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Reinventar a educação: pontos comuns em textos de Carlos R. Brandão

Por:   •  19/10/2020  •  Relatório de pesquisa  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  192 Visualizações

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Instituto Federal de Goiás

Goiânia, 29 de setembro de 2020

Professora: Célia

Aluna: Paula Lizandra Mello dos Santos

Reinventar a educação: pontos comuns em textos de Carlos R. Brandão, Anísio Teixeira e Vera Maria Candau

Relacionando os textos lidos, podemos observar entre os autores a importância da mudança da educação, cada qual com sua forma de pensar. Para Anísio Teixeira fica claro a luta por uma democracia que nunca existiu, a busca por uma educação de qualidade, ele impôs a nova escola, porque achava um absurdo não ter educação para todos, e por isso o Brasil não se desenvolveu. Por isso lutou por uma educação para todos, uma educação que preserve o intelectual, uma educação que faça as pessoas refletirem sobre o estar em sociedade. Sem diferenças sociais dentro de uma escola, uma escola gratuita para todos, não apenas para aqueles que puderam estudar, Anísio defende a autonomia, onde a educação pra dar certo precisa ser autônoma, tanto no ponto de vista de educar pra autonomia também como ter autonomia na escola.

Vera Maria Candau acredita que, para se obter uma educação de qualidade para todos, é necessário reconhecer os diferentes grupos sociais e buscar a melhoria das metodologias de ensino que vão além da padronização que ainda existe na educação e no ambiente escolar. Ela também menciona que temos várias realidades diferentes e, quando questionado sobre como lidar com isso, indica que não existe um caminho específico e que ele tem que percorrer um caminho mais amplo e não tratar as diferenças como um problema. Eles devem ser valorizados e integrados em nosso ambiente de aprendizagem para combater esse desequilíbrio. As diferenças devem ser analisadas como uma oportunidade de conquistar novos caminhos e saberes, mas a educação ainda é tradicional, baseada em fórmulas e na homogeneidade. Tenta mostrar que a pedagogia está comprometida com a mudança social e busca conhecimentos pedagógicos mais eficazes. As pessoas sempre podem repensar os desafios da educação e as questões relacionadas ao conhecimento escolar, então é necessário discutir o papel da escola, e você tem que repensar na perspectiva do ensino. A autora diz que a escola da qualidade ainda não foi alcançada e é preciso reinventá-la, afirma que a interculturalidade é fundamental para progredir na criação de saberes e práticas que colaborem na afirmação de uma sociedade verdadeiramente democrática onde a justiça social e cultura.

No texto, esperança na educação, o autor mostra que ela é inevitável, dando muitas oportunidades a quem tem acesso, Brandão destaca que a educação existe de inúmeras formas, pois não envolve apenas a educação formal, como na sala de aula, é considerada educação quando se é passada pela cultura social de um indivíduo, como em uma tribo. A educação é uma invenção da humanidade, pois só uma pessoa "deseducada" poderá ver a educação como ela realmente é, um problema que o Estado simplesmente ignora. Ele refere-se à uma educação esperançosa, citando Paulo freire que diz que ensinar exige alegria e esperança, a esperança é natural do ser humano, que por motivos maiores cai em desesperanças, e ser esperançoso e alegre é uma forma de resistência.

Todos os autores apontam que é necessário reinventar a educação, sistemas de ensino padronizados não são sinônimos de qualidade educacional, muitos destes sistemas auxiliam na formação acadêmica do aluno, mas se não houver uma intervenção pedagógica que vise a construção do conhecimento com criticidade, muitos conteúdos se transformarão em mera informação, e um dos  principais obstáculos deste processo é o professor, quando pensa que o comportamento educativo é solitário, e se recusa a reformular a cultura pessoal e profissional. Devemos acabar com esta forma estática e formal utilizada diariamente, reinventando e aprimorando a didática de ensino, proporcionando uma educação satisfatória, o educando necessita aprender a respeitar as individualidades alheias ao mesmo tempo em que respeita e fortalece a sua individualidade. Além de ter autonomia e assumir responsabilidades por suas próprias atitudes. É preciso lutar por uma educação de qualidade, igualitária, onde o governo não possa tradicionalizar cada vez mais este ambiente, não podemos esperar por parte do mesmo essa mudança, porém este processo é complexo e demorado.

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