimas condições de trabalho, aliava somente técnicas artesanais para confecção dos produtos.
Baseada nessas oficinas criadas por William, a Alemanha teve sua grande revolução na reestruturação de sua visão para a indústria. Foram introduzidas oficinas em todas as escolas de artes e ofícios, passavam a ser crescentes a produção de utensílios domésticos, mobiliários, têxteis e objetos de metal. A grande reviravolta industrial se deu ao fato de a Alemanha aliar a produção mecanizada junto à criação desses produtos, fato que foi negado pela Inglaterra na criação de seus moldes.

        Buhaus é a primeira escola democrática fundada e voltada para a sociedade que integra. Walter Gropius (1883-1969) defende uma ideia, um programa, um método e por isso fundou a exemplar escola Bauhaus, a primeira escola de arte e centro de cultura artística extremamente vivo e em contato com todas as tendências avançadas da arte europeia e ainda por cima, uma escola “democrática”. Gropius não crê na universalidade da arte, mas convoca em torno de si, na Bauhaus de Weimar, os artistas mais avançados (Kandisnky, Klee, Alvers, Moholy-Nagy, Itten, Feininger) e entende que a finalidade imediata é a de recompor entre a arte e a indústria produtiva o vínculo que unia a arte ao artesanato.

        A escola fundava-se sobre o princípio da colaboração, da pesquisa conjunta entre mestres e alunos. Para Gropius o progresso se consegue através da Educação, e o instrumento da educação é a escola; portanto, a escola é a semente da sociedade democrática. Bauhaus significa “casa da construção”, porque a forma de uma sociedade é a cidade e, ao construir a cidade, a sociedade constrói a si mesma.  No vértice de tudo, portanto, está o urbanismo, porque cada ação educativa ensina a fazer a cidade e a viver civilizadamente como cidadão. Viver civilizadamente significa viver racionalmente, colocando e resolvendo cada questão em termos dialéticos. A racionalidade deve enquadrar as grandes e pequenas ações da vida: racionais devem ser a cidade em que se vive, a casa em que se mora, a mobília e os utensílios que se emprega, a roupa que se veste. Tudo se resume a projetar para a indústria, neste método de construção é possível abranger de forma racional tudo o que serve à vida. 

        Dentro da Bauhaus teoriza-se o princípio da forma-padrão, fundamental, pois permitia a produção mecânica em série, uma arte baseada na indústria. Na teoria e na didática da Bauhaus predominam a tendência de geometrização das formas. A geometrização das formas tem correspondência com a padronização dos objetos disponíveis a uma sociedade economicamente abalada, sendo que essa geometrização ou padronização é quebrada no ponto em que se defende que as formas geométricas agem como um signo a que se pode atribuir, conforme as circunstâncias, diferentes significados, o que remove da sociedade a apatia por um único padrão estético. 

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