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Referência: MARTINS, Carlos Benedito, O Que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006, P.6-71- (Coleção Primeiros Passos; 57).

Artigos Científicos: Referência: MARTINS, Carlos Benedito, O Que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006, P.6-71- (Coleção Primeiros Passos; 57).. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/11/2014  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  5.234 Visualizações

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O sociólogo Carlos Benedito Martins é graduado e mestre em Ciências Sociais pela PUC de São Paulo, na qual exerceu atividade docente; doutor em Sociologia pela Universidade de Paris. Autor do livro Ensino Pago: um retrato sem retoque, organizou Ensino superior brasileiro: transformações e perspectivas atuais. Docente e pesquisador do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasileira (UnB) e pesquisador do CNPq.

A obra O que é sociologia, Martins, considera enquanto princípio da Sociologia, o resultado da compreensão das situações sociais que surgiram com o advento da sociedade capitalista; através de um debate leva-nos a refletir sobre a contribuição dos conceitos e teorias dos sociólogos para alterações nas relações de poder existente na sociedade.

Na Introdução (p. 07 a 09) apresenta o que seria a sociologia, e o percebe enquanto projeto social repleto de contradições, já que serve por ora aos interesses da elite por outro ajuda na revolução dos grupos. Enquanto ao surgimento, para o autor a ciência vem para responder questões que a história ignorou, afirmando que a sociologia possui métodos para explicação da vida social.

O capitulo inicial (p.10-33), mostra como se deu o processo de surgimento da Sociologia, através da apresentação de duas teses que analisam este “nascer” da disciplina em distinção a Economia e Filosofia.

Surge uma nova classe de pensadores que se propunham a uma ação diante a vida social e os problemas acarretados pela expansão capitalista, como o êxodo rural, o superpovoamento das cidades, somados aos baixos salários a falta de condições dignas, ocasionando a aumento da violência, da mortalidade e prostituição; tornando-se o ponto de partida para o estudo da sociologia.

A outra tese vincula-se aos anseios da burguesia de respaldar os seus desejos através de uma linha de pensamento, baseada na razão; surge a partir deste ideal uma corrente de pensamento, até então revolucionária, que visava o rompimento com a tradição dos regimes monárquico e feudal. Com o final da revolução estes mesmos percebem o perigo das ideias que alimentaram, já que surgia o proletariado que se opunham contra os próprios burgueses. Desta problemática surge o positivismo enquanto mantedor da ordem social baseada na compreensão da burguesia.

No capitulo Formação (p. 34-71), após análise do surgimento da sociologia o autor passa a reflexão das três escolas o positivismo, o marxismo e o weberismo principais do pensamento sociológico; no capítulo sobre a Formação, Martins nos apresenta como a disciplina se torna ciência a partir dos estudos de Comte, Durkheim, Max e Weber, dentre outros. A primeira é influenciada pela burguesia que pretendia a manutenção da ordem social, através de uma sociologia neutra e imparcial utilizando os métodos das ciências naturais.

O marxismo objetivava contribuir com mudanças radicais na sociedade salientando a luta de classe em combate ao capitalismo. O weberismo tem como objetivo conhecer as motivações individuais diante as situações sociais, defendendo a neutralidade e se opondo ao positivismo ao não considerar a ciência natural como o meio para o desenvolvimento da sociologia.

Para Carlos Martins a sociologia deve ser transformada em instrumento de transformação social a partir do

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