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A Existência Precede A Essência

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Por:   •  21/9/2014  •  772 Palavras (4 Páginas)  •  488 Visualizações

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Jean-Paul Charles Aymard Sartre foi um filósofo francês que tornou-se ainda mais conhecido após a sua obra sobre a teoria existencialista: O Ser e o Nada. O objetivo deste trabalho é explorar a frase em que Sartre afirma: “A existência precede a essência”.

Quando Sartre diz que “A existência precede a essência”, o mesmo deseja enfatizar que nós fazemos a nossa existência, ou seja, o ser humano possui total responsabilidade por seu destino. Isto porque o indivíduo se constrói a partir da existência. Sartre ainda afirma que o ser humano é pessoa, sentimento, consciência, angústia, possibilidade, liberdade e escolha. A consciência do homem está atrelada a atitude e a partir de uma atividade humana, este captará e doará significado às coisas. Toda consciência é irrefletida, porém, quando a consciência coloca o “Eu” como objeto da consciência, esta é reflexiva e toda reflexão só pode ter sentido após a experiência.

A incerteza sempre estará presente no sujeito e esta será a sua angústia na busca de identidade, de sentido para a vida. A própria instabilidade gera a angústia.

O existencialismo acredita no potencial do outro. Não importa o que fazem de mim, mas o que eu faço do que fazem de mim.

O homem é um ser de possibilidades. Logo, não somos condenados a ser o que somos. Há no ser humano um espaço vazio que só pode ser preenchido por cada um. A todo instante o sujeito é conduzido a tomar atitudes, a escolher e construir a existência com as decisões tomadas. O ser humano não é destinado por deuses, pelo Sagrado ou pela natureza, mas por si próprio. A existência se dá no campo das possibilidades, das escolhas, da liberdade (sentido de invenção). A maioria das escolhas são passionais e afetivas e, por isso, o homem será o que fizer de si mesmo.

Não é possível precisar a atitude de um indivíduo antes que a ação ocorra não se pode conhecer um sujeito antes que ele seja, antes que ele exista, antes de uma situação concreta. Prever como será a reação de uma pessoa mediante uma situação é impossível, não há uma precisão de como o mesmo reagirá, não há conhecimento de causa, pois o homem não é uma máquina respondente, mas uma pessoa, ou seja, um ser de liberdade, de relações, de totalidade e possibilidades. A mudança só é possível quando o homem assume a responsabilidade por seus atos.

O ser humano possui liberdade pelo fato de poder fazer as suas próprias escolhas, porém, de acordo com o senso comum, ser livre é fazer o que quiser sem ter que dar satisfações. Já em termos existencialistas, a liberdade não existe sem a presença de limites. Ou seja, a liberdade é situacional, de acordo com um contexto social, familiar, cultural, ambiental.

Uma das características mais marcantes do ser humano dá-se ao fato de deparar-se a todo instante com as escolhas e, até mesmo o fato de não escolher, consiste em sua escolha para tal situação.

A essência refere-se a construção do ser de cada indivíduo e, a partir da existência, é possível construir o ser. De acordo com a vivência, define-se a própria existência. Logo, a vivência constrói o ser. As escolhas são feitas a partir das experiências. Todo homem possui um desejo, mas é o que se faz deste desejo que cada um colhe o que interpreta deste desejo.

Há dois tipos de existencialismos: o cristão,

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