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Resenha Durkheim Sociologia da Educação

Por:   •  6/7/2022  •  Resenha  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  147 Visualizações

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Aluna: Giovanna de Carvalho Monteiro.

Resenha :

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 (p.19-34).

David Émile Durkheim, conhecido somente como Émile Durkheim, nasceu na França, em Épinal, no dia 15 de abril de 1858, em uma família tradicional de rabinos. Estudou no Liceu Louis-Le-Grand e na Escola Normal Superior de Paris, instituições tradicionais da França. Foi um psicólogo, filósofo e sociólogo do século XIX, discípulo de Augusto Comte, responsável pela formulação da teoria positivista e primeiro filósofo a sintetizar a necessidade de uma ciência da sociedade. Apesar de Comte ter sido o primeiro a expressar essa necessidade, Durkheim foi quem de fato emancipou a Sociologia com uma ciência autônoma.

No livro Sociologia da Educação no capítulo ll, intitulado “Sociedade, educação e vida moral”, Alberto Tosi Rodrigues trata dos pensamentos sociológicos de Durkheim e sua concepção de educação. O sociólogo foi fortemente influenciado pelo cientificismo do século XlX, e vislumbrou em sua obra a existência de um reino social, chamado também de “reino moral”, onde aconteceria toda a vida social. Entender que o meio coletivo era real e determinante na vida das pessoas era tarefa apenas do sociólogo, que deveria ser o menos subjetivo possível, e não se deixar contaminar pelos valores que têm os fenômenos sociais. Assim como a gravidade e a inércia são leis da natureza, a sociedade, a vida coletiva, deveria ter sua própria lei, independentes da vontade humana – as leis sociais.

Para Durkheim, a sociologia é o estudo dos fatos sociais, que são justamente aqueles modos de agir que exercem sobre o indivíduo uma coerção exterior e evidencia que só existe um modo de conhecer os fatos que estão à nossa volta, gerando uma representação mental, que pode ser individual ou coletiva. As representações coletivas são exteriores às consciências individuais , elas não derivam dos indivíduos considerados isoladamente, mas de sua cooperação. O autor compara essa dinâmica à formação da água, quando hidrogênio e oxigênio que são dois gases diferentes, se juntam em determinadas condições e proporções e formam algo novo. Se pegarmos as partes que compõem a água para entendê-la não conseguimos, pois são gases, assim como se tomarmos os indivíduos, não entenderemos a sociedade, pois em cada um só existe um fragmento dela. Sendo assim, para Durkheim o todo tem precedência sobre as partes, por isso devemos estudar a sociedade como um todo.

O meio moral, nos diz Durkheim, é produzido pela cooperação entre os indivíduos através da divisão do trabalho social, pois conforme o tipo de divisão do trabalho social que se tem, temos um tipo diferente de cooperação entre os indivíduos, que dá origem a uma vida moral diferente. Esta será a base das crenças, valores e normas, transmitidos de geração em geração, e que a nova geração ao nascer, recebe pronta em forma de educação. Quando há pouca divisão do trabalho, existe a solidariedade mecânica, onde as pessoas estão juntas porque fazem juntas as mesmas coisas, as mesmas tarefas. No caso oposto, na sociedade moderna, onde as tarefas são diferentes e extremamente divididas, há a solidariedade orgânica, onde

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