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Ética e compromisso social

Por:   •  22/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.392 Palavras (6 Páginas)  •  365 Visualizações

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SUMÁRIO

2- OBJETIVO        02

3- INTRODUÇÃO        03

4- MOTIVAÇÃO        04

5- PROJETO        05

6- CONCLUSÃO        07

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        08

                         

2. OBJETIVO

Apresentar o conceito sobre o exagero da imagem visual, sua importância, qualidade e características, tendo em vista os padrões estéticos atuais, no qual a manipulação digital se tornou a base da construção do padrão vigente.

                                                                                                                 

  1. INTRODUÇÃO

A indústria midiática vigente nos bombardeia com informações, produtos e imagens dos mais diversos, cada uma delas com o intuito provocar e atrair os consumidores deste conteúdo. O presente projeto atenta para o quesito imagem sem se desvincular dos dois primeiros itens.

No Design Gráfico, mais especificamente na área de tratamento de imagem, nos deparamos com uma infinidade de distorções da realidade, o que nos faz refletir até onde podemos ir. Certo que não existe trabalho gráfico sem edição, algumas vezes simples, em outras perdendo completamente a essência da modelo ou mesmo do lugar. A cultura da edição exagerada está em vigor, e é acessível a qualquer pessoa, junto com os filtros disponíveis em aplicativos presentes nos “smartphones”. Essa realidade também se estende aos vídeos, que passam por tratamentos tão ferrenhos quanto os da imagem impressa. Neste norte algumas propagandas nos vendem a ideia da beleza natural sem citar que as imagens ali exibidas passam por processos de edição, criando um ideal de beleza inalcançável. Isso é o mote questionador deste projeto.

Nossa proposta vai de encontro a este conceito de beleza imposto pela comunicação de massa, este que vem se deturpando e criando valores estéticos que se distanciam do orgânico. Neste prisma visamos questionar quais os limites para a intervenção gráfica na imagem de modelos, celebridades e mesmo do cidadão comum, e propor a valorização da beleza independente de retoques através da disseminação de uma “hashtag” a ser veiculada nas postagens fotográficas em redes sociais e divulgada em mídias de massa.

4. MOTIVACÃO

De acordo com Umberto Eco, ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo, enquanto o feio pouco foi pauta de alguma dessas expressões. O ideal de beleza com norte na perfeição remete ao mundo clássico, principalmente quando atentamos as produções artísticas e documentais da Grécia antiga.

Nos dias de hoje não é diferente. Nunca o ditado “as aparências enganam” foi tão bem interpretado, a bela modelo da capa de revista, ou mesmo a atriz do filme não são imagens verossímeis. O longo pescoço, a pele perfeita, o cabelo impecável nada mais é do que uma imagem muito bem trabalhada.

Para Meurer e Gesser (2008) as novas formas de subjetivação na atualidade estão cada vez mais pautadas com os modelos idealizados de corporeidade. Corpos obesos, que um dia foi inspiração das obras de arte, como por exemplo, Rubens, Giotto, e Picasso são hoje bombardeados pelo contexto sociocultural e pela biomedicina, visto que a obesidade começa a ser conhecida como uma doença que prejudica o sistema cardiovascular. O culto à pessoa magra e a rejeição dos corpos fora dos padrões dominantes se engajam aos discursos atuais de disciplinamento e controle dos corpos femininos e masculinos como forma de reafirmar as relações de poder.

Ou seja, busca-se alcançar um padrão estético com o intuito de nos tornarmos mais desejados, influentes e felizes. Porém temos como inspiração, homens e mulheres criados ou modificados por programas de computador.  Ao que questionamos até que ponto o profissional de Design deve ir, propondo que ao tratar a imagem a mídia tenha em mente o respeito para com os profissionais e a sociedade bem como o bom senso de se trabalhar com belezas possíveis, e não anomalias estéticas.

Indo de encontro a esta vigência, algumas marcas e revistas trabalham com campanhas em que o foco é a valorização da beleza real, sem retoques. A exemplo disso temos a Dove que a mais de dez anos além de veicular campanhas publicitárias com foco na beleza natural, ainda pratica projetos de cuidado com a autoestima de jovens adolescentes. Uma outra iniciativa que vale ser citada a da revista Verily, esta que tem como missão inspirar as mulheres a serem a melhor versão delas mesmas, decidiu adotar a política do não uso do photoshop em suas modelos.

Movidos pelo questionamento aos limites da manipulação de imagem na área do design, bem como por enxergar a necessidade de conscientizar as pessoas e as mídias de que é necessário adotar padrões de beleza menos extremos e mais próximos do alcançável, criamos o presente projeto.

  1.  PROJETO

Pensar que podemos chegar ao ideal de beleza vigente é uma ilusão. Porque o real não pode ser ou não é belo?

Tendo em vista os padrões estéticos atuais, no qual a manipulação digital se tornou a base da construção do padrão vigente, e por base o código de ética do Designer Gráfico que pontua em seu artigo quarto que “O Designer Gráfico terá sempre em vista a honestidade, a perfeição e o respeito à legislação vigente e resguardará os interesses dos clientes e empregados, sem prejuízo de sua dignidade profissional e dos interesses maiores da sociedade”, pensamos esta campanha.

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