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Uma Analise Da Familia Conteporanea

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Por:   •  7/10/2013  •  2.781 Palavras (12 Páginas)  •  296 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESELVOLVIMENTO...............................................................................................4

2.1Conceitue tipos de família e descreva os vários arranjos existentes em nossa

sociedade;

2.2Destaque um dos arranjos de família existente na sociedade contemporânea e faça uma análise crítica sobre a mesma;

2.3Apresente os valores que fundamentam a família contemporânea.

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como propósito repensar as transformações e o processo de construção da família. Desde as últimas décadas se vive mudanças sociais importantes nos diversos contextos sociais: vive-se o regime de acumulação de capital flexível; vive-se a globalização em suas dimensões sócio-econômicos, culturais e tecnológicos

Tendo como base o mundo de hoje é possível dizer que mudanças avassaladoras e profundas de valores, de comportamentos e de identidades vêm acontecendo. Nessa perspectiva a complexidade da dinâmica familiar traduz-se de forma inquestionável na maneira com que seus membros interagem. Com todo esse aparato de diversidade, o amor, o afeto, enfim, os sentimentos passam a ser também um desafio tendo em vista que aprender a respeitar e a entender as diferenças, aprender a educar os filhos, dentro de suas limitações e dificuldades é algo que exige um esforço cada vez maior por parte de todos os membros da família contemporânea. Por tudo isso os novos arranjos familiares trazem consigo novos processos de adaptação.

Esta nova noção de família visa torná-la responsável pela socialização e pela transmissão de valores, de crenças e de costumes aos seus integrantes. Assim, a família é não somente uma instituição de origem biológica encarregada de transformar um organismo biológico em ser humano , mas também uma construção social, um espaço indispensável para a garantia da sobrevivência, de desenvolvimento e de proteção integral dos filhos e de seus demais membros independente do arranjo familiar ou da forma como se estruturam.

Partindo desse conteúdo analítico, o presente estudo almeja propor uma breve reflexão, acerca das transformações socioeconômicas e culturais, sobre a família, tendo como base as mudanças proporcionadas principalmente pós-advento do capitalismo

Entendemos por família, os membros com relação consanguínea ou afim que residem em uma mesma residência. A família é considerada um dos principais agentes da socialização e da reprodução de valores e padrões culturais dos indivíduos, já que neste espaço se tecem relações que envolvem posições etárias, posições sexuais, produtoras e reprodutoras das representações sociais, que justificam e orientam diversas práticas familiares e sociais.

2 “UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA”

A família nuclear possui hoje novas características sendo que parte considerável destas famílias possui além do pai, mãe e filhos, atualmente acolhem também netos. Estes estão diretamente ligados à gravidez precoce, que tem levado diversos a assumirem a paternidade e maternidade sem assumirem a união formal ou constituírem nova família.

As inúmeras mudanças sociais pelas quais passamos nos levam a repensar a família, o seu lugar e sua importância da sociedade atual.

Parecem-me que a humanidade está ficando cansada desse modelo da sociedade/mercadoria, dessas racionalidades capitalistas, tanto do capitalismo selvagem como do neoliberal. E das relações sociais desumanas que traz consigo. Movimentos de protesto, mal-estar e violência por toda parte, e mesmo as tentativas pós-modernas soam como um fim de época, ou como exaustão de um paradigma.

Os aspectos “objetivos” da convivência familiar cedem espaços a aspectos “subjetivos”, por definição mais instáveis e flutuantes, decorrentes do dinamismo que as relações familiares assumem no mundo moderno. Verifica-se uma des-institucionalização da família, no sentido de considerá-la como uma realidade privada, relevante apenas para o percurso existencial dos próprios membros. Prevalece a legitimação da família como grupo social expressivo de afetos, emoções e sentimentos, diminuindo o seu significado público. Reduz-se, assim a importância da família como instituição, assentada na dimensão jurídica dos vínculos familiares.

Indícios das profundas mudanças na concepção da família encontram-se no perfil demográfico da população brasileira, com o aumento das separações e dos divórcios, o adiantamento do casamento entre jovens a redução significativa da nupcial idade, o incremento do número familiar reconstituídas, das uniões de fato, das famílias monoparentais e das chefiadas por mulheres. As tarefas educacionais e de socialização são cada vez mais compartilhadas com outras agências, públicas ou privadas. As mudanças são de tal magnitude e influenciaram de tal maneira a família que esta parecia desaparecer. Esta tendência parece confirmar a precisão de Cooper que anunciava “a morte da família”.

Muitos fatores externos à família entram em jogo para redefinir os valores e os critérios, os modelos de comportamento de cada membro. Influência significativa e exercida pela escola, pelo ambiente de trabalho, por outras instâncias formativas como associações e comunidades religiosas

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