TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo Do Capitulo XXIV De O Capital

Trabalho Universitário: Resumo Do Capitulo XXIV De O Capital. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/9/2014  •  1.124 Palavras (5 Páginas)  •  3.269 Visualizações

Página 1 de 5

Resumo do Capitulo XXIV do Livro O Capital de Karl Marx

A acumulação primitiva trata-se do ponto de partida para a acumulação do Capital. A tal acumulação, cabe a analogia com o pecado original, ou seja, o homem comum, assim como no “paraíso”, sendo submetido a vender sua força de trabalho para garantir sua sobrevivência.

Contrapõe-se nesse cenário os possuidores de mercadoria, de dinheiro, que se propõe a valorizar o que possuem mediante a compra de trabalho alheio, ou em outras palavras a força de trabalho dos ditos “trabalhadores livres”, que não são servos, tão pouco escravos e são denominados livres para procurar e escolher quem os irá explorar.

O sistema Capitalista surge no seio da Sociedade Feudal, os camponeses, já com a decadência feudal, passaram a arrendatários de terras e taxados como economicamente autônomos. A dissolução dos séquitos feudais, o desenvolvimento burguês, o poder real pela luta pela soberania absoluta, fizeram com que uma massa de proletários fosse lançada no mercado de trabalho.

A nobreza Feudal fora aniquilada pelas grandes guerras feudais, nesse momento histórico, o dinheiro significava o poder, o poder imóvel, poder esse que os senhores feudais não detinham, pois eram senhores de suas terras e somente do que ali era produzido. Com isso, as lavouras transformaram-se em pastos para ovelhas que era matéria prima crucial para alimentar a manufatura têxtil.

Tal revolução nas condições de produção impressionou a todos e o empobrecimento da massa do povo torna evidente as diferenças de classes e seus interesses opostos. Embora o Estado Inglês tivesse inutilmente tentando através de alguns decretos, defender o campesinato, durante os séculos a força do Capital tornou-se mais interessante. Com a Reforma a situação de intensificou, as terras da igreja foram “dadas” aqueles que já eram exploradores. Aqueles que eram abrigados em Feudos Católicos também perderam suas terras e o Estado admitindo a miséria da população decretou lei perpétua garantindo direito aos camponeses, lei essa que só foi posta em prática em 1834.

A aniquilação da propriedade comunal, o roubo das terras do Estado (Guilherme III e sua Revolução Gloriosa), e o roubo das terras da Igreja, fizeram base dos domínios da oligarquia Inglesa. Novos decretos favoreceram o roubo das propriedades comunais, os cercamentos (que rapidamente foram transformadas em pastos) tal lei determinava a privatização dessas terras (Bills for Inclosuries of Commons).

O sagrado direito a propriedade já não existia mais. A expropriação do povo camponês inglês, se iniciou no século XV, e foi até o século XVIII, foi acompanhada de terror, pilhagem e tormento. No século XIX com o Clearing of Estate (limpar propriedades), o pouco que havia restado do campesinato fora varrido, principalmente da Escócia e na Irlanda, dissipando povoados e aldeias.

Estava posto o cenário ideal para a instalação e acumulação do Capital, terras comunais transformadas em pastos, burguesia ascendente e proletários aos montes que sem opção migravam para os centros urbanos.

A manufatura não podia absorver essa massa, embora ascendente. Transformaram-se em esmoleiros ou assaltantes. O Estado não soube como trata-los e considerava que cabia a eles e sua força de vontade e trabalho, a sua sobrevivência. Castigos como açoitamentos e cortes nas orelhas lhes era dados, afim de discipliná-los, também deveriam retornar a sua terra natal e continuar seu trabalho anterior, como se fosse possível.

O Estado tentou de forma contraditória e bárbara retomar a ordem com leis e decretos absurdos, subjugando a população proletária, os taxando de baderneiros, tornando-os escravos vitalícios e marcando-os na face com a letra S (slave), caso desrespeitassem repetidas vezes a ordem de retornar a sua terra natal e finalmente sua execução se o mesmo resistisse.

Dada da forma mais capitalista, a lei da oferta e da procura, haviam poucos empregos para uma massa de novos proletários, o que minimizava ainda mais os salários pagos aos trabalhadores, além disso, leis impediam que os valores ultrapassassem o limite pré-estabelecido, tornando a população cada vez mais miserável. Tal lei só fora abolida em 1813. Mas somente em 1871 desapareceria totalmente, já com o reconhecimento das Trades Unions e sua lei de greve aos trabalhadores. Foram cinco séculos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.3 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com