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Sexo casamento no contexto da antropologia

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.952 Palavras (8 Páginas)  •  290 Visualizações

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INDICE

Introdução -------------------------------------------pág. 2

Sexo e Casamento-----------------------------------pág. 3 à 5

Incesto, esporte dos ricos e poderosos------------------pág. 5 à 6

Incesto e regras de casamento ------------------------pág. 6 à 7

Aspectos Jurídicos--------------------------------------pág. 7

Conclusão---------------------------------------------pág. 8

Bibliografia-------------------------------------------pág. 9

INTRODUÇÃO

Há um ponto decisivo, na vida de todo individuo, em que ele deve assumir certas responsabilidades com referência ao sexo, este ponto chega quando este individuo casa – se.

Um indivíduo aborda o casamento de acordo com os padrões da sua cultura. Mesmo muito antes de atingir a idade convencional do casamento, aprender ele que certas pessoas de outro sexo devem ser rigorosamente evitados como parceiros sexuais ou possíveis cônjuges.

Incesto é a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade.

O exame dos vários tipos de regulamento de incesto e matrimónio tornou claro que, para Ego, a margem de escolha entre esposos admissíveis ou preferíveis modela-se um padrão cultural, estabelecido muito antes de ter ele ou qualquer outro membro vivo da sua sociedade alcançado a idade do casamento.

Mas qual e a idade do casamento? Esta em correlação com a maturidade sexual? Com a conquista da independência económica? Tudo isso haveremos de descobrir ao longo deste trabalho.

Sexo e Casamento

O segredo do bom sexo no casamento é amor e intimidade entre os parceiros, um relacionamento marcado por segurança e harmonia. Tudo vai bem na cama quando a cumplicidade entre os parceiros é tão grande que os dois parecem ser um só. Certo? Errado. As certezas que marcavam as crenças sobre a vida sexual de casais que ficam juntos por muitos anos.

O erotismo exige mais distância, menos conversa, um pouco de conflito e muita independência entre os parceiros. "Sexualidade e intimidade afectiva são duas línguas completamente distintas". Quando se fala em distância, refere-se à capacidade de manter vida própria, ter actividades separadas, preservar a liberdade. Isso ajuda a manter a vontade de reconquistar o parceiro diariamente. Quando afirma – se que brigar pode ser bom, a agressividade e a raiva são estímulos para o erotismo. Nada de ficar de mãos dadas o tempo todo. Vocês abafam a tesão com a afeição.

Como conciliar, porém, tudo o que o mundo contemporâneo nos ensinou sobre o amor romântico com tudo aquilo que é necessário para manter o desejo numa relação duradoura? De um lado, prezam-se a segurança, o conforto, o companheirismo e a igualdade. De outro, é preciso manter as diferenças, o mistério e a transgressão para que o erotismo sobreviva – é a noção de que só se deseja aquilo que não se tem. Tem de se equilibrar as duas coisas. Para todos, a ginástica necessária para unir a velha ideia da alma gémea com a recente obsessão pela completa satisfação sexual parece impossível de acompanhar. Vivemos a era do prazer. Hoje, a nossa sexualidade é parte de quem somos, uma identidade, não mais algo que fazemos."

A preocupação sobre a qualidade do sexo no casamento é coisa nova: existe há pouco mais de três décadas. Ela nasceu junto com o movimento pela emancipação feminina. Até então, mantinha-se a noção (equivocada) de que era o homem quem gostava de sexo. A mulher acedia para a procriação. Para o que mais os maridos quisessem realizar, as aventuras fora de casa eram aceitas tacitamente, desde que a família não soubesse. A legalização do divórcio, a revolução sexual e o advento da pílula anticoncepcional mexeram as fundações do casamento mantido à custa da infelicidade da mulher e das puladas de cerca do marido. Elas passaram a ter o direito de decidir quando fariam sexo para ter filhos e quando o fariam pelo prazer. Casamentos ruins, muitas vezes por conta da má qualidade (ou da falta) do sexo, puderam ser desfeitos sem escândalo. A nova ordem fez com que o casamento fosse redefinido como um espaço de satisfação de ambos. A seguir são comentários de alguns casais:

Tárcio, de 51 anos, e Rachel Goulart, de 39, são casados há 16 anos e têm dois filhos. Dizem que são felizes e é preciso investir para não deixar o casamento esfriar. [pic 1]

Outros afirmam:

 - Nunca vai ser como no começo, quando era só a gente se olhar e vinha um desejo louco. A gente tem que fazer acontecer – diz ela.

 - O que não significa que agora não possa ser gostoso – afirma o marido.

          Apesar dos anos juntos, dizem que mantêm relações de três a quatro vezes por semana.

          - Adoramos criar fantasias – diz Rachel.

          

- Eu não resisto à lingerie de oncinha dela – diz Tárcio.

          Trabalho, rotina e crianças desgastam a relação. Mas, de vez em quando, o casal fecha a porta do quarto e deixa tudo do lado de fora.

          - Às vezes estou cansada, só quero dormir. Mas faço um esforço e, quando vejo, a vontade veio.

          - Sexo é como uma actividade física. Quando mais se faz, mais se quer.

          Tárcio diz que bom humor é fundamental, e elogia o jeito espirituoso da mulher. Para Rachel, ter momentos a sós é importante: o casal nunca deixa de sair para tomar chope ou ir ao cinema.

- Somos pais de dois filhos, mas continuamos sendo homem e mulher – diz ela.

Em todas as sociedades o casamento é regulado por regras de endogamia e de exogamia. As primeiras se referem aos casamentos dentro do grupo, e a segundo, fora do grupo. O conceito de dentro e fora é bastante variável: em alguns casos, estende-se o grupo apenas no âmbito da família consanguínea, em outros a todo um clã ou grupo linguístico. O incesto se inscreve entre as práticas endogâmicas, ou seja, é o casamento (ou prática do sexo, o que às vezes implica no mesmo) que acontece dentro do grupo.

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