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Resumo Sobre O Artigo: SÁ, Mario. O Universo mágico Das Curas: O Papel Das Práticas mágicas E Feitiçarias No Universo Do Mato Grosso Setecentista

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Por:   •  13/11/2014  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  684 Visualizações

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Resumo sobre o artigo: SÁ, Mario. O universo mágico das

Curas: o papel das práticas mágicas e

Feitiçarias no universo do Mato Grosso

Setecentista. História, Ciências, Saúde –.

Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.2,

Abr.-jun. 2009, p.325-344.

Responsáveis: Gabriel Jorge Nunes Rocha- gabrielnunes_3@hotmail.com e Ênio Saldanha Santos Prado- enioprado@live.com 09/10/14

Mario de Sá é professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Direito (Fadir), possui doutorado em Historia pela universidade de São Paulo.

O texto mostra o quanto o cenário do Mato Grosso no século XVIII se mostrava adverso à sociedade da região. Muitas vezes a falta de alimentos, adversidades climáticas, a exigência do trabalho compulsório contribuíram para a precariedade da saúde, vivendo uma luta constante para sua obtenção. Por causa disso , as doenças se faziam presentes no cenário cotidiano dos habitantes. Um registro desse período foi imortalizado por Barbosa de Sá (1975, p.37) que diz que “maleitas malignas e sezões que todos os dias iam a enterrar dez, doze e às vezes mais”. As doenças não escolhiam a quem iriam atacar, eram independentes das condições socioeconômicas, portanto, em pouco tempo uma enfermidade se tornava devastadora para os habitantes da região.

Para atender a essa demanda por assistência, houve que desenvolver um conjunto de práticas curativas diferentes a aquelas usadas na Europa. Tratava-se de uma mistura de saberes europeus, ameríndios e africanos de caráter curandeirista que era perseguida na metrópole, mas aceita no território colonial. Apesar das crenças dessa prática se incorporarem ao patrimônio cultural da sociedade cultural da época, os agentes delas, no Mato Grosso, eram das classes mais marginalizadas como os negros (principalmente os bantos e sudaneses), indígenas e seus antecedentes

Portanto, diversas eram as procedências das pessoas apontadas como praticantes de magia e feitiçaria pela sociedade. Elas, porém, procurariam tirar proveito dessa situação, na luta pela ocupação de um espaço menos indigno no corpo social (SÁ, Mario. 2008.p.8). Uma das formas de identificar os praticantes de magia ou feitiçaria era a autopromoção dos praticantes que possuía uma certa fama no contexto da cura de enfermidades. Apesar da perseguição por parte dos brancos aos negros curandeiros, estes se beneficiavam com a sua prática de cura não-oficial.

Nogueira (jul.-set. 2004 p.13), ao pesquisar as práticas mágicas e feitiçarias nas Minas Gerais do XVIII, afirmou que a “verdade irrefutável é que a maioria desses negros usava seus conhecimentos herbolários e o recurso ao sobrenatural como forma de buscar afirmação social, algumas oitavas de ouro e bens como roupas, tecidos, entre outros”. A fama se tornava tamanha junto a sua comunidade que era requisitados por brancos para curas, feitiços, mandingas em troca de mercadorias e gêneros alimentícios.

Diante do artigo é possível perceber que a pratica de curandeirismo nas camadas mais pobres reafirmava a visão negativa e ao mesmo tempo possibilitava

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