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Titulo de Adam Smith

Por:   •  12/8/2021  •  Resenha  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  90 Visualizações

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Para Adam Smith, o conceito de noção de riqueza na sociedade está ligado diretamente ao interesse particular de cada indivíduo, principalmente sob o princípio do trabalho individual, porque pra ele, o operário a partir da sua força de trabalho ajudava mesmo sem “querer” o desenvolvimento de riquezas da sociedade e contribuía para a construção do mercado. Partindo do princípio da divisão de trabalho, só seria possível enriquecer com o trabalho em si. Além disso, Smith defendia que a divisão do trabalho levaria cada pessoa a cumprir as funções para as quais é mais qualificada, para que assim a produção ocorresse em etapas. Desse modo, teria então uma mão de obra mais empenhada e qualificada.

No Mercantilismo do século XVIII era comum o estado deter de grande poder e presença na economia de uma nação, sendo pregado também o conceito de que as riquezas eram medidas através da quantidade de ouro e de prata. Adam não só discordava mas como acrescentava a ideia de que as riquezas estariam ligadas apenas na capacidade de produzir bens -para isso é essencial a presença de cidadãos capacitados-. Além disso, acreditava que o estado não deveria interferir tanto economicamente quanto socialmente e somente deveria se preocupar com suas obrigações essencias. Diante disso, se houvesse um equilíbrio entre o patrão, o mercado de trabalho e os trabalhadores, o estado poderia dirigir seus esforços apenas na segurança pública, na garantia da propriedade privada e principalmente na liberdade de cada indivíduo. De modo que os trabalhadores tenham a liberdade para negociar suas condições de trabalho, as funções que irão desempenhar e o salário, tudo isso de uma forma livre sem a obrigatoriedade de um padrão a ser seguido e também sem a intervenção estatal. Então, o que de fato gera a riqueza das nações é a individualidade de cada pessoa em buscar seu próprio desenvolvimento econômico, pessoal e social.

Para Karl Marx o conceito de riqueza estaria ligado a partir do acumulo e centralização de mercadorias, ou seja, um país só é considerado rico devido a quantidade de mercadorias acumuladas- sendo apenas esses bens materiais-.

Essa acumulação de mercadorias só é possível através da força de trabalho que desempenha o proletariado, que são aqueles que não possuem nenhum tipo de riqueza ou recurso e por isso oferecem seu trabalho para a produção de bens e serviços essenciais à sociedade em troca de um salário. Ou seja, a exploração do trabalhador assalariado que produz uma quantidade de mercadorias, contribui para o enriquecimento global, visto que é a riqueza de cada indivíduo que auxilia na riqueza de uma nação. Se antes cada pessoa produzia para garantir sua subsistência, agora a produção passa a ser voltada para a lógica do lucro. Com esse aumento de produtividade, então, é possível produzir mais e mais mercadorias com menos trabalho. Para Marx toda mercadoria possui uma utilidade e a capacidade de atender necessidades, por consequência disso, possui também um valor de uso. No entanto, para que a mercadoria exceda sua parte acumulativa, é necessário que alguém a deseje ou precise da mesma.  Em uma sociedade produtora de mercadorias, o valor de uso só se torna útil para o consumidor somente depois de passar pelo processo de mediação da circulação que constitui o valor de troca da mercadoria. O valor de uso e o de troca estão constituídos, devido a proporção em que os valores de uso são trocado por outros bens necessários e uteis, sendo assim, uma forma de manifestação do valor.  Com isso, a função original da riqueza de servir as necessidades humanas perde seu posto e passa então a servir como base do valor de-troca.

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