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Uma Análise Da Família Conteporânea

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Por:   •  15/4/2013  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  756 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho visa aprofundar os conhecimentos na questão dos tipos de famílias que foram formados de acordo com as mudanças ocorridas na sociedade, dando ênfase ao modelo de família monoparental, que teve um grande crescimento, mostrando assim a grande luta da mulher chefe de família.

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

A concepção de família foi com o decorrer dos anos modificado, devido ao modo de produção industrial (capitalista) que trouxe alterações em relação ao espaço público e privado e em relação à organização familiar. Do século XIX ao XX, a rua passava a ser vista como ambiente público, de trabalho e da indústria, local onde se desempenhavam negócios com objetivos comerciais. A casa que antes abrigava o trabalho dos que nela moravam, agora se transforma em local de convivência privada, um refúgio para a família nuclear frente às mudanças sociais, políticas e econômicas que estavam acontecendo, mas cada vez mais através de conquistas e o espaço da rua cada vez mais pertencente ao Estado e ao trabalho, o que fez com que a família se voltasse mais e mais para si.

A família que antes se unia com objetivos políticos passa então a basear seus laços e alianças em sentimentos como amor, paixão e desejo. Há ainda uma grande alteração no valor atribuído às suas crianças, antes vista como pequenos adultos sem grande valor por conta das altas taxas de natalidade e mortalidade. Com o desenvolvimento de uma concepção de infância tornaram-se o centro da família, que passa a ter como peculiares a troca afetiva entre os parceiros e o amor entre pais e filhos. Nesse sentido, como diria Mizhari “... o cuidado infantil torna-se um dos organizadores do sentimento moderno de família” (Mizhari, 2004, p.30).

O conflito na família começa a incidir quando esta se vê sobrecarregada e amedrontada de sua capacidade para suprir todas as demandas impostas, pois cabia à família abrigar, amar, tranqüilizar, mas também preparar para o trabalho e para a vida e manter a consonância, ou seja, cabia à família tarefas muito difíceis de serem realizadas. Essa crise passou por diversos estágios, mais em nenhum momento a família deixou de ser importante para a socialização do sujeito e para o seu desenvolvimento.

Com as mudanças, foram se formando vários tipos de família, fazendo com que o modelo de família nuclear deixasse de ser o único modelo de família para a sociedade.

Embora o modelo de família nuclear burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, não podemos considerá-la como o único modelo familiar.O surgimento de novos arranjos familiares nos leva à conclusão de que o modelo de família nuclear burguesa encontra-se em crise. (LARSCH, 1991).

As novas configurações familiares que se formaram são: famílias mono parentais, que se formam decorrente de divorcio ou separações, onde um dos pais assume o cuidado dos filhos e o outro não é ativo na parentalidade, ou famílias onde um dos pais é viúvo ou solteiro. Existem também as uniões consensuais, onde os casais preferem morar juntos, sem formalizar sua união ou preferem morar em casas separadas, os principais a usarem esse tipo de união são divorciados, viúvos que procuram desta forma evitar conflitos existentes nas famílias constituídas.

Casais sem filhos por opção: que são indivíduos que priorizam sua vontade de satisfação pessoal, às vezes são casais que possuem uma relação conjugal fusional. Contrapondo-se a esse tipo de família existe também a família por associação que é composta por amigos que formam uma rede de “parentesco” baseada na amizade.

Famílias reconstituídas: são formadas por casais que trazem filhos de outros casamentos.

Famílias unipessoais: denominação atual para aquelas pessoas, que optam por um espaço físico individual, onde não precisem necessariamente fazer trocas emocionais vindas de um convívio compartilhado.

“A situação atual obriga a uma analise da realidade das famílias no mundo moderno, sem estigmatizar nem julgar,já que existe uma crise do modelo tradicional de família, mais do que uma “crise da família” (Rios Gonzalez, 2004).

A Família Monoparental é aquela formada pelos filhos e apenas um dos genitores, ou seja, o pai ou a mãe. Estudos tem chamado a atenção para a gravidade destas famílias na reprodução de algumas dificuldades para os indivíduos que participam dela. É que muitas das famílias monoparentais são liderada pelas mulheres e em geral mulheres de classes sociais mais baixas sem acesso aos recursos legais que poderiam obrigar o pai a assumir as responsabilidades na criação dos filhos. Some-se a isto o fato de no Brasil a remuneração do trabalho das mulheres serem menor do que o dos homens.

No Brasil é a partir dos

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