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RESUMO LIVRO UM ANTROPÓLOGO EM MARTE POR CAPÍTULOS

Por:   •  23/4/2019  •  Resenha  •  1.222 Palavras (5 Páginas)  •  1.100 Visualizações

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Capítulo 7: Um antropólogo em Marte (Resumo)

O Capítulo se inicia com Oliver – Após conhecer diversos casos de portadores de autismo com dons extraordinários – Indo a caminho de Fort Collins (Colorado) para conhecer Temple Gardin, PhD em ciência animal, professora na Cobrado State University e dona de seus próprios negócios, apontada pelo próprio Sacks como uma das mais notáveis autistas. Em seguida, Sacks explica como se desenvolveu a descrição e avaliação dos casos de autismo e evidencia constantemente a incompreensão e a ideia estereotipada que muitas pessoas (Inclusive profissionais da saúde) têm sobre o autismo e deixa bem claro que muitos casos fogem totalmente desse estereótipo imposto pela sociedade. Sacks continua explicando a evolução do conhecimento sobre o autismo e as visões que Leo Kanner e Hans Asperger têm sobre autismo e Síndrome de Asperger (Que atualmente são tratadas como similares nos quesitos de diagnóstico tendo como única diferença o caso de que na segunda a memória é privilegiada e os aspectos cognitivos e da Linguagem não apresentam atraso) e conta um pouco da interpretação do autismo em diferentes períodos da história e as possíveis “causas” do autismo, que em sua maioria possui base genética mas em alguns casos pode ser causado pela Rubéola ( bebês cujas mães tiveram a doença durante a gravidez acabaram desenvolvendo – o) ou até mesmo por problemas metabólicos ( como a fenilcetonúria ) ou mecânicos ( como a hidrocefalia). Sacks termina seu breve resumo sobre a história do autismo afirmando que a mesma tem sido em parte uma busca desesperada, e uma promoção de “avanços” de todo tipo.

A partir daí Sacks conta como foi sua primeira experiência com autistas e eventualmente casos de “ilhas de capacidade”, eventuais talentos espetaculares brilhando em meio à devastação, exatamente como descrito por Kanner e Asperger. O neurologista cita o caso de um paciente não verbal que reagia a música e dançava; outro, após algumas semanas passou a jogar bilhar com Oliver e posteriormente, no jardim botânico, disse a sua primeira palavra – “dente-de-leão. Sacks também afirma que muitos dos autistas nascidos nos anos 40 ou início dos 50 não foram diagnosticados como autistas quando crianças, sendo agrupados indiscriminadamente como retardados e psicóticos e colocados em enormes instituições desde a juventude, e é assim provavelmente que os autistas graves foram tratados por séculos e somente nas últimas duas décadas o quadro desses jovens se modificou decisivamente.

Após isso Sacks conta que visitou algumas instituições que utilizam métodos de comunicação facilitada com crianças autistas. O neurologista conta que examinou uma variedade de crianças, algumas inteligentes, outras ligeiramente retardadas, algumas desembaraçadas, outras tímidas, todas com suas personalidades individuais. Ao olhar de maneira superficial, Sacks conta que não era possível identificar nenhuma “anormalidade” no comportamento das crianças, já que estavam desempenhando atividades semelhantes as de uma criança normal (brincavam no balanço, jogavam bola, etc.), mas que quando se aproximou viu que uma delas se balançava obsessivamente em semicírculos aterradores, indo até o máximo do balanço; Outra jogava a bolinha na maior monotonia de uma mão para outra, enfim, todas estavam empenhadas em atividades solitárias e repetitivas, ninguém estava realmente brincando, ou brincando uns com os outros. Segundo Sacks, a maioria das crianças parecia fisicamente normal – o sinistro era sua distância, sua inacessibilidade. Aqui o autor cita uma pioneira nesse assunto: Mira Rothenberg, que formou os Blueberry Treatment Centers em 1958, ela conta em seu livro Children with emerald eyes que alguns, já na adolescência, começavam a emergir – a falar fluentemente, a aprender habilidades sociais, e a criar aparências sociais que pudessem apresentar ao mundo. Sem um ensino especial esses jovens autistas, apesar de sua boa inteligência e formação poderiam ter permanecido isolados e incapazes.

Uta Frith escreveu em seu livro Autism: explaining de enigma: “O autismo não vai embora. Ainda assim os autistas podem, e o fazem com frequência, compensar num grau notável suas deficiências. Embora haja uma deficiência persistente, que se mantém algo que não pode ser corrigido ou substituído” e ela também conclui que pode haver outro lado desse “algo”, uma espécie de intensidade ou pureza moral ou intelectual, tão distante do normal a ponto de parecer nobre, ridícula ou temível para os outros.

Aqui Sacks relaciona a frase de Uta Frith a uma citação do próprio Asperger que fala sobre uma “inteligência autista” praticamente intocada pela tradição e pela cultura, estranhamente “pura” e original, análoga

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