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Resenha do Capitulo II do livro Sociologia Geral

Por:   •  27/6/2021  •  Resenha  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  856 Visualizações

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RESENHA (Capitulo II)

Lúcio Sodré da Silva

Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)

Luciosx@hotmail.com

Ezequiel da Paixão, A. Sociologia Geral. Curitiba: Intersaberes, 2012(Série Fundamentos da Sociologia).

        O capítulo começa abordando a institucionalização da sociologia segundo seu campo de atuação. Depois da revolução industrial as mudanças na sociedade foram tão significativas que os primeiros pensadores da época chegaram até mesmo a desejar voltar para a era feudal, por que atrelaram todas as coisas ruins que aquela sociedade estava passando a essa revolução.

        Vendo-se perdidos (os pensadores das ciências humanas) e observando os avanços que os filósofos da natureza estavam obtendo com relação a tecnologia principalmente nas áreas físicas e químicas, os pensadores das sociais da época resolveram tentar abordar e explicar essas mudanças na sociedade através da racionalidade, usando métodos científicos. Métodos científicos se caracterizam pela estratégia adotada para abordar determinado objeto de estudo.

        A seguir o capitulo traz a diferenciação entre ciências sociais e ciencias da natureza, diferenças essas que ficam já bem explicitas no nome de cada, uma estuda as mudanças da sociedade (tendo as relações humanas como objeto de estudo) onde o papel de pesquisador se mistura com o objeto de estudo, e a outra estuda as transformações da natureza, tendo como objeto de estudo a matéria.

        Pelo fato de os cientistas sociais acreditarem que as mudanças na sociedade poderiam ser explicadas usando métodos científicos, como os usados nas ciencias da natureza, que nasceu o positivismo, através do seu pai Augusto Comte. Para o positivismo os fenômenos sociais deveriam ser observados, categorizados e classificados para um entendimento da sociedade passada e para prever para onde estava caminhando essa sociedade. A corrente positivista de Comte se caracterizava pela crença de que era possível separar o pesquisador do objeto de estudo (sociedade) assim obtendo respostas imparciais sobre a análise de fatos, e que a sociedade era regida por leis imutáveis, assim como os fenômenos naturais. Ao afirmar que o progresso da sociedade só poderia vir através de uma ordem que a regeria passa a ideia que Comte era um conservador que viu a revolução francesa acontecer e consigo vir várias mudanças repentinas na sociedade, e que através do positivismo fosse possível se prever uma nova mudança e assim não ser pego de “surpresa” por essas mudanças.

        Influenciado por pelo positivismo de Comte, Emile Durkheim traz uma abordagem parecida com respeito a imparcialidade do pesquisador, mas traz também algo novo, um objeto de estudo e um método de pesquisa, através da premissa de superioridade da sociedade sobre o indivíduo e os fatos sociais.

        Para Durkheim a sociedade molda o indivíduo e não o contrário, pensamento esse ainda muito comum nos dias atuais através da conhecida frase “O homem é fruto do meio”. Durkheim acreditava que a sociedade moldava o homem através dos fatos sociais, que são: a maneira de agir, pensar e sentir do indivíduo. Para ele a sociedade é coerciva, uma vez que o indivíduo é forçado a seguir regras pré-definidas, exterior pois essas regras vêm do coletivo que o cerca.

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