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Questionario

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Por:   •  26/11/2014  •  6.084 Palavras (25 Páginas)  •  1.510 Visualizações

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Teste seus conhecimentos sobre o Primeiro Reinado (1822-1831) 1. (Uff 2012) Como “mito de origem nacional” para a Bahia, a Guerra de Independência, de 2 de julho de 1823, é sempre relembrada em festas e comemorações oficiais. Assinale a alternativa que melhor identifica o papel dos baianos no contexto da independência brasileira. a) A articulação revolucionária das camadas populares da capital baiana esteve restrita aos interesses dos libertos e dos homens livres e pobres, sem o apoio de parte dos intelectuais da cidade de Salvador. b) As independências do Brasil e da Bahia ocorreram no mesmo contexto político, sem particularismos locais. Nesse sentido, não é possível considerar a existência de duas datas que marcam a independência do país. c) A sedição de 1798 na Bahia sepultou os desejos separatistas dos baianos e os afastou da política brasileira de 1822. Por essa razão, a população baiana esteve alijada do contexto político da independência. d) A comemoração da independência da Bahia justifica-se, pois nessa data, as tropas do Exército e da Marinha expulsaram definitivamente os portugueses da cidade do Salvador. e) A independência do Brasil esteve estritamente associada aos interesses ingleses e holandeses, instalados no Brasil e beneficiários da Abertura dos Portos. Resposta da questão 1:[D] O movimento baiano de luta pela independência envolveu diversos setores sociais, inclusive proprietários rurais. Enquanto no Rio de Janeiro e São Paulo se constituía um novo governo, liderado por D. Pedro I, em outras regiões, como a Bahia, ainda havia forte resistência lusitana e a necessidade de um conflito armado para concretizar a independência, finalizado apenas em 2 de julho de 1823, com a expulsão dos portugueses. Apesar de existirem interesses ingleses na independência do Brasil, não devemos considerar que eles foram determinantes, pois há de se considerar os interesses da sociedade brasileira e as relações políticas que envolviam Portugal após a Revolução do Porto. 2. (Fuvest 2012) Não parece fácil determinar a época em que os habitantes da América lusitana, dispersos pela distância, pela dificuldade de comunicação, pela mútua ignorância, pela diversidade, não raro, de interesses locais, começam a sentir-se unidos por vínculos mais fortes do que todos os contrastes ou indiferenças que os separam, e a querer associar esse sentimento ao desejo de emancipação política. No Brasil, as duas aspirações – a da independência e a da unidade – não nascem juntas e, por longo tempo ainda, não caminham de mãos dadas. Sérgio Buarque de Holanda, “A herança colonial – sua desagregação”. História geral da civilização brasileira, tomo II, volume 1, 2ª ed., São Paulo: DIFEL, 1965, p. 9. a) Explique qual a diferença entre as aspirações de “independência” e de “unidade” a que o autor se refere. b) Indique e caracterize ao menos um acontecimento histórico relacionado a cada uma das aspirações mencionadas no item a). Resposta da questão 2: a) Os primeiros movimentos de emancipação frente à metrópole surgiram com força no decorrer do século XVIII e foram fortemente influenciados pela percepção de que a exploração portuguesa impedia o desenvolvimento, assim como pelos ideais iluministas, mas nesse momento não havia a preocupação em discutir a unidade territorial. Na década de 1820, enquanto o desejo de independência era percebido em toda a elite colonial de diferentes regiões do Brasil, o “unitarismo” era rejeitado, pois as elites regionais, principalmente do nordeste, defendiam uma situação de autonomia ou mesmo de separação em relação ao restante do Brasil. b) diversos movimentos emancipacionistas podem ser destacados, sendo o mais conhecido a “Inconfidência Mineira”, liderado pela elite econômica e intelectual da região, que vivia a decadência da mineração e os abusos da política lusitana desde a implantação da derrama. Quanto à questão da unidade territorial, destaca-se a “Confederação do Equador”, nascida em Pernambuco e espalhada pelo nordeste, contra a centralização e autoritarismo do imperador D. Pedro I, pretendeu a formação de um Estado independente na região. 3. (Unicamp 2012) Passar de Reino a Colônia É desar [derrota] É humilhação que sofrer jamais podia brasileiro de coração. A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. Apesar de seu filho Pedro ter ficado como regente, acirrou-se o antagonismo entre “brasileiros” e “portugueses” até que, em dezembro de 1821, as Cortes de Portugal determinaram o retorno do príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia acontecer. Inclusive, dizia d. Leopoldina, “uma Confederação de Povos no sistema democrático como nos Estados Livres da América do Norte”. (Adaptado de Eduardo Schnoor, “Senhores do Brasil”, Revista de História da Biblioteca Nacional, nº 48. Rio de Janeiro, set. 2009, p. 36.) a) Identifique os riscos temidos pelas elites do centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a Lisboa e a pressão das Cortes para que D. Pedro I retornasse a Portugal. b) Explique o que foi a Confederação do Equador. Resposta da questão 3: a) As elites brasileiras temiam que o Brasil fosse reduzido à condição de colônia, visto que, com o retorno de D. João VI a Portugal, deixara de ser a sede do Reino Unido. Quanto às Cortes de Lisboa, seu projeto recolonizador passava necessariamente pela volta de D. Pedro (que ainda não se tornara o imperador D. Pedro I) para Portugal. Com efeito, a condição do príncipe como regente do Brasil fazia deste último parte integrante do Reino Unido, inviabilizando sua possível volta ao status de mera colônia. b) Revolução irrompida em Pernambuco em 1824, como reação ao autoritarismo de D. Pedro I, manifestado nos episódios da dissolução da Constituinte e da outorga da Constituição do Império. Foi um movimento de cunho liberal, separatista, republicano, federalista e lusófobo, tendo Frei Caneca como líder mais destacado. Estendeu-se àsprovíncias vizinhas de Pernambuco, mas foi duramente reprimido pelo governo imperial. 4. (PITÁGORAS) Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico. D. Pedro, Príncipe Regente, 9 de janeiro de 1822 No contexto do processo emancipacionista brasileiro, o Dia do Fico representa a) a vitória das intenções recolonizadoras das cortes portuguesas. b) a rejeição do Príncipe Regente à Coroa Portuguesa após a morte do pai. c) o apoio de D. Pedro às propostas da Revolução Pernambucana. d) a aceitação do Regente às pretensões de independência das elites. e) o apoio popular à Constituição de 1824. resposta da questão 4:[D] 5. (PITÁGORAS) Em agosto de 1822, assim o Príncipe Regente do Brasil, D. Pedro de Alcântara se manifestava: “Achando-se

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