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Resumo do livro o que é sociologia / especificando o capitulo segundo

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Por:   •  17/9/2014  •  Ensaio  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  4.039 Visualizações

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UNIVERSIDADE NILTON LINS

Curso: Serviço Social

Turma: SVS: 023 Disciplina: Sociologia Período: 2º/2014

Professora: Simy Laredo

Aluna: Jânia Maria de Oliveira Limeira

RESUMO DO LIVRO O QUE É SOCIOLOGIA / ESPECIFICANDO O CAPITULO SEGUNDO.

MARTINS, Carlos Benedito, O que é Sociologia, 38ª Ed. – São Paulo Brasiliense, 1994, Coleção primeiros passos.

2. RESUMO DA OBRA

O autor faz uma divisão em três capítulos os quais estão apresentados no primeiro, o surgimento, no segundo, a sua formação e no terceiro o seu desenvolvimento, dessa forma, nos mostra a dimensão política da sociologia, a natureza e as consequências de seu envolvimento nas oposições entre os grupos e as classes sociais.

No primeiro capítulo mostra-nos que o surgimento da sociologia acontece em um contexto histórico específico,

o qual coincide com os últimos momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista. A referência de seu surgimento é o século XVIII com a dupla revolução que ocorreu neste período, as quais são a revolução industrial e a revolução francesa. No entanto a palavra sociologia apareceu apenas cem anos depois por volta de 1830. As transformações ocorridas na época por consequência destas duas revoluções fizeram com que ocorresse uma alteração na vida social. O surgimento de novos jornais, novas literaturas, procedia a uma crítica da sociedade capitalista e inclinava-se para o socialismo como alternativa de mudança. Seus precursores foram selecionados entre militantes políticos, entre indivíduos que participavam e se envolviam profundamente com os problemas de suas sociedades. Ela constitui uma revolta, ou seja, uma resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial e uma boa parte dos seus temas foi retirado das novas situações impostas por estas revoluções como a situação da classe trabalhadora, o surgimento da cidade industrial, as transformações tecnológicas dentre outros fatores. Outra circunstância foi fundamental para o surgimento do pensamento sociológico, ou seja, modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento. Desde o século XVI as transformações econômicas ocorridas no leste europeu influenciaram na forma de se ver a natureza e a cultura. Podemos observar também que os pensamentos filosóficos do século XVII contribuíram para popularizar os avanços do pensamento científico. Este emprego da razão, por seu lado, representou um grande passo para libertar o conhecimento do controle teológico e, consequentemente, para a formulação de uma nova atitude intelectual diante dos fenômenos da natureza e da cultura. Os iluministas, com o uso da razão e da observação, conseguiram fazer uma análise de quase todos os aspectos da sociedade. A união destes pensadores da época fez surgir uma crença de que para organizar uma sociedade precisaria ser fundada uma ciência nova, que era a sociologia, a qual sempre foi mais do que uma simples tentativa de observação moderna da sociedade.

No segundo capítulo ele apresenta a formação de distintas sociologias, pois existia uma falta de entendimento dos sociólogos sobre se sua ciência possuía uma relação com a sociedade dividida pelas rivalidades de classe, por consequência de interesses opostos na sociedade capitalista da época. Foi observado que Engels viu de outra maneira a ideia de Saint-Simon, sendo que este acreditava que o progresso econômico do capitalismo contribuía para a harmonia social enquanto Engels observou nestas ideias, futuras ideias socialistas, sendo contrária a postura adotada por Simon. August Comte deve seus principais pensamentos a Saint-Simon, no entanto, ao contrário dele, Comte era um pensador menos original e inteiramente conservador, um defensor da nova sociedade. Para ele, a propagação das ideias iluministas em plena sociedade industrial somente poderia levar à desunião entre os homens, e para que isso não ocorresse era preciso restabelecer a ordem nas ideias e nos conhecimentos, criando um conjunto de crenças comuns a toda sociedade. Durkheim acrescentou que é de conhecimento de todos a importância da divisão do trabalho na sociedade e considerava a ausência de regras estabelecidas como a causa da desorganização social. Por meio dele que a sociologia ingressou nas universidades. O positivismo foi o principal defensor da manutenção da ordem capitalista, o contrário ocorreu com o socialismo que procurou criticar ativamente aquele sistema de governo.

Dessa forma, entendemos que o conhecimento negador da sociedade capitalista se origina do pensamento socialista, o qual encontra em Marx e Engels a sua elaboração mais expressiva. Eles realizaram a aplicação do materialismo dialético ao estudo dos fenômenos da sociedade. Weber mostrou estudos sobre a burocracia estatal e como a ética protestante influenciava para a correta implantação do capitalismo. Eles foram muito importantes, pois forneceram pensamentos

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