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RESENHA CRÍTICA - ESTRATEGIA DE REDE E CORPORAÇÃO

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Por:   •  23/9/2014  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  425 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ADMINISTRAÇÃO 5º PERIODO

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

RESENHA CRÍTICA

ESTRATEGIA DE REDE E CORPORAÇÃO

GRUPO A

JULHO 2013

TITULO

Com o advento da globalização na atual sociedade as micro empresas não possuem a possibilidade de se manterem no mercado com os mesmos lucros operacionais de antigamente, com o propósito de solucionar tal situação, grande parte adere a estratégia de rede ou corporação para obter vantagens diante as grandes corporações.

Tal estratégia é muito debatida e utilizada por autores da área, incluindo grandes nomes como Porter e Schmintz. O tema é classificado com diversas tipologias, sendo semelhantes entre si e não havendo diferenças consideráveis entre tais. São elas: arranjos produtivos locais, clusters, cadeia produtiva, distrito industrial e polo industrial.

De acordo com Cassiolato arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto especifico de atividades econômicas – que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e interação de empresas – que podem ser desde produtoras de bem s e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, cliente, entre outros - e suas várias formas de representação e associação. Incluem também diversas outras organizações públicas e

privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento.

Em “Estratégias competitivas essenciais” (1999, p. 211) Porter faz a seguinte definição para cluster “é um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-relacionadas e instituições correlatas numa determinada área vinculada por elementos comuns e complementares”. Como outra base temos o inglês Hubert Schmitz com o artigo “Collective efficiency: growth path for small-scale industry”, que definiu clusters como concentrações geográficas e setoriais de empresas e introduziu a noção de eficiência coletiva que descreve os ganhos competitivos associados à interação entre empresas em nível local, além de outras vantagens derivadas da aglomeração.

Cadeia produtiva é definida por Britto como atividades produtivas consecutivas desde a aquisição da matéria prima ate a entrega do produto final, integrando setores como logística e vendas, onde cada um deve buscar pela especialização na busca da satisfação do processo como um todo.

Distrito Industrial, Alfred Marshal, economista inglês, julgou distritos industriais como um padrão de pequenas companhias, comum a Inglaterra no fim do séc. XIX, tais firmas eram limitadas a produtos exclusivos em atividades econômicas e ficavam aglomeradas nas periferias dos núcleos produtores. Marshal ainda caracteriza os modelos

clássicos industriais com: alto grau de especialização e forte divisão de trabalho; acesso à mão-de-obra qualificada; existência de fornecedores locais de insumos e bens intermediários; sistemas de comercialização e de troca de informações entre os agentes. Com isso, organizações que se unem em distritos industriais obtêm ganhos em escala, custos reduzidos e grandes economias externas, sendo assim uma vantagem para as pequenas companhias.

Cassiolato define Pólo tecnológico ou tecnópolis como: “Grandes áreas com infraestrutura necessária para unidades produtivas que realizam atividades de baixa ou grande escala, baseadas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Nestas áreas, são oferecidos serviços que facilitam a obtenção de recursos tecnológicos e humanos de alto nível, acesso a centros de investigações, bibliotecas e serviços de documentação especializada e de contratação de projetos tecnológicos. As tecnópolis combinam, em uma área pré-estabelecida, os seguintes grupos de elementos: organizações de pesquisa e ensino; empresas avançadas tecnologicamente e inovativas, a maioria pequenas e médias; organizações e agências, públicas e privadas, com missão de garantir e fomentar o estabelecimento de acordos colaborativos entre os agentes mencionados acima, de forma a maximizar criatividade e atividades inovativas, assim como elevar a competitividade da região”.

MUDAR:

De acordo com RIBAULT et al. (1995), existe um grande número de

tipos de alianças estratégicas entre empresas grandes, médias e pequenas. São em geral constituídas para atacar mercados precisos com o objetivo de se apossarem de partes de mercados em detrimento de concorrentes que se encontram em desvantagem face às empresas ligadas por alianças estratégicas. A estratégia subjaze em vários objetivos: a dimensão crítica a partir da qual se pode ocupar uma posição dominante no mercado; o reforço das redes de distribuição, para reforçar ainda mais esse domínio de

mercados; a colocação em comum de atividades complementares de pesquisa e desenvolvimento

por vezes chamada de “cross fertilization”. e ainda, LEON (1998)diz que, as redes de empresas são formadas inicialmente com o objetivo de reduzir incertezas e riscos, organizando atividades conômicas a partir da coordenação e cooperação entre empresas. Na formação de redes entre empresas (PMEs) existe a possibilidade destas configurarem-se como redes flexíveis de pequenas e médias empresas,

como clusters de empresas (agrupamentos), ou como redes de cooperação, geralmente como

organizações virtuais, ou ainda como as chamadas “supply chain management” ou gerenciamento da cadeia de suprimentos.

As empresas em rede complementam-se umas às outras nos planos técnicos (meios produtivos) e comerciais (redes de distribuição) e decidem apoiar-se mutuamente em prioridade; mas a constituição em rede pode também traduzir-se, por exemplo, pela criação de uma central

de compras comum às empresas da rede.

Trata-se, pois, de um modo de associação por afinidade de natureza informal e que deixa cada

uma das empresas

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