Teste De Chamas

II – RESUMO

No experimento a seguir, com a técnica de testes de chama, identificaremos certos componentes que constituem as substancias que serão utilizadas.

III - OBJETIVO

• Identificar, por meio das cores de cada elemento, alguns cátions metálicos.

• Calcular a energia dos fótons liberados utilizando a constante de Planck, a frequência ou comprimento de onda da cor visualizada.

• Observar o fenômeno luminoso e correlacionar com o Modelo de Bohr e Reconhecer os limites dos Modelos de Bohr

• Tomar contato com as regiões do espectro eletromagnético

IV - INTRODUÇÃO

O teste de chama é uma técnica muito comum no ramo químico. Trata-se de um método que se baseia na coloração emitida por um elemento químico ao receber energia (calor).

Os elétrons quando aquecidos absorvem energia passando para um nível energético mais elevado. Quando esses elétrons retornam ao seu estado fundamental, liberam a energia absorvida durante a sua “subida” de nível, em forma de emissão de luz. Essa quantidade de energia emitida varia de acordo com cada elemento, tendo em vista que a quantidade necessária para excitar um elétron é única para cada elemento químico.

Nem sempre a radiação emitida pelos materiais é visível ao olho humano, e é utilizado um aparelho próprio para a observação do espectro emitido, o Espectroscópio.

No experimento foram utilizados alguns sais sem qualquer conhecimento prévio da sua composição química na qual deveríamos relacionar as cores observadas no interior da chama com uma tabela padrão de cores para os sais presentes nas amostras. A chama foi proveniente de um bico de Bünsen utilizando gás GLP como combustível.

Nesse tipo de teste, utiliza-se com frequência sais de cloreto, pois o cloreto não influencia em nada na coloração da chama.

Esse teste foi fundamentado com base nos postulados do modelo atômico de Bohr que dizia que, quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da camada de valência absorvem essa energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um ou mais elétrons excitados retornam ao estado fundamental, eles emitem uma quantidade de

energia radiante igual àquela absorvida.

Segundo Bohr, um elétron jamais poderia permanecer entre duas órbitas tidas como permitidas. Neste caso ocorre emissão de energia na forma de radiação eletromagnética.

V - PARTE EXPERIMENTAL

Materiais:

VIDRARIAS:

Bico de Búnsen Estande p/ tubos de ensaio

Vidros relógio (placas petri) e hastes de cobre Tubo de ensaio

Procedimento:

Os sais foram separados em diferentes recipientes. O bico de Búnsen foi aceso e calibrado a entrada de ar para obter uma chama azulada, quase transparente. A haste de cobre foi previamente limpa com ácido clorídrico, para que não fique nenhum resíduo. Em seguida foi recolhida uma pequena porção de sal e aquecido na chama do bico de búnsen. Foram observadas e anotas as cores emitidas na chama.

VI - COLETA DE DADOS:

Os dados abaixo foram obtidos após os procedimentos:

Coloração da Chama Material Identificado

1º recipiente Amarela

2º recipiente Laranja

3º recipiente Vermelha

4º recipiente Azul

5º recipiente Verde

Testes e identificação das cores

Todas as substancias que tiveram reação ao entrarem em contato com as chamas.

Para cada etapa dos testes foram anexadas duas imagens, primeiro contato e a reação.

5.1 - Primeiro recipiente

5.2 - Segundo recipiente

5.3 - Terceiro recipiente

5.4 - Quarto recipiente

5.4 - Quinto recipiente

Este teste apresenta algumas limitações, pois o mesmo só pode ser feito se as substâncias estiverem no estado sólido. No qual é possível observar a cor da chama somente quando o teste é realizado com elementos químicos pertencentes ao grupo dos metais. Não sendo possível identificar da mesma forma os ametais.

Devido o ar atmosférico ser composto de vários elementos químicos, também torna-se outro fator que pode influenciar na coloração da chama.

Questões Procedimentos:

1) Estes testes são conclusivos para a identificação do elemento químico?

Sim, utilizando-se a constante de