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Trajetoria Histórica Brasileira

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Por:   •  13/5/2014  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  318 Visualizações

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Características das Políticas sociais Brasileiras no Período De 1960 a1980

Entende-se por Políticas Sociais a intervenção do Estado nas questões sociais existentes, para compensar as distorções decorrentes do processo de desenvolvimento capitalista, que discrimina e faz com que a distância entre ricos e pobres seja cada vez maior . As famílias na sociedade capitalista não dispõem de igualdade de condições sendo que os mais pobres tendem a reproduzir continuamente o ciclo da pobreza: baixo nível educacional,, má alimentação e saúde, instabilidade no emprego e baixa renda. Ao desencadear políticas sociais, o Estado procura equiparar as oportunidades entre pobres e ricos, diminuindo a distância entre esses dois grupos e permitindo que as novas gerações quebrem o ciclo da pobreza.

No princípio da década de 1960 o contexto político brasileiro prenunciava uma era de grandes transformações sociais. Nos mais diversos campos da vida nacional eclodiam movimentos sociais de amplitude abrangente. Das ligas camponesas, no meio rural nordestino, ao movimento pelas reformas de base no centro-sul desenvolvido, as reivindicações populares do período produziam permanente mobilização no interior da sociedade dotando de grande expressão as bandeiras de lutas sociais das classes trabalhadoras.

Por outro lado, muitas políticas sociais vêm ao encontro da necessidade de atender a direitos universais estabelecidos constitucionalmente. Através da arrecadação de impostos, o Estado constitui fundos que têm como objetivo assegurar o bem-estar da sociedade.

Diversas prioridades disputam esses fundos públicos e os governos enfrentam a sempre difícil decisão de trabalhar corrigindo os problemas decorrentes do passado ou acumular reservas e investir para assegurar a condição econômica das futuras gerações.

No Brasil, as políticas sociais têm sua origem estreitamente ligada ao desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a utilizar mecanismos institucionais de controle, até então fora de sua esfera de intervenção.Com o processo de desenvolvimento industrial, aliado à expansão urbana, agravou-se a “questão social”, com grandes aglomerados em torno das cidades, que por sua vez atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. E, por um outro lado, se têm uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo, grandes proprietários.

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Postura do Serviço Social

Os verdadeiros Assistentes Sociais sabem compreender a realidade. Sabem que é esta ética de mercado que desvincula os cidadãos de seus direitos, é esta ética que financia a violência contra a humanidade. Violência aqui compreendida como a exploração de homens sobre homens. Embora, ainda exista profissional que age em prol da ética de mercado a verdadeira pratica deve ser transformadora e não mantenedora deste sistema, pois “ela é condicionada pela visão de mundo, pelos valores, crenças e hábitos fundamentos teóricos, e princípios éticos que constroem o agir profissional” (FÁVERO, 2006, p. 23).

O Serviço Social no decorrer da sua trajetória, com intuito de atender as exigências postas aos assistentes sociais, bem como atender às requisições do Estado, buscaram construir seu aporte teórico e ampliar seus referenciais técnicos, se distanciando da Igreja, e assim, passaram a assumir correntes teóricas, face a ausência de um referencial crítico.

O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da vida social como uma profissão interventiva no âmbito da questão social, expressa pelas contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista.

O objeto do Serviço Social, no Brasil, tem, historicamente, sido delimitado em virtude das conjunturas políticas e sócio-econômicas do país, sempre tendo-se em vista as perspectivas teóricas e ideológicas orientadoras da intervenção profissional.

Assim, é que, no início do Serviço Social no Brasil, 1937, o objeto definido era o homem, mas um homem específico: o homem morador de favelas, pobre, analfabeto, desempregado, etc. Enfim, entendia-se que esse homem era incapaz, por sua própria natureza, de “ascender” socialmente. Daí que o objeto do Serviço Social era este homem, tendo por objetivo moldá-lo, integrá-lo, aos valores, moral e costumes defendidos pela filosofia neotomista.

De que forma pode-se compreender o comportamento do grupo no período de 1960 a 1980?

Uma

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