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Resenha Do Texto Cultura: Um Processo Antropológico, De Roque Laraia

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Por:   •  15/2/2014  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  1.006 Visualizações

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LARAIA. Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14. Ed. (1986 – 1ª ed.) Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

Nesse livro, o autor discute o tema cultura, sob um aspecto um antropológico, ele faz um levantamento histórico deste conceito, desde sua origem até as ideias da antropologia moderna. Para tanto ele usa de vários exemplos referentes à nossa sociedade e às sociedades tribais, citando por várias vezes alguns autores que tratam do tema.

Por séculos os estudiosos tentaram definir um termo que simbolizasse as características peculiares de um povo que os caracterize como tal, o termo cultura, utilizado atualmente é derivado do vocábulo inglês “culture”, definido pela primeira vez pelo inglês Edward Tylor, sob um aspecto antropológico.

A ideia de cultura que há séculos vem sendo definida remete a um entendimento de que o comportamento de um povo, ou seja, suas opiniões, suas crenças, suas regras, enfim, suas verdades, dependem dentre outros fatores do ambiente, de sua localização geográfica, de suas necessidades, e da forma como os seres respondem a essas necessidades, tudo isso produz conhecimento, o qual é herdado essencialmente por fatores históricos e não genéticos.

Para Tylor a cultura é um fenômeno natural, com essa afirmação também se levanta a discussão da unidade existente entre a natureza e o homem, bem como suas diferenças evolutivas, e ainda discussões seculares da metafísica e da teologia. A cultura é também entendida como um fator que diferencia o homem do mundo animal.

Embora existisse um conceito formulando sobre Cultura, outros conceitos foram formulados ao longo dos tempos, causando mais confusões teóricas do que ampliando o tema para sua afirmação, colocando para a antropologia moderna a tarefa de “reconstrução deste momento conceitual, a partir de uma diversidade de uma diversidade de fragmentos teóricos” (LARAIA, 2001, p.16).

A construção destes conceitos deve ser entendida de acordo com o momento histórico de sua formulação, observando as influências que os estudos feitos na época imprimiam a eles, como o entendimento de diversidade cultural explicada por Tylor como “resultado da desigualdade de estágios existentes no processo de evolução”, que sofreu influencia dos estudos de Darwin sobre a evolução humana, em seu texto a Origem das Espécies. Já Stocking (1968) critica Tylor por "deixar de lado toda a questão do relativismo cultural” (LARAIA, 2001, p.19).

Como Adolf Bastian (1826-1905), Tylor acreditava na "unidade psíquica da humanidade".

Já Boas “desenvolveu o particularismo histórico (ou a chamada Escola Cultural Americana), segundo a qual cada cultura segue os seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos históricos que enfrentou” (LARAIA, 2001, p.20).

E sob tal movimento é que o homem se desenvolve, com características próprias de sua natureza genéticas, e recebendo influencia do espaço cultural em que cresce, “o homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado”. Embora características próprias do ser humano o levem a realizar grandes façanhas, é essencialmente necessário para tanto um conjunto de conhecimentos adquiridos pela humanidade e repassados para as

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