A Língua Brasileira de Sinais
Por: Carla Santo • 16/6/2025 • Trabalho acadêmico • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 4 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE
BRUNO DE SOUZA CARVALHO SANTOS
AVA2- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
Bruno de Souza Carvalho Santos
AVA2- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
Trabalho de avaliação da disciplina Lingua Brasileira de Sinais (Libras) do Curso de Graduação em Analise e Desenvolvimento de Sistemas, do Centro Universitário Jorge Amado.
Orientador(a): Prof.ª Joelma Cerqueira de Oliveira.
[pic 2][pic 3]SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 4
- DESENVOLVIMENTO 5
- REFERÊNCIAS 7
- INTRODUÇÃO
A LIBRAS E SUAS ESPECIFICIDADES SOCIAIS
Para a maioria dos ouvintes, a surdez representa uma perda da comunicação, um protótipo de autoexclusão, de solidão, de silêncio, de obscuridade e de isolamento. Em nome dessa representação, praticaram e praticam as mais inconcebíveis formas de controle de seus corpos, mentes e linguagem. Entre os controles mais significativos, pode-se mencionar: a violenta obsessão para fazê-los falar; o localizar na oralidade, que é o eixo essencial e único de todo projeto pedagógico; a tendência a preparar esses sujeitos como mão de obra barata; a experiência biônica em seus cérebros; a formação paramédica e pseudorreligiosa dos professores; a proibição de sua língua. [...]. (SKLIAR, 1997, p. 31). Agrega-se a esse contexto, que a Libras é uma língua de modalidade visual-espacial, o que leva muitos ouvintes a considerá-la como uma língua inferior.
Pensando na Libras como um instrumento de aproximação entre as culturas surdas e ouvintes. Leia a situação problematizadora e redija um texto que ressalve a importância do reconhecimento, pela sociedade, da Libras como língua materna das pessoas surdas, bem como a expressão facial como facilitadora nas situações comunicativas, indicando duas expressões faciais inseridas no laboratório virtual, para exemplificar suas reflexões.
- DESENVOLVIMENTO
A IMPORTÂNCIA DO RECONHECIMENTO DA LIBRAS COMO LÍNGUA MATERNA DAS PESSOAS SURDAS
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) não é apenas um meio de comunicação para a comunidade surda, mas a base de sua identidade cultural e social. Historicamente, a comunidade surda enfrentou diversos problemas, desde o preconceito exacerbado pela sociedade, que reconhecia apenas o oralismo como única forma válida de comunicação. Essa abordagem fez com que os surdos fossem limitados e privados por muitos anos, atrasando o desenvolvimento de uma linguagem de sinais.
No Brasil, a partir de 24 de abril de 2002, a promulgação da Lei nº 10.436/2002 garantiu os direitos linguísticos das pessoas surdas, reconhecendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de comunicação e expressão oficial.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) desempenha um papel fundamental na comunicação da comunidade surda, e sua estrutura é dividida em cinco parâmetros específicos que garantem a riqueza e funcionalidade desta língua. O primeiro parâmetro é a configuração das mãos, que se refere à forma que as mãos assumem durante a produção do sinal. O segundo parâmetro é o movimento, que representa o deslocamento das mãos dentro do espaço, podendo variar de simples a movimentos extremamente complexos. O terceiro é o ponto de articulação, que define a área onde o sinal é realizado, podendo ser em partes específicas do corpo, como em frente ao peito, ou no espaço neutro à frente do corpo. Em resumo, o aspecto espacial da Libras é fundamental, pois a localização pode alterar o significado da palavra.
O quarto parâmetro é a orientação das mãos, relacionada à direção para a qual as palmas e os dedos estão voltados durante a execução do sinal. A depender da execução, isso pode alterar ou modificar o significado das palavras. Por fim, o quinto parâmetro é a expressão facial e corporal, que complementa a comunicação. É essencial para transmitir sentimentos e intensificar significados. A expressão facial contribui para transmitir a profundidade da mensagem, tornando-a muito mais clara. Alguns exemplos são as expressões de felicidade e tristeza, que são evidentes durante a comunicação. Podemos citar também expressões de surpresa ou nojo.
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