A Desigualdade de gênero

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

        DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

No decorrer das aulas da disciplina de Metodologia foi pensado possíveis problemas a serem levantados com enfoque com assunto que envolvesse o âmbito educacional que um dos problemas identificados é em relação ao desrespeito à identidade da mulher. Esse tema foi levantado devido à necessidade de ser melhor conversado nas escolas. É nítido que o fator de culpa em grande parte dos casos são direcionados a mulher, sendo que os atos e pensamentos insanos de mentes perturbadas que vivem na sociedade são raramente avaliados, fazendo assim com que o grande vilão ainda seja suas vestimentas.

 De acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, (IPEA,2014) cuja pesquisa foi intitulada “Tolerância social à violência contra as mulheres” os entrevistados foram questionados se concordavam ou não com frases sobre o tema. Nada menos que 65% concordaram que a mulher que usa roupa que mostra o corpo merece ser atacada, sendo que 42,7% concordaram totalmente, e 22,4%, parcialmente. Em relação à frase "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros", 35,3% disseram estar totalmente de acordo e 23,2% afirmaram concordar parcialmente (IPEA, 2014)

Assim, o intuito desta pesquisa será a de saber se os alunos discutem sobre o  tema e como ele se portam e  pensam quando se trata do desrespeito as mulheres.

OBJETIVO GERAL

• Ressaltar a importância sobre debater sobre a igualdade e o respeito da mulher na sociedade;

• Lembrar a importância de discutir com a comunidade escolar a desigualdade de Gênero;
• Sensibilizar alunos  sobre o tema proposto;
• Ressaltar a importância do papel da mulher na sociedade atual.

JUSTIFICATIVA

 O desrespeito contra a mulher não é algo distante do nosso dia a dia diante de tudo isso devemos parar para pensar de onde vem essa cultura da superioridade masculina e porque isso só cresce ao invés de diminuir. Como podemos lidar com esse problema? Levando em consideração a criação e a formação do caráter e moral do ser humano, que parte do que foi experimentado na infância, podemos dizer que esse tipo de discussão deveria vir de sua base formativa (família e colégio), mas infelizmente podemos notar que isso não acontece, na maioria das vezes as crianças aprendem o errado ainda na família e também percebemos um certo descaso por parte das escolas que não elaboram formas de abordagem e ensino sobre esse assunto fazendo com que as crianças e adolescentes não tenham momentos de discussão e reflexão sobre  tal.

De acordo com a revista Times, um estudo com quase 2 mil crianças descobriu que 56% das meninas e 40% dos meninos sofreram assédio sexual em algum momento no ano letivo anterior. 46% das garotas e 22% dos meninos relataram “indesejáveis comentários sexuais, gestos ou piadas”, enquanto 13% das meninas e 3% dos meninos mencionaram terem sido tocados contra sua vontade. Portanto, o não investimento das escolas e do governo nessa educação acaba contribuindo para as estatísticas do desrespeito e da desigualdade de gênero (IPEA, 2014).

A Organização das Nações Unidas - ONU recentemente divulgou em seu site um alerta sobre o custo da violência contra as mulheres no Mundo. Conforme a representante da ONU Gasman (2017) aponta:

A violência contra as mulheres é uma manifestação perversa fruto da discriminação e da desigualdade de gênero. Para além das consequências humanas imensuráveis que ela traz, tal violência impacta em elevados custos para os serviços de atendimento -incluindo a saúde, a segurança e a justiça. Investir na prevenção e na erradicação da violência contra as mulheres e meninas é muito menos custoso do que tem nos custado a falta de ação.

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